A guarda do celular do ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, foi solicitada ao Supremo tribunal Federal (STF) e ao Ministério de Minas e Energia por senadores de Oposição, após notícias de que, durante conversas em um aplicativo de mensagens, o ex-presidente da estatal teria dito que o aparelho contém mensagens que podem incriminar o presidente do Brasil. Além disso, o grupo solicitou a preservação das mensagens trocadas entre Roberto e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ele fará um pedido ao Supremo para que faça busca e apreensão do celular corporativo de Roberto. “Vamos pedir também uma intimação para que Castello Branco preste depoimento e esclareça o que conversou com Bolsonaro que pode incriminá-lo”, falou o senador.
Após tomarem conhecimento das possíveis mensagens comprometedoras, os senadores Jean Paul Prates (PT-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Zenaide Maia (Pros-RN) pediram ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, requerimento de informação sobre o celular de Castello Branco, com cópias dos arquivos de mensagens dos aparelhos utilizados pelos presidentes da estatal desde 2019 e também dos arquivos de áudio do Conselho de Administração no mesmo período.