A equipe de advogados paraguaios que defende Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis afirmou à Folha de S.Paulo que a decisão da Justiça do Paraguai de decretar a prisão preventiva da dupla neste sábado (7) foi “arbitrária”.
“[A Justiça] não levou em consideração que ele não sabia que estava cometendo um delito, porque não entendeu que lhe deram documentos falsos, ele é tonto”, disse à reportagem o advogado Adolfo Marín.
Indagado pela reportagem, então, se a apelação que será feita incluiria um teste psiquiátrico, recebeu a resposta: “você está tomando muito literalmente o que eu disse”.
Marín também afirmou que a juíza não teve consideração pelo fato de que “Ronaldinho é pai e em vez de estar com seu filho, que faz aniversário hoje, está dando declarações, dizendo a verdade, à Justiça paraguaia”.
Outro advogado, Hector Cáceres, disse que haverá uma reunião para que a defesa defina os próximos passos, mas que insistirão na linha de que “Ronaldinho fez de tudo para colaborar e merece ter o benefício da prisão domiciliar”.
Ronaldinho soltou algumas lágrimas ao sair da sala de interrogações. Algemado e escoltado por policiais, tropeçou nos tripés dos fotógrafos e câmaras, no curto corredor que teve de atravessar. Depois, entrou no veículo que o levou de volta à prisão, em Assunção.