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Genes de elefantes podem auxiliar na prevenção ao câncer, diz estudo

20 julho 2022 | 0:29

Foto: Unsplash

Genes de elefantes podem ser um importante ferramenta contra o câncer, segundo um estudo realizado por cientistas de sete universidades, entre elas as de Oxford e Edimburgo, no Reino Unido, que utilizou modelagem bioinformática para analisar a proteína codificada pelo gene p53, conhecida por ajudar na prevenção da doença. 

A pesquisa mostra que esses animais possuem uma mortalidade de menos de 5% por câncer contra 25% dos humanos, apesar de serem muito maiores e viverem mais ou menos a mesma quantidade de anos.

O professor de Biologia de Oxford e co-autor do estudo, Fritz Vollrath, ressaltou a importância desse estudo. “Sua genética e fisiologia são impulsionadas pela história evolutiva, bem como pela ecologia, dieta e comportamento de hoje”, apontou.

Pesquisadores desenvolvem máscara facial que detecta Covid-19 em 90 minutos

4 julho 2021 | 20:00

O produto foi desenvolvido por engenheiros da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Foto: Divulgação/Felice Frankel/MIT News Office

Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e do Instituto Wyss de Engenharia, da Universidade de Harvard, desenvolveram uma máscara facial capaz de diagnosticar, em 90 minutos, se o usuário está contaminado com o coronavírus ou não.

Os pesquisadores do MIT e da Universidade de Harvard garantem que o resultado da máscara é tão eficaz quanto o do PCR, que atinge precisão de mais de 90% nos diagnósticos. O estudo foi publicado na revista Nature Biotechnology.

A máscara tem componentes liofilizados (desidratados) do sensor embutidos dentro do tecido da máscara, onde são circundados por um anel de elastômero de silicone. Eles podem então ser ativados pela adição de água (ou gotículas). E para isso, basta apertar um botão. Os resultados são exibidos dentro da máscara para privacidade do usuário.

A equipe trabalhou na tecnologia por anos. Quando a pandemia de Covid-19 atingiu países em todo o mundo, o projeto já estava na fase final, então eles decidiram usar a tecnologia para criar um diagnóstico para o vírus SARS-CoV-2.

Os envolvidos na pesquisa afirmam que a vantagem de testar pela máscara é que o processo é menos invasivo e mais barato. O projeto contou com financiamento do governo dos Estados Unidos e da Johnson & Johnson.

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Empresas se unem para montar fábrica de vacinas nacional

8 agosto 2020 | 0:17

Instalações, que possibilitarão a produção de 100 milhões de doses, serão doadas para a Fiocruz. Foto: Divulgamento

Empresas brasileiras e seus braços na área social anunciaram um trabalho conjunto na construção de uma fábrica para a produção de vacinas contra a Covid-19. O empreendimento terá capacidade instalada para processamento de 100 milhões de doses e será doado à Fiocruz.

Inicialmente será construído um laboratório para a realização dos testes pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). A estrutura será financiada pela Ambev, Americanas e Stone, além de
Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a Behring Family Foundation.

A vacina que será produzida na unidade é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca e testes sendo feitos também no Brasil. A unidade erguida e equipada pelas empresas vai receber até 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem), dentro de um acordo de encomenda tecnológica respaldado pelo governo.

Após os testes, a vacina submeterá seu dossiê de registro aos órgãos governamentais. A partir desse deferimento, as doses produzidas serão disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)/ Ministério da Saúde, para imunização da população de acordo com a sua estratégia.

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Anvisa aprova testes de duas vacinas da Pfizer e BioNTech

21 julho 2020 | 18:46

Estudo prevê inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas para covid-19 desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

As vacinas em estudo — BNT162b1 e BNT162b2 — são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica, conforme a agência.

O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa, de acordo com informações da Anvisa.

Resposta imunológica

Na segunda (20), a Pfizer e a BioNTech haviam relatado dados adicionais de sua vacina experimental contra o coronavírus, que mostraram ser segura e induziu resposta imunológica nos pacientes.

Os resultados se referiam a um teste feito na Alemanha com 60 voluntários saudáveis e foram divulgados após as companhias anunciarem neste mês dados de um teste em estágio inicial correspondente feito nos Estados Unidos.

Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, a agência havia autorizado o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19, e no dia 3 de julho foi aprovado o teste da vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

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Uso de radiação pode acelerar recuperação de pacientes com Covid-19, diz estudo

16 julho 2020 | 11:04

Foto: Divulgação

Um estudo de médicos da Emory University de Atlanta, nos Estados Unidos, mostra que a aplicação de pequena dose de radiação nos pulmões de pacientes com pneumonia causada pela Covid-19 pode ajudá-los a ter uma recuperação mais rápida. A pesquisa, no entanto, ainda precisa passar por revisão dos pares, procedimento usual na ciência antes da publicação de artigos. 

