O poeta e cantador, escritor, contista, compositor e violonista pernambucano, de Petrolina, Aldy Carvalho, acaba de lançar a música Coisas do Sertão, uma parceria com Nildo Freitas, poeta, compositor, percussionista, ativista cultural e diretor do Site Brumado Verdade de Brumado, BA.
Coisas do Sertão que foi lançada oficialmente nesta sexta feira (23), no programa de TV, Ceará DiVerso da TV Verde Vale de Juazeiro do Norte – CE, fará parte de EP que o cantador petrolinense lançará em breve, nas mídias digitais. Gravada no Pro-Studio SP com produção de Cássio Martin e Lenir Sá do Vale Carvalho, tem na ficha técnica: Aldy Carvalho (violão e voz); Tony Marshall (violão e arranjos); Tapioca (baixo); JB (zabumba, triângulo, bloco sonoro); Olivinho (acordeon).
O jornalista e professor Emanuel Andrade revela que desde que rumou para São Paulo nos anos 80, Aldy Carvalho fez um pacto para realizar seus sonhos através da arte, sem perder as raízes com o universo sertanejo e com as águas do rio São Francisco, onde pescou e se banhou bastante na infância. Vejamos o que diz Aldy sobre seu trabalho:
“Meu trabalho de compositor, cantador é povoado de xotes, baiões, toadas, martelos, emboladas, cantigas de roda, sagas e fábulas. Um ajuntado de cantigas, o lirismo do Sertão, das léguas que andei”. “Desde muito cedo inventava e contava histórias e causos para crianças. Era comum nos reunirmos na calçada, no terreiro, alpendres, para a contação de histórias, causos de assombração, anedotas e advinhas”.
Ainda, conforme Emanuel, a versatilidade e o trânsito livre nos campos da música e literatura, há anos, asfaltam a trajetória artística do poeta e cantador petrolinense.
Em sua discografia encontramos Redemoinho (Lp1984 e CD2000), Alforje (2011), Cantos d’Algibeira (2014) e SerTão Andante (2018) além de música original para o filme/documentário Memórias da boca, (São Paulo, 2015); música original para o filme Danças e Cantigas do Sertão, do diretor Luciano Peixinho (Petrolina/PE, 2019). Participação especial no CD Espelho d’água, obra do cantador Décio Marques e nos CD’s da série Festivais do Brasil, v.05 e 06 de 2009 e 2010.
De sua obra literária podemos destacar o livro de contos Mémórias de Alforje:5 Contos do Cantador, publicado pela Editora Multifoco – RJ, em 2018 e pela Editora Luzeiro – SP, os cordéis: A História das Copas do Mundo em Cordel (produção coletiva), A Ganância de um Preguiçoso e No Reino dos Imbuzeiros – premiado em concurso nacional do MinC. Em parceria com o poeta João Gomes de Sá publica pela Editora Nova Alexandria – SP em 2019 o livro, VIA SACRA, O Caminho da Luz – em cordel. Seu poema\música Giralume foi inserido na obra Língua Portuguesa, Geografia e História, 4º Ano, Global Editora, 2016. Recebeu Menção Honrosa no 21º Concurso de Contos Paulo Leminski (2010) com o conto José e Chico: os dois vaqueiros e no 25º Concurso de Contos Paulo Leminski (2014) com o conto A Peleja (Memórias de alforje).
Além do EP a ser lançado em breve, Aldy revela que está no prelo, a ser lançado pela Editora Nova Alexandria, São Paulo, o livro, O Cavaleiro das Léguas, em verso com a cantiga de mesmo nome e partitura ao final, com QRCode para o leitor ouvir a música. Também está pronto e será lançado no segundo semestre de 2021 o seu mais recente Cordel, O Menino Encantado.
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (21), em votação simbólica, um projeto de lei que prorroga o auxílio emergencial de trabalhadores do setor da cultura em razão da pandemia da Covid-19. O texto foi aprovado no Senado no fim de março e agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o Ministério do Turismo, R$ 773,9 milhões estão disponíveis para socorrer trabalhadores e também para manter espaços culturais, micro e pequenas empresas.
