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Com concursos travados, Bolsonaro autoriza contratação de 522 militares no Exército

8 junho 2020 | 10:06

Profissionais deverão atuar temporariamente em grandes obras de infraestrutura em execução no país; área toca hoje R$ 1 bilhão em projetos. Foto: Divulgação

por Alexandre Santos

O Ministério da Defesa governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou o Comando do Exército a contratar 522 profissionais para atuar temporariamente em grandes obras de infraestrutura comandadas pela área militar. A seleção ocorrerá por meio de processo seletivo simplificado, cuja data ainda não foi informada.

Segundo portaria publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (8), os futuros contratados serão lotados no Departamento de Engenharia e Construção e no Departamento de Ciência e Tecnologia, onde realizarão atividades relacionadas a projetos e obras de engenharia de construção, obras públicas de infraestrutura, atividades de mapeamento cartográfico terrestre, ações de logística e implantação de projetos estratégicos.

De acordo com a portara, os salários dos profissionais não serão superiores aos da remunerações já pagas a servidores que já desempenham função semelhante. As despesas com as contratações serão desembolsadas com recursos do próprio Ministério da Defesa, pasta que no primeiro ano de governo Bolsonaro foi privilegiada com o maior reforço de orçamento —encerrou 2019 gastando R$ 6,3 bilhões a mais do que havia sido previsto inicialmente.

A autorização para a contratação na área militar se dá no mesmo momento em que os concursos públicos no país estão travados e categorias como a PRF (Polícia Rodoviária Federal) tentam emplacar um grupo de aprovados num certame de 2018.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo da semana passada mostrou que o governo Bolsonaro turbinou a contratação do Exército para tocar grandes obras com uma carteira de R$ 1 bilhão de projetos em execução.

Com o aporte bilionário, o Departamento de Engenharia do Exército se consolida como uma das maiores empreiteiras na lista de fornecedores da União. Essa injeção de recursos leva a críticas de empresas privadas.

Entre as obras a serem tocadas pelos militares estão trechos da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste) entre os municípios baianos de Caetité, Ilhéus e Barreiras. A ferrovia terá 485,4 km de extensão e prevê investimentos de R$ 2,7 bilhões.

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