A Justiça de São Paulo negou o pedido de Suzane Von Richthofen para reduzir os tratamentos psiquiátrico e psicológico obrigatórios a que é submetida desde a progressão de sua prisão para o regime aberto. A condenada pela morte dos pais deixou o presídio em janeiro de 2023.
De acordo com a Folha de São Paulo, a decisão sobre o caso foi do juiz Carlos Henrique Scala de Almeida, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Foro de Bragança Paulista. A defesa de Suzane apresentou um recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para recorrer da decisão, mas o requerimento não foi analisado.
No pedido, feito pela Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista em junho, é argumentado que Suzane não tem “não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental”.
Desde que migrou para o regime aberto, Suzane foi determinada a ter consulta uma vez por semana com um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial e uma vez por mês com um psiquiatra.
Com a solicitação, a ex-detenta passaria a ir ao psicólogo uma vez por mês e só se consultaria com um psiquiatra uma vez a cada três meses. “A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico”, atesta a advogada de Suzane, Jaqueline Beatriz Domingues.