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STF encerra primeiro dia de interrogatórios dos réus da trama golpista ligada a Bolsonaro

10 junho 2025 | 0:00

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta segunda-feira (9) o primeiro dia de interrogatórios dos réus acusados de integrar o núcleo central da trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. As audiências são conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Durante cerca de seis horas de depoimentos, prestaram esclarecimentos à Justiça o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.

A sessão foi suspensa e será retomada na terça-feira (10), às 9h, com o depoimento do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier.

O que disse Mauro Cid

Primeiro a ser ouvido, Mauro Cid confirmou sua participação em uma reunião em que foi apresentado a Bolsonaro um documento com sugestões de golpe de Estado, incluindo estado de sítio e prisão de ministros do STF.

Cid também declarou que recebeu uma sacola de vinho com dinheiro do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, para repassar ao major Rafael de Oliveira, integrante do grupo conhecido como “kids-pretos”, espécie de tropa de elite do Exército.

Declaração de Ramagem

Já Alexandre Ramagem, que é deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, negou ter usado a Abin para monitorar ministros do STF e do TSE. Segundo ele, todas as ações da agência durante sua gestão seguiram os protocolos legais.

Próximos depoimentos

Ao todo, Alexandre de Moraes vai interrogar até sexta-feira (13) nove acusados de compor o “núcleo crucial da trama golpista” que teria como objetivo impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. Entre os nomes que ainda prestarão depoimento estão Jair Bolsonaro, Braga Netto e outros militares e assessores próximos do ex-presidente.