A lei que garantiu o pagamento do auxílio emergencial para o setor cultural, batizada de Lei Aldir Blanc, foi aprovada em 2020. O montante liberado ano passado foi de R$3 bilhões.
A liberação do dinheiro dependia de regulamentação, o que demorou a ser feito. Além disso, o período eleitoral no ano passado prejudicou o cronograma de desembolso, segundo o relator do texto, deputado Danilo Cabral (PSB-PE).
O atraso fez com que R$ 773,9 milhões dos R$ 3 bilhões não fossem executados, o que possibilitou a aprovação do projeto que prorroga os prazos para a aplicação dos recursos. O saldo remanescente no caixa dos entes poderá ser usado até o fim de 2021.
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O Diário Oficial da União publica, nesta terça-feira (20), a Lei nº 14.140, de 19 de abril de 2021, que institui o Dia Nacional do Sanfoneiro, a ser comemorado anualmente, em todo território nacional, na data de nascimento do músico Severino Dias de Oliveira, conhecido como Sivuca, que morreu aos 76 anos, no dia 14 de dezembro de 2006.
Severino Dias de Oliveira nasceu em Itabaiana, na Paraíba e levou a cultura nordestina para o mundo. Como compositor, arranjador, instrumentista, o mestre da sanfona participou de mais de 200 discos de gêneros musicais diferentes como bossa nova, forró, choro, baião, maracatu, frevo, entre outros.
A socióloga Flávia Barreto, filha de Sivuca, escreveu um livro biográfico do pai, Magnífico Sivuca: maestro da sanfona, no qual detalha a infância, a carreira do músico no Brasil e no exterior, as parcerias musicais.
“Sivuca é música, sempre foi música, em casa, fora de casa. Sivuca estava sempre tocando, ouvindo. Ele sempre foi música, desde criança”, disse Flavia em entrevista para a Rádio Nacional de Brasília.
Um grupo de compositores brasileiros decidiu doar parte do dinheiro arrecadado com os direitos autorais de algumas músicas para a compra de cestas básicas que serão doadas para artistas em dificuldade financeira por causa da pandemia da Covid-19. Os profissionais são ligados à Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus).
Os artistas são: Lulu Santos, com “A Cura”; Roberto Menescal, com “O Barquinho”; Roberto Frejat, com “Amor Pra Recomeçar”; Dudu Falcão, com “Paciência”; Jorge Vercillo, com “Que Nem Maré”; Danilo Caymmi, com “O Bem e o Mal”; Abel Silva, com “Simples Carinho”; Nando Cordel, com “Você Endoideceu Meu Coração”; e Bruno Cardoso e Sergio Jr do Sorriso Maroto, com “Antes Que o Mundo Acabe”. O dinheiro doado será o referente às arrecadações de maio, junho e julho deste ano.
Em que pese a campanha virtual para fazê-lo chegar à Academia Brasileira de Letras (ABL), o cantor e compositor Chico Buarque está decidido a nem passar perto do Petit Trianon. Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, a decisão não é de agora.
Quando Getúlio Vargas foi eleito para a ABL, Sérgio Buarque de Holanda, pai de Chico, assinou uma carta, ao lado de Carlos Drummond de Andrade e outros, comprometendo-se a nunca entrar naquela casa.
Ainda de acordo com a publicação, há muitos anos, quando um acadêmico sondou Chico, oferecendo-lhe a imortalidade, o cantor responder que o compromisso era hereditário. “Nem Chiquinho (seu neto mais velho) poderá entrar na Academia”, respondeu.
Zé Alexanddre, representante do Time Claudia Leitte, conquistou neste domingo (4) a primeira edição do The Voice Mais, da Rede Globo. Ele obteve 39,4% dos votos do público, em final disputada com Catarina Neves, Fran Marins, Dudu França, Sueli Rodrigues, Leila Maria, Geraldo Maia, Vera do Canto e Mello. Neste formato, o The Voice é exclusivo para talentos a partir dos 60 anos.
O cantor eleito pelo público é do Rio de Janeiro e tem 63 anos. levará para casa o prêmio de R$250 mil, além de um contrato com a gravadora Universal Music.
“Agradeço Claudinha, minha família, toda equipe que me apoiou. Muito obrigada, galera. Valeu”, falou o vencedor, muito emocionado. A cantora também se emocionou durante o programa, que gravou de casa após o marido testar positivo para o novo coronavírus.
Aprovado na quarta-feira (31) no Senado, o projeto de lei que prorroga o auxílio emergencial à classe artística (795/2021) segue para a apreciação da Câmara dos Deputados. De autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), o PL 795/2021 modifica a Lei Aldir Blanc (14.017/2020), criada no ano passado.
De acordo com a proposta, o pagamento do benefício aos artistas será prorrogado pelo mesmo período em que for estendido o auxílio emergencial destinado ao restante da população. A matéria também amplia os prazos de estados e municípios para programação e aplicação dos recursos referentes à cultura.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que cerca de dois terços dos recursos alocados para a Lei Aldir Blanc no ano passado — em um total estimado em R$ 3 bilhões — ainda não foram utilizados. “Portanto, ainda temos quase R$ 2 bilhões disponíveis para atender o setor da cultura”, destacou ele.
Segundo o relator do novo PL, senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), “os recursos vinculados à Lei Aldir Blanc só começaram a ser transferidos a partir de setembro de 2020, com um prazo a ser finalizado, tanto para transferência a pessoas como para transferências a entidades e instituições, no final do ano passado. Foi um tempo exíguo”.
O projeto aprovado no Senado também prevê que, enquanto vigorar a pandemia, a concessão de recursos (por meio de uma série de programas) deverá priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet, redes sociais, plataformas digitais e meios de comunicação não-presenciais.
O cantor e compositor baiano Gilberto Gil será condecorado nesta quinta-feira (1°) com o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Berklee, nos Estados Unidos. A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
A instituição norte-americana é mundialmente conhecida e conta com unidades em outros países. No caso de Gil, a homenagem será feita pelo campus que fica em Valência, na Espanha.
O campus de Valencia agraciou previamente, com a mesma honraria os músicos Eddie Gomez (2013), John McLaughlin (2017), Al Di Meola (2018), Imogen Heap (2019), and Lila Downs (2020).
No dia 3 de Julho, estudantes da universidade apresentarão um tributo para Gil que irá juntar-se a eles virtualmente para gravarem algumas de suas canções. O concerto e a cerimônia acontecem na Valencia City of Arts and Sciences e será transmitido pelas redes sociais de Berklee e não serão abertos ao público por causa da pandemia.
A distribuição de direitos autorais pelo Ecad caiu 16% no primeiro bimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados inéditos da instituição. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, a queda é causada pela pandemia fora de controle. Sem a volta de shows e eventos e com muitos estabelecimentos fechado total ou parcialmente, o rendimento de artistas sofreu mais esse impacto.
Foram distribuídos R$ 165 milhões para147 mil autores, músicos, intérpretes, editoras e produtores fonográficos e associações de música. Nos dois primeiros meses de 2020, a distribuição foi de R$ 198 milhões.
Acusado de plágio e processado pelo compositor Jonas Alves da Silva, o cantor Wesley Safadão alega que o artista, dono da música ‘A Vaqueirinha Maltratada’, quer enriquecer de forma ilícita em cima dele.
Em defesa na Justiça, o forrozeiro negou ter explorado a obra comercialmente e estar lucrando em cima da música de Jonas.
O compositor pede R$ 4,7 milhões de indenização ao artista pela gravação e compartilhamento da canção ‘A Vaqueirinha Maltratada’ no projeto ‘Diferente não, estranho’, lançado em 2018 na plataforma Sua Música.
Safadão afirma que a música, que entrou no projeto como uma homenagem às vaquejadas e um “alô” à banda Mano Walter, que possui autorização para executá-la, nunca foi tocada publicamente pelo artista em seus shows.
“A canção jamais foi executada ou explorada publicamente em shows da banda Wesley Safadão, bem como jamais foi utilizada como música de trabalho ou inserida em plataformas digitais que remuneram. Jamais houve qualquer uso da obra que tenha ocasionado ganho financeiro direto ou indireto”.
Segundo o artista, Jonas Alves da Silva abriu o processo na intenção de “obter vantagens financeiras indevidas e excessivas em uma história repleta de aleivosias e sandices”.