Nas férias do juiz Sergio Moro, fica em seu lugar, à frente da Operação Lava Jato, vai ficar a juíza Gabriela Hardt. Formada pela Universidade Federal do Paraná, ela fica no comando da 13ª Vara Federal de Curitiba até 20 de janeiro. Segundo o colunistas Josias de Souzo, de Uol, Gabriela é admiradora de Moro e considera que ele tem potencial inclusive para chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em outubro de 2014, ela compartilhou nas redes sociais uma nota de associações de juízes em defesa da Lava Jato. Na época, acrescentou seu comentário: “Compartilho abaixo a nota (…) para ciência dos amigos e em homenagem ao juiz federal Sergio Moro, cuja retidão e dedicação me inspiram diariamente na atividade judicante. Nosso país terá muito a ganhar se ele um dia vier a integrar nossa Corte Suprema”. Réu da Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que admitiu verbas de origens escusas nos cofres do partido, foi autorizado por Moro a deixar a cadeia desde que pagasse fiança de R$ 1 milhão. “É um problema da cultura política nacional, doutor Moro. Eu não estou aqui para mentir para ninguém. Estou aqui para ajustar alguma dívida que eu tenha, minha disposição aqui é essa”, disse Ferreira em depoimento. Os advogados recorreram e afirmaram que Ferreira não tem o dinheiro da fiança, pedindo reconsideração. Moro indeferiu. A defesa refez o pedido – dessa vez, ele foi para as mãos de Gabriela Hardt, que manteve a negativa. Ela sugeriu que Ferreira ofereça um imóvel como caução para assegurar o pagamento. Nas horas vagas, Gabriela gosta de nadar e compete em maratonas marítimas.