O atual secretário de Cultura do Rio de Janeiro, Marcelo Calero, será o secretário Nacional de Cultura do governo Temer. Apesar das críticas, o órgão chefiado por ele será subordinado ao Ministério da Educação, já que o presidente interino Michel Temer não recuou da decisão de extinguir a pasta da Cultura. Ele também não aceitou as ideias de transformar a secretaria da Cultura em órgão vinculado à Presidência da República ou à Casa Civil. Formado em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Calero começou a carreira jurídica numa empresa de telefonia móvel. Em 2013, ingressou na Prefeitura do Rio, onde trabalhou na assessoria internacional até presidir o Comitê Rio 450. Além de não voltar atrás na decisão de extinguir a pasta da Cultura, Temer não conseguiu colocar no cargo uma mulher, para atenuar as críticas de que sua equipe ministerial é composta apenas por homens. Até chegar ao nome de Marcelo Calero, o peemedebista enfrentou a negativa de sete mulheres convidadas para ocupar o posto. Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Daniela Mercury, Adriana Rattes, Cláudia Leitão, Eliane Costa e Bruna Lombardi teriam dito “não” ao presidente interino.