Pontos muito frequentados por conquistenses e demais turistas que residem na região Sudoeste, as badaladas cabanas ‘Tôa Tôa’ e ‘Axé Moi’, em Porto Seguro, terão que ser demolidas e desocupadas, cumprindo, segundo informações obtidas pela nossa reportagem, uma decisão judicial. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, as duas barracas foram construídas em área da união sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O objetivo das ações do MPF é proteger a Zona Costeira da região e interromper os danos ecológicos causados nessa faixa de praia do litoral baiano. Foi dado o prazo de dois anos – período já vencido – para os proprietários adequar as cabanas o que, segundo a justiça, não foi atendido.
O vice-prefeito de Porto Seguro, Beto Nascimento, informou que a derrubada das barracas de praia pode ser o fim de Porto Seguro, que oferece 43 mil vagas em hotéis, pousadas e outros tipos de acomodações para turistas. “Isso coloca em risco o turismo de Porto Seguro e vai destruir o ganha pão de milhares de pais e mães de família, colaboradores, ambulantes e fornecedores. Com a falta de turistas os hotéis também serão afetados, o desemprego irá aumentar e as consequências para Porto Seguro são as piores possíveis”, afirma o vice-prefeito Beto Nascimento que é proprietário do Complexo de Lazer Axé Moi. (*Cleodson Silva é de Janaúba, onde foi repórter e comunicador na Rádio Gorutubana AM e atualmente é animador de palco na cabana Barramares, em Porto Seguro-BA).