O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, pela nona vez, o pedido de habeas corpus feito pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) – investigado por peculato e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O filho mais velho do presidente recorreu à corte após ter negativa junto à 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
O argumento da defesa é que ocorreu quebra de sigilo fiscal e bancário na comunicação feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificou movimentações “atípicas”. Os relatórios de inteligência deliberaram a primeira fase das investigações, que apuram transações realizadas na época em que Flávio era deputado estadual.
A primeira movimentação considerada atípica foi de R$ 1,2 milhão, feita por Fabrício Queiroz. Depois, em outro relatório, o senador fez 48 depósitos de R$ 2 mil, ao longo de cinco dias, totalizando R$ 96 mil – em junho de 2017.
Segundo O Globo, o Ministério Público afirmou que “conforme muito bem esclarecido nas informações prestadas pelos órgãos ministeriais apontados como autoridade coautoras, não houve qualquer ilegalidade nas diligências realizadas”.