Aliados e integrantes da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) calculam que, se eleito ao Palácio do Planalto este ano, o petista poderá contar uma base de até 290 deputados federais.
Pelas projeções desses aliados, os sete partidos de esquerda que hoje compõe a coligação da chapa Lula-Alckmin (PT, PSB, PCdoB, PSOL, Solidariedade, PV e Rede) conseguirão eleger juntos 170 deputados.
Por essas mesmas contas, partidos de centro que poderão estar ao lado do ex-presidente num eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL) devem eleger outros 120 parlamentares na Câmara. Nesse grupo, aliados do ex-presidente incluem futuros deputados federais de partidos como PDT, PSD, MDB e até mesmo do União Brasil e do Republicanos.
Caso a previsão se concretize, Lula terá uma margem de aliados para ter alguma influência nas negociações para sucessão de Arthur Lira (PL-AL) na presidência da Câmara.
O quórum de 290 deputados, porém, ainda é insuficiente para aprovar mudanças na Constituição Federal. Para aprovar PECs, é necessário apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados.