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Com atraso nos salários, professores de Aracatu admitem possibilidade de greve

8 janeiro 2020 | 15:07

Foto: Divulgação / APLB-BA

Depois de realizarem um protesto nessa terça-feira (07), os professores da rede municipal de Aracatu, no sudoeste baiano, admitem a possibilidade de entrar em greve antes mesmo do ano letivo de 2020 começar. Eles afirmam que os salários vêm sendo pagos com atraso desde o mês de julho e, até o momento, não receberam os valores referente a 1/ 3 férias.

“Além disso, muitos professores têm direito a um auxílio-transporte, que é pago de acordo com a quilometragem que o trabalhador percorre da sede para as instituições e esse valor de dezembro não foi pago”, denuncia a professora de História e vice-diretora da Regional Sudoeste da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Viviane Meira.

Em conversa com o site Bahia Notícias, ela afirma que, embora o auxílio não tenha sido pago, os professores não deixaram de trabalhar, cumprindo o calendário escolar até o último dia 15. No entanto, as aulas foram suspensas no dia 30 de novembro sob alegação de que a gestão municipal não tinha condições de arcar com os custos até o fim do período de aulas.

De acordo com o sindicato, os atrasos têm prejudicado 172 professores municipais e outros 97 servidores, que ocupam cargos como merendeiro, porteiro e zelador.

“É uma quantidade grande de funcionários que são concursados efetivos e isso aí fora os de contrato, que são feitos de forma irregular”, acusa a vice-diretora.

Diante desse quadro, os professores e servidores chegaram ao indicativo de greve, temerosos de que os pagamentos de janeiro também atrasem ou nem sejam efetivados — neste ano, os salários deverão ser reajustados em 12,84%. “Se eles já vêm tendo essa dificuldade de manter o pagamento da folha nos dias corretos, com o aumento provavelmente não vão pagar”, critica a professora.

Além de cobrar que a remuneração seja paga em dia, sempre até o quinto dia útil de cada mês, a categoria também cobra o ressarcimento do desconto do INSS nas férias, que era feito até 2018. Outra reivindicação se refere à escolha dos profissionais que ocupam os cargos de liderança nas escolas. O sindicato quer que a prefeitura exija o tempo mínimo de dois anos de experiência em sala de aula e curso de Pedagogia para que o servidor assuma o posto de direção ou coordenação, a fim de evitar “acordos eleitorais”.

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