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Bahia: PCdoB não irá ‘priorizar’ alianças com PT em 2016, afirma presidente estadual

16 fevereiro 2016 | 7:13

por Alexandre Galvão. Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

por Alexandre Galvão. Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

Aliado de primeira hora do PT, o PCdoB tem deixado claro aos seus quadros que, em 2016, não terá “priorização de aliança” com o partido do governador Rui Costa e pode, até, se alinhar com o PSDB. De acordo com o presidente da legenda comunista, o deputado federal Daniel Almeida, a “relação de parceiro político e de um projeto na Bahia e no Brasil” está mantida, mas, com a perspectiva de candidaturas do partido em cidades importantes como Salvador, Vitória da Conquista e Camaçari, a “autonomia” da legenda mais antiga do Brasil deve pesar. “Somos partidos diferentes, que temos aspiração e temos disputa que, às vezes, combinam e às vezes, não”, descreveu o Almeida. Em Camaçari, atualmente reduto do PT no estado, o PCdoB pode ganhar o reforço do prefeito Ademar Delgado, que deixou o PT após inúmeros desentendimentos com a direção estadual. “O prefeito Ademar anunciou que saiu do PT. Ele hoje é um prefeito sem partido. E, depois disso, houve um contato dele dizendo que pretende se filiar a um partido da base e prefere o PCdoB. Estamos conversando”, informou o dirigente do PCdoB. A migração de Ademar pode desembocar num embate entre ele e o deputado federal Luiz Caetano (PT), que foi seu mentor político por muitos anos. Caetano declarou recentemente que quer “ver quem tem voto” na cidade e espera o embate. Em Salvador, a pré-candidata do partido, a deputada Alice Portugal, tem pregado que o PT mostre mais gratidão e a apoie para o pleito contra o prefeito ACM Neto (DEM). “Nós apoiamos o PT em Salvador nas últimas cinco eleições para prefeito e achamos que na relação política, como pessoal, tem que ter reciprocidade. Você se relaciona melhor com quem lhe respeita, lhe valoriza”, sugeriu Daniel. Apesar da firmeza, Daniel Almeida garante que o partido não irá “ficar chateado” se o PT fizer outra opção. “Não temos cobrança com o PT e nem vamos fazer pressão”, concluiu. Em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, o PCdoB quer “apresentar um projeto renovador” e encerrar os 20 anos de comando do PT no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia. Para isso, de acordo com o presidente da legenda, nem mesmo uma aliança com o PSDB está descartada. “O PSDB, se vier nos apoiar, será bem-vindo”, resumiu.

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