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Armandinho lamenta ausência de Moraes Moreira e Pepeu: ‘Fomos limados das ruas’

4 março 2019 | 0:16

Foto: Divulgação

Armandinho fez duras críticas ao formato atual do Carnaval baiano e lamentou a ausência de grandes nomes da música do estado nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande).”Era pra gente sair 18h, passaram a gente pra trás porque a gente não tem lugar oficial no Carnaval. Botaram a gente pra sair 20h30, 21h. Não é o nosso horário. Eles tiraram o lugar oficial dos trios independentes, acabou com o Tapajós, não teve mais horário nobre, acabaram com os trios independentes que traziam pra cá Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu [Gomes]…”, reclamou neste domingo (3), pouco antes de se apresentar com seu trio no circuito Barra-Ondina, com saída marcada para 20h.

Segundo ele, isso ocorreu após a criação de blocos sem cordas com nomes que fazem sucesso atualmente, uma resposta ao movimento que cobrava o fim dos blocos de Carnaval em Salvador. “Isso se acabou porque os espaços da rua estão na mão de empresário. Empresário quer vender abadá, quer vender patrocínio? Contrata os artistas de nome que estão fazendo sucesso. O povo está indo atrás dos ídolos dele. Mas no Carnaval, tem que fazer como Pernambuco e Rio de Janeiro fazem: vender a cultura da gente. Rio de Janeiro é sambódromo, Pernambuco é frevo, é maracatu, e prevalece isso. Virou lei. Tem que fazer assim, não adianta fazer de outro jeito”, sugeriu.

“Estão tirando os espaços dos baianos, de quem realmente representa a nossa cultura, a nossa música. Porque os novos governantes nos anos 1990 deram poder aos empresários. O Axé cresceu, aquilo foi muito bonito, muito bacana, nós temos grandes artistas e isso não morre aí, isso continua. Tem gente nova vindo aí que quer esse espaço também. Mas nessa ocasião deram poder às ruas. Eu estou dizendo isso porque nós fomos limados da rua, até hoje não somos oficiais”, lamentou Armandinho, finalizando com um desejo: “Eu ainda espero e acredito que alguém vai mudar isso. Ainda não estão fazendo isso. Eu espero que os nossos governantes olhem para a nossa história e respeitem a nossa cultura”.

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