Foi realizado na noite desta sexta-feira (19), dia do professor, na Praça Zeca Leite, O VI Concurso de Poesias da ALAB. O mesmo aconteceu sem o apoio do poder público municipal, já é o 6º ano que a instituição realiza o concurso voltado para a rede escolar municipal, estadual e particular. O evento já virou um marco cultural no município, e a cada ano, os alunos produzem suas obras com bastante entusiasmo para participar do certame cultural. A abertura ficou por conta do grupo de capoeira Topázio, e teve também um recital de poesias com membros da ALAB. Professores, coordenadores, diretores e alunos, que se empenharam na elaboração e interpretação das obras dos autores que foram apresentadas na edição do concurso, sendo que todos os alunos participantes receberam medalhas, certificado e troféus como forma de incentivo a poesia e a leitura. A ALAB é uma instituição sem fins lucrativos, composta por escritores, artistas, músicos e agentes de cultura, que há mais de 15 anos vem fomentando literatura e atividades culturais no município, com o intuito de incentivar e propagar a liberdade de criação intelectual do indivíduo na área artística. A iniciativa do concurso é nobre, e merece mais apoio e respeito do poder público municipal, já que se trata de um evento que envolve a formação intelectual de seus futuros cidadãos. Veja as Fotos.
Começa nesta quinta-feira, 11, e segue até domingo, 14, a 8ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que reúne uma programação diversificada, com a participação de autores da literatura nacional e internacional. Com curadoria do escritor, jornalista e fotógrafo baiano Tom Correia, as mesas literárias contarão com dez encontros entre autores para discutir diferentes temas, dentro do universo da literatura. Veja aqui a programação completa da Flica. Esta edição vai homenagear Conceição Evