Senadores da Rede, do PT e do PSOL protocolaram nesta quarta-feira (19) o pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). O pedido se baseia nas denúncias de lavagem de dinheiro, corrupção e associação com milícia.
O presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (DEM-MT), que recebeu o pedido, tem cinco dias úteis para decidir se aceita ou não. O democrata também pode solicitar parecer à Advocacia Geral do Senado, segundo as regras previstas no Regimento Interno da Casa.
“Não fazemos uma representação de bom grado. Fazemos porque é imperiosa, porque os fatos são gravíssimos. Não podemos admitir. É incompatível com o exercício do mandato parlamentar os crimes aqui assinalados”, declarou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Minoria.
A assessoria do senador Flávio Bolsonaro disse que ele já se manifestou contrário ao pedido em suas redes sociais. Do que foi observado pela redação do bahia.ba, o senador compartilhou em seu perfil no Instagram uma publicação na qual diz: “Essa representação dos defensores de bandido condenado em 2ª instância (PT/PSOL/REDE) não serve nem para limpar o furo (sic)”.