De acordo com o G1, o estudo envolveu 20 pacientes infectados. Destes, 10 receberam a radiação. Os dados foram comparados com os resultados de 10 outros pacientes de idade similar e que receberam os cuidados usuais, sem aplicação da técnica. Os resultados mostram que, com a radiação, a melhora significativa no quadro de saúde da pessoa infectada ocorreu em um tempo médio de três dias. No outro grupo, o período de recuperação saltou para 12 dias.  

Ainda segundo a publicação, a técnica apresentou outros efeitos em potencial, como menor média de tempo para a alta hospitalar (12 dias com radiação, 20 dias sem) e um risco mais baixo de precisar de ventilação mecânica (10% com radiação, 40% sem). Apesar dos resultados, não é possível descartar ainda a possibilidade de “sorte” no estudo. Os pesquisadores ponderam que ainda é cedo para afirmar que o tratamento é eficaz contra a Covid-19. 

“Radioterapia pode reduzir a inflamação dos pulmões de pacientes de Covid-19 e reduzir as citocinas que causam essas inflamações”, afirmou à Reuters o médico Mohammad Khan, um dos autores.

Pesquisadores da USP criam respirador 15 vezes mais barato

2 abril 2020 | 13:40

Protótipo ainda está em fase de desenvolvimento e testes. Foto: Divulgação

Por Letycia Bond

Uma equipe multidisciplinar da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo (Poli-USP), projetou um ventilador pulmonar emergencial de baixo custo que poderá servir para o atendimento de pacientes de Covid-19. Batizado de Inspire, o protótipo tem mais duas vantagens: pode ficar pronto em menos de duas horas e é feito de peças que encontradas no país, ou seja, não necessita de componentes importados.

Os respiradores disponíveis no mercado custam, em média, R$ 15 mil, enquanto o valor do Inspire é de R$ 1 mil, aproximadamente. O modelo desenvolvido pelos pesquisadores da Poli-USP foi registrado com uma licença open source, o que significa que qualquer pessoa interessada pode acessar o passo a passo de manufatura e fabricá-lo. A exigência é a de que se obtenha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O professor Marcelo Knorich Zuffo, da Poli-USP, ressalta que o protótipo foi concebido para ser usado “em uma eventual condição catastrófica”, causada pela falta de ventiladores pulmonares comerciais. “Nosso projeto é de um ventilador de emergência”, ressalta o acadêmico, que divide a coordenação do projeto com o docente Raúl Gonzalez Lima, especialista em engenharia biomédica.

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Cientistas descobrem célula que poderá tratar todos os tipos de câncer

21 janeiro 2020 | 13:56


‘Célula T’ suporta um receptor que age como um gancho, que se agarra à maioria dos cânceres ao mesmo tempo que ignora as células saudáveis. Foto: Divulgação

Um grupo de investigadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, encontrou um novo tipo da “Célula T” – responsável pela defesa do organismo contra ameaças desconhecidas, como vírus e bactérias – que poderá atacar e destruir a grande maioria dos tipos de câncer.

A descoberta foi publicada na revista científica Nature Immunology e ainda não foi testada em doentes. Contudo, os investigadores acreditam que, embora o trabalho ainda esteja em estágio inicial, a descoberta tem “enorme potencial”, diz a BBC.

Os cientistas encontraram uma célula no sangue das pessoas que pode avaliar se existe uma ameaça a ser eliminada. Essa nova célula imune suporta um receptor que age como um gancho, que se agarra à maioria dos cânceres ao mesmo tempo que ignora as células saudáveis.

Andrew Sewell, responsável pelo estudo, afirma que é “altamente incomum” encontrar uma célula com potencialidades terapêuticas assim tão vastas no combate ao câncer e que a descoberta aumenta a perspectiva de criar uma “terapia universal”.

“A nossa descoberta aumenta a perspectiva para os tratamentos contra o câncer. Esse tipo de célula pode ser capaz de destruir muitos tipos diferentes da doença. Antes, ninguém achava que isso fosse possível. Essa foi uma descoberta acidental, ninguém sabia que essa célula existia”, contou Sewell ao The Telegraph.

A equipe de investigadores descobriu que o novo tipo de célula T pode encontrar e matar grande diversidade de células cancerígenas, incluindo as presentes no câncer de pulmão, pele, sangue, mama, osso, próstata, ovário, rim e colo do útero.

Embora o processo como a célula ataca outras células ainda não seja compreendido, os cientistas acreditam que o receptor das células T interage com uma molécula, chamada MR1, que existe na superfície de todas as células do corpo humano.

“Somos os primeiros a descrever uma célula T que se encontra com a MR1 nas células cancerígenas. Isso nunca foi feito antes”, afirmou Gary Dolton, que participa da investigação, em entrevista à BBC.

Nasa anuncia descoberta de planeta do tamanho da Terra

7 janeiro 2020 | 15:53


Ele é chamado de “TOI 700 d” e está a 100 anos-luz de distância Foto: Divulgação

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou nessa segunda-feira (6) a descoberta de um planeta do tamanho da Terra, a orbitar uma estrela a uma distância que torna possível a existência de água, em área identificada como habitável. O planeta é chamado de “TOI 700 d” e está relativamente próximo da Terra, a 100 anos-luz de distância, informou a agência.

A descoberta foi feita pelo satélite Tess, “projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e a orbitar estrelas próximas”, explicou o diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa, Paul Hertz. Outros planetas semelhantes foram descobertos antes, principalmente pelo antigo telescópio espacial Kepler, mas este é o primeiro do Tess, lançado em 2018.

O Tess descobriu três planetas a orbitarem a estrela, denominados “TOI 700 b”, “c” e “d”. Somente o “d” está na chamada área habitável. É quase do tamanho da Terra (20% a mais), circula a estrela em 37 dias e recebe o correspondente a 86% da energia fornecida pelo Sol à Terra. Os pesquisadores geraram modelos baseados no tamanho e tipo da estrela, a fim de prever a composição da atmosfera e a temperatura da superfície.

Uma das simulações, segundo a Nasa, indica um planeta coberto por oceanos, com “uma atmosfera densa dominada por dióxido de carbono, semelhante à aparência de Marte quando jovem, de acordo com as suposições dos cientistas”. Uma face deste planeta está sempre voltada para a sua estrela, como é o caso da Lua com a Terra, um fenômeno chamado de rotação síncrona. Essa face estaria constantemente coberta de nuvens, de acordo com este modelo.

Outra simulação prevê uma versão da Terra sem oceanos, onde os ventos soprariam do lado oculto em direção à face iluminada. Vários astrônomos estão agora observando o planeta com outros instrumentos, tentando obter novos dados que possam corresponder a um dos modelos previstos pela Nasa.

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Anvisa aprova regulamentação, e remédios à base de maconha serão vendidos em farmácias

3 dezembro 2019 | 14:01

Decisão da agência não pode ser vetada, mas o governo ou o Congresso podem propor uma lei contrária à decisão.
Foto: Wikimedia Commons

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (3) a regulamentação do uso medicinal de maconha no país. Com isso, produtos feitos à base de cannabis sativa poderão ser vendidos em farmácia mediante apresentação de receita médica e estarão sujeitos à vigilância sanitária. A nova determinação entra em vigor 90 dias após a publicação da decisão no Diário Oficial da União.

O regulamento não permite que haja manipulação de qualquer produto derivado da planta, prevendo que a comercialização ocorrera exclusivamente em farmácias e drogarias sem manipulação. A decisão da Anvisa não pode ser vetada, mas o governo ou o Congresso podem propor uma lei contrária à decisão da agência.

Os medicamentos deverão seguir requisitos e padrões de qualidade, mas a norma deve ser revisada em até três anos já que o atual estágio científico do produto ainda é considerado inicial mundialmente – as empresas que atuarem no setor deverão manter suas pesquisas para comprovar eficácia e segurança dos produtos.

As regras para a prescrição do produto deverão variar de acordo com a concentração de THC (tetrahidrocanabinol). Em concentrações menores de 0,2%, o remédio deverá ser prescrito com numeração fornecida pela vigilância sanitária e exigirá renovação da receita em até 60 dias, ao passo que os produtos com concentrações acima de 0,2% só poderão ser prescritos a pacientes terminais ou que tenham se esgotado as alternativas terapêuticas.

Os fabricantes que optarem por importar o substrato da cannabis para fabricação do produto deverão realizar a importação da matéria-prima semielaborada, e não da planta ou parte dela. A permissão para o plantio de maconha para uso exclusivamente terapêutico no País foi negada pela agência.

Substâncias presentes na planta, como o canabidiol e o THC (tetrahidrocanabinol), podem ser usadas para tratamento de doenças como epilepsia, mal de Parkinson, esclerose múltipla, esquizofrenia, síndrome de Tourette, asma, glaucoma e dores crônicas.

Nasce o rim biônico para dizer adeus à máquina de hemodiálise

30 maio 2019 | 6:02

Foto: Divulgação

Cientistas dos Estados Unidos estão preparando um rim artificial para implantar em doentes renais. Ele funcionará segundo a pulsação do coração dos pacientes e os liberará das máquinas de hemodiálise.

O rim biônico está prestes a entrar na fase de teste humano. Ele combinará elementos eletrônicos e orgânicos e terá um tamanho similar aos órgãos cuja função assumirá.

Este avanço significará uma grande melhoria na qualidade de vida para as pessoas que dependem do dispositivo de hemodiálise externo para sobreviver. Na hemodiálise, o sangue do paciente flui através de um filtro que remove resíduos prejudiciais, minerais e líquidos desnecessários. Desta forma, o sangue é retornado ao corpo do paciente, ajudando a controlar a pressão arterial e mantendo o equilíbrio adequado das substâncias químicas, como o potássio e o sódio.

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