A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (24), o projeto de lei do Senado, conhecido como Lei Paulo Gustavo, que direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) a estados e municípios para fomento de atividades e produtos culturais, em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19.
Devido às alterações no projeto, a proposta será reanalisada pelo Senado. A proposta vai dar apoio aos produtores culturais com recurso da União aos estados e municípios. Os recursos são todos de fundos financiados pelo próprio setor cultural e que, atualmente, estão contingenciados pelo governo.
A execução descentralizada dos recursos repassados poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022, mas se houver algum impedimento em razão de ser ano eleitoral, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período no qual não foi possível usar o dinheiro.
Mais de 400 artistas assinaram um manifesto contra a liberação do uso de músicas famosas sem autorização em paródias para campanhas políticas. Assinam o documento nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Carlinhos Brown, Lulu Santos, Zeca Pagodinho, Rita Lee e Emicida.
Segundo o Globo, a mobilização foi motivada por um recurso pendente que será julgado no STJ, na quarta-feira. O tribunal irá decidir se o uso alterado de canções em programas políticos deve ser considerado uma paródia e isento de autorização e pagamento de direitos autorais.
A questão é discutida na ação que Roberto Carlos abriu contra Tiririca pelo uso da música “O Portão” na campanha de 2014. O deputado criou uma versão própria, com o seguinte refrão: “Eu votei, de novo vou votar, Tiririca, Brasília é o seu lugar”.
O Centro Cultural Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, recebe nesta quinta-feira (27), a exposição “Sertão Colorido Quanto Preto e Branco”, do artista plástico Silvio Jessé. As obras ficarão expostas até o dia 12 de março e tem acesso gratuito.
O trabalho faz um recorte da vasta obra do fotógrafo Evandro Teixeira, sob curadoria da professora e pesquisadora Ester Figueiredo e do artista plástico Edmilson Santana. Jessé interpreta as imagens da infância nas fotografias de Evandro Teixeira em 31 telas e três painéis, cada cena integra um elemento singular da infância no cotidiano do sertão, mas preserva o caráter obrigatório da autonomia artística de cada criador de sua obra, permitindo ao público interpretar a fotografia e o quadro em si, nesse fluxo interpretativo, recompor sentidos.
Evandro Teixeira Almeida começou a carreira jornalística em 1958, no Diário da Noite, na cidade do Rio de Janeiro, na qual se radica e vive desde então.
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de “alguns magos do oriente” (Mateus 2:1) que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como “Noite de Reis”.
A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Bechior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios – sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
No Brasil, geminado culturalmente com Portugal, esta tradição tem muito do que se faz no velho país. A festa é comemorada com doces e comidas típicas das regiões. Há ainda festivais com as Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento, as conhecidas festas da Folias de Reis.
Em Brumado ainda existe alguns grupos de Ternos de Reis na zona rural que se apresentam nas residências das famílias na cidade que montam presépios e valorizam a histórica cultura popular. Ainda no mandato do prefeito Aguiberto, aconteceu um encontro de reis na Praça Zeca Leite, que foi sumariamente cortado pelo atual prefeito Eduardo Vasconcelos, extinguindo a secretaria de cultura do município,
As Matrizes Tradicionais do Forró foram reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil, nesta quinta-feira (09), após reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A proposta teve apoio de 423 forrozeiros de todo país, por meio de abaixo-assinado.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, comemorou a decisão. “Eu, como nordestino e sanfoneiro, fico muito honrado em ver o reconhecimento das matrizes tradicionais do forró como patrimônio cultural do Brasil. Este título é mais do que necessário para a nossa cultura e, também, para o turismo nacional. Um ritmo que encanta e leva alegria a milhares de pessoas mundo afora não poderia ficar de fora dessa seleta lista. Parabéns a todos os forrozeiros!”.
Segundo o parecer técnico de 2021 do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, “a noção de ‘matrizes’ serve para destacar práticas que, estando vivas e em plena vigência, inspiram continuamente forrozeiros e músicos contemporâneos de diversas outras filiações”.
A solicitação de Registro foi apresentada em 2011 pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebendo o endosso da superintendência do Iphan do estado.
As matrizes tradicionais do forró podem se tornar patrimônio cultural do Brasil nesta quinta-feira (09). A decisão ocorrerá na 99ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que será transmitida pelo canal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no You Tube.
O pedido de registro para tornar o forró patrimônio cultural foi feito em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, do estado da Paraíba. Nos últimos dez anos, em parceria com comunidades detentoras, foi realizada a descrição detalhada das matrizes tradicionais com registro documental e audiovisual.
Conselho
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural é formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil. A coordenação fica a cargo da presidente do Iphan, Larissa Peixoto.
O conselho deve examinar, apreciar e decidir sobre questões relacionadas a tombamento e rerratificação de tombamento de bens culturais de natureza material, assim como registro e reavaliação de registro de bens culturais de natureza imaterial. O órgão também é responsável por decidir sobre a saída temporária do país de bens acautelados pela União, além de outras questões relativas ao patrimônio cultural.
Viola de cocho
Na mesma reunião será avaliada a revalidação do reconhecimento de patrimônio cultural do Modo de Fazer Viola de Cocho, típica de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e da Cachoeira de Iauaretê, lugar sagrado dos povos indígenas dos rios Uaupés e Papuri, no Amazonas.
Para a revalidação, as comunidades detentoras dos bens culturais colaboraram com pareceres, e os documentos passaram por consulta pública para ampla contribuição da sociedade.
“Em regra, a revalidação de bens culturais deve ser realizada pelo menos a cada dez anos. A iniciativa tem como finalidade atualizar informações sobre o bem cultural, avaliar a efetividade das ações de apoio e fomento, conhecer mudanças nos sentidos e significados atribuídos ao bem, entre outras questões que contribuem para a continuidade da salvaguarda desses patrimônios”, diz nota do Iphan.
por Erem Carla
O cantor Gilberto Gil é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O artista baiano foi eleito por maioria absoluta, com 21 votos, à cadeira de número 20. Gil acompanhou a votação em sua casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, já que a norma da ABL proíbe que candidatos participem da sessão.
”Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, declarou o acadêmico Marco Lucchesi, presidente da ABL.
Também concorreram o poeta Salgado Maranhão (7 votos), e o autor e crítico literário Ricardo Daunt (nenhum voto). Participaram da eleição 34 acadêmicos de forma presencial ou virtual, um não votou por motivo de saúde. Alguns votos foram nulos ou brancos. Nas redes sociais, o cantor comemorou o posto.
O governo da Bahia prorrogou até o dia 12 de outubro o decreto que limita a participação de pessoas em eventos. De acordo com publicação do Diário oficial deste sábado (02), a presença de público em eventos e cerimônias permanece limitada a 1.100 (mil e cem) pessoas.
A decisão estadual frustra as expectativas dos empresários ligados a eventos na capital, principalmente do Axé, que aguardavam o aumento do público. Na última semana o governador Rui Costa (PT) revelou “preocupação” com os números da Covid-19. Na quinta-feira (30) achegou a citar o adiamento do retorno das aulas integralmente presenciais na rede estadual de ensino.
“Ficam autorizados, em todo território do Estado da Bahia, durante o período de 21 de agosto até 12 de outubro de 2021, os eventos e atividades com a presença de público de até 1.100 (mil e cem) pessoas, tais como: cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas e afins, funcionamento de zoológicos, parque de diversões, museus, teatros e afins”, diz o texto.
Uma das referências para os empresários baianos, que têm cobrado maior flexibilidade das medidas na Bahia, é o estado de Pernambuco. Desde 27 de setembro, estão autorizados eventos culturais, shows e bailes com até 2,5 mil pessoas ou 50% da lotação do local – o que for menor.
Oficialmente inaugurada pela Prefeitura na última quinta-feira (23), a Cidade da Música da Bahia está aberta oficialmente ao público e já registra 3 mil pessoas agendadas para visitar o museu nos próximos dias.
O equipamento, instalado no Comércio, reúne tecnologia, interatividade e um vasto acervo para contar a história da produção musical na Bahia, sendo mais um importante instrumento de valorização cultural da cidade e do estado.
No primeiro dia de abertura, na sexta-feira (24), os visitantes eram só elogios pelo novo espaço. A advogada Fernanda Barros, de 30 anos, relatou poder conhecer pela primeira vez a história do bairro Curuzu e o envolvimento com a música afro-reggae, e se mostrou bastante encantada “Eu fiquei apaixonada em conhecer mais a história do Curuzu e do Ilê Aiyê, se eu pudesse eu ficava mais tempo aqui. Eu sabia um pouco sobre o bairro e o bloco, mas não tão profundo como foi exibido no documentário”.
Acompanhada do marido e dos dois filhos, a aposentada Aurelina Rocha, de 61 anos, disse estar bastante feliz em ter a oportunidade de conhecer as atividades da Cidade da Música da Bahia “Desde a recepção, até o que é mostrado aqui dentro, todos estão de parabéns! Chamei toda a família para vir logo hoje, nesse primeiro dia de abertura para os visitantes”, declarou.
Residente em Brasília, a servidora pública Gabriela Strait, de 28 anos, disse que as expectativas foram superadas com tanta informação para aprimorar ainda mais o seu conhecimento sobre a música da Bahia. “A música baiana, na minha opinião, é a música mais rica do Brasil. As pessoas devem sim, fazer uma visita para conhecer ainda mais, o conhecimento aqui é enriquecedor”.
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Os beneficiários do Bolsa Família têm à disposição a nova versão do aplicativo do programa. A principal mudança consiste no acesso, que passa a ser realizado com o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e com a senha usada nos aplicativos da Caixa Econômica Federal.
Segundo a Caixa, a nova versão foi baixada mais de 200 mil vezes. O aplicativo pode ser obtido gratuitamente nas lojas App Store (celulares iOS) e Google Play (smartphones Android).
Entre os recursos oferecidos pelo aplicativo estão a consulta de parcelas e o calendário de pagamentos. Os beneficiários que estejam recebendo o auxílio emergencial no lugar do Bolsa Família também podem verificar a situação do benefício.
Todas as informações são relativas aos últimos 12 meses. O aplicativo também permite a consulta a dicas e o esclarecimento de dúvidas por parte do beneficiário.
A senha para acessar o aplicativo Bolsa Família é a mesma usada em outros aplicativos da Caixa, como FGTS, Loterias e Caixa Trabalhador. Os novos usuários podem cadastrar a senha na opção “É novo por aqui? Cadastre-se”.
Caso o usuário esteja cadastrado e tenha esquecido a senha, pode informar o CPF e clicar em “Recuperar senha”. Recursos adicionais são apresentados na opção “Preciso de ajuda”, que também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-0207.