O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta sexta-feira (16) durante cerimônia de assinatura de anúncio do decreto de intenção na segurança do Estado que o Rio “tem pressa e urgência”. O governador afirmou que o Estado “só com as polícias civil e militar” não conseguiu deter “a guerra entre facções” criminosas, ainda mais com a participação de milícias. Pezão agradeceu o general Braga Neto, que será o responsável pela intervenção no Estado, e disse que ele sempre se “mostrou um parceiro”. Pezão também citou o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, que foi afastado de seu cargo nesta sexta-feira, em consequência da intervenção federal que será decretada ainda nesta sexta na área de segurança pública fluminense, e disse que a intervenção foi necessária. “Estamos vivendo momento extremo e precisamos muito dessa intervenção”, destacou. O governador afirmou ainda que o Estado é cortado por rodovias federais e que se não houvesse essa integração é impossível combater a entrada de armas e drogas no Estado. “Espero que a gente consiga vencer a criminalidade e a bandidagem no Rio”, disse o governador.