A saída do procurador Deltan Dallagnol, da coordenação da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) do Paraná, não alterou os planos do procurador-geral da República, Augusto Aras. O titular da PGR estuda fazer mudanças na estrutura da força-tarefa.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, uma delas é a redistribuição das equipes de trabalho, com a criação de novos ofícios. Para Aras, esse formato evitaria o surgimento de novos “heróis”, dando mais institucionalidade ao trabalho dos procuradores. O impasse é a necessidade de aprovação do Conselho Superior do Ministério Público (CNMP), onde o procurador-geral não tem apoio da maioria.
A segunda hipótese seria o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que é formado por cinco procuradores, assumir a liderança da Lava Jato. Já a terceira possibilidade avaliada seria centrar as forças-tarefa de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro sob uma mesma coordenação, a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (Unac).