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5 razões pelas quais as crianças não gostam de estudar em casa

1 outubro 2017 | 7:20

Escola que desenvolveu método de neuroeducação para pequenos focarem na lição aponta soluções para garantir melhor desempenho. Foto: Divulgação

Parar de brincar para fazer a lição de casa é motivo de “chororô” para muitas crianças e um pesadelo para os pais. A preocupação é ainda maior quando o desempenho escolar não é dos melhores. Percebendo essa dificuldade, a Meu Dever de Casa (www.meudeverdecasa.com.br) foi criada para fazer com que a tarefa seja proveitosa.

“A criança tem de entrar no ritmo, como se fosse um esporte, com disciplina e autonomia e sem distração. Só assim essa atividade rotineira trará benefícios a curto e longo prazo”, diz Paulo Henrique Menezes, fundador da rede. Abaixo, ele identifica os cinco principais problemas na hora do dever de casa e dá dicas para ajudar a criançada neste processo:

  1. Distração
    Notificações do celular, TV, jogos e cheirinho de comida recém-saída do forno tiram o foco do estudante. “A oferta de distrações é muito grande. Há dezenas de canais de televisão, com filmes e desenhos a qualquer hora, além de aplicativos e redes sociais muito mais convidativos do que química ou gramática”, aponta Menezes. É preciso, então, deixar tudo isso de lado, longe, desligado e sem som ou alertas, para não desviar a atenção.
  2. O mesmo ambiente de sempre
    É difícil para a criança associar o lugar sempre relacionado à diversão a um espaço de estudos. Segundo Menezes, quando existe um problema, é preciso tirá-la do ambiente familiar, onde ela tem domínio, e criar um novo cenário. Ter um cantinho de estudos o mais isolado possível ou levar o pequeno a um espaço destinado a isso como uma biblioteca, por exemplo, são possíveis soluções.
  3. Pais cansados e despreparados
    Por mais que tenham boa vontade e conhecimentos e queiram ajudar os filhos na lição de casa, nem sempre os pais conseguem fazê-lo. “É comum eles chegarem cansados do trabalho, não lembrarem mais daquela matéria ou não terem paciência para ensinar”, diz Menezes. Apoio é fundamental, claro, mas exige preparo e disposição – revezar entre pai e mãe ou com outro responsável também ajuda.
  4. Não aprendem a aprender
    Mais do que decorar fórmulas ou frases, é primordial absorver o aprendizado. Apontar respostas não ajuda a criança neste processo. O indicado é fazer com que ela pense e encontre as soluções dos problemas por si só – procedimento que ela vai repetir na vida ao correr atrás dos seus objetivos. “Para treinar o pequeno a pensar, e é um treinamento mesmo, é essencial não dar as respostas de bandeja, mas sim apontar caminhos”, comenta Menezes.
  5. Faltam estímulos para o cérebro
    Parece complicado, mas é possível dar uma forcinha para que os neurotransmissores do cérebro realizem sinapses das informações de forma eficaz e permanente. A Meu Dever de Casa, por exemplo, prepara o ambiente com músicas em frequências específicas e aromas de alecrim com hortelã e capim limão para estimular os neurônios a armazenarem o conhecimento.

Em um espaço adequado e com as técnicas certas, o estudante tem melhor performance. “Com nosso método, baseado na neuroeducação, há melhoria do aprendizado de forma duradoura, para toda a vida”, conta o fundador da Meu Dever de Casa. A rede, que começou no Rio de Janeiro e hoje também está em Minas Gerais, entrou para o franchising para expandir a atuação em todo o Brasil – já são oito unidades.

Sobre a Meu Dever de Casa
A Escola de Apoio Meu Dever de Casa proporciona ao aluno técnicas de neuroeducação para otimizar o aprendizado, em um ambiente que estimula o sistema sensorial. Realiza um trabalho individualizado, com acompanhamento por profissionais da área educacional, e atende desde crianças alfabetizadas até idosos. Criada no final de 2014 pelo economista Paulo Henrique Menezes, a escola aderiu ao franchising em 2017 e tem oito unidades. www.meudeverdecasa.com.br

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