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STF decreta sigilo e impede acesso de Flávio Bolsonaro a depoimento de Paulo Marinho

26 maio 2020 | 9:25

Ministro Celso de Mello desautorizou por completo o pedido feito pelo senador para acompanhar testemunho. Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal decidiu decretar “regime de sigilo geral” no depoimento do empresário Paulo Marinho, no inquérito que apura interferência da família e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal (PF).

Com a decisão, que partiu do ministro Celso de Mello, o filho 01 do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), teve então negado seu pedido para acompanhar pessoalmente o depoimento, além de ter acesso à sua transcrição.

Na análise do magistrado, o inquérito policial, “em face de sua unilateralidade e consequente caráter inquisitivo, não permite que, nele, se instaure o regime de contraditório”. Por isso, segue ele, a lei “desautoriza, por completo”, o pedido feito pelo senador.

Um dos apoiadores mais próximos durante a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, o empresário Paulo Marinho, relatou em entrevista à Folha de S. Paulo que Flávio soube com antecedência da Operação Furna de Onça, deflagrada pela Polícia Federal em 14 de dezembro de 2018 e que tinha como alvo o seu assessor Fabrício Queiroz.

Ele diz ter ouvido de Flávio que a informação, repassada entre o primeiro e o segundo turno das eleições, fez com que a família Bolsonaro demitisse os dois assessores, o que ocorreu no dia 15 de outubro daquele ano.

Marinho relatou ainda que, segundo relato que ouviu de Flávio, o senador teria enviado emissários para falar com o delegado-informante. Um deles teria sido o coronel Miguel Braga Grillo, que trabalha até hoje no gabinete do senador. Ele também será ouvido nesta terça (26), em caráter sigiloso. Com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha.