Ao menos dezenove servidores lotados na Presidência da República receberam indevidamente, em 2021, parcelas do Auxílio Emergencial. A informação foi obtida junto à Controladoria-Geral da União, por meio da Lei de Acesso à Informação.
De acordo com a publicação, há indícios de irregularidade porque esses funcionários solicitaram o benefício mesmo sem cumprir as condições necessárias. A medida provisória que estabeleceu os pré-requisitos, quem possui vínculo de emprego formal ativo não poderia receber o subsídio.
Segundo a auditoria, 2.737 servidores federais são suspeitos de receber o Auxílio Emergencial indevidamente. Esses funcionários foram contemplados com R$ 782 mil distribuídos em 3.976 parcelas.
O Auxílio Emergencial foi criado em 2020, por iniciativa do Congresso Nacional, para amenizar os impactos econômicos da pandemia de Covid-19 sobre a população desempregada ou de baixa renda. No início, as parcelas eram de R$ 600 mensais. Com o passar do tempo, o valor foi diminuindo.