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Cédula de papel: Ministro da Defesa defende ‘votação paralela’

15 julho 2022 | 0:01

Foto: Reprodução

O general Paulo Sérgio Nogueira, Ministro da Defesa, apresentou, nesta quinta-feira (14),  uma proposta paralela de votação no pleito de outubro por meio do uso de cédulas de papel. A medida serviria, segundo ele, como proposta de teste para checar a apuração de urnas eletrônicas.

“A gente propõe uma pequena alteração no que está estabelecido, sendo coerente com a própria resolução do TSE”, afirmou o coronel. “Seriam escolhidas da mesma forma que a resolução estabelece, só que, em vez de levar essa urna para a sede do TRE, essa urna seria colocada em paralelo na sessão eleitoral, onde você teria os eleitores com a biometria, de forma tranquila. Então, o eleitor faria a sua votação e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para testar a urna”, ressaltou Nogueira. 

Na audiência pública que tratou da atuação das Forças Armadas na fiscalização do sistema eletrônico, e foi realizada pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC), o chefe das Forças Armadas, Marcelo Nogueira, falou que os servidores fariam a votação em cédulas de papel, que posteriormente seriam conferidas com o boletim de urna. O processo seria, de acordo com a sugestão, adequado à escolha aleatória de urnas. “Com as urnas escolhidas para o teste, modificaria-se pequenos procedimentos no que está estabelecido, mas trará um grau de certeza maior”, defende.

As recomendações das Forças Armadas vão de encontro com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao sistema eleitoral.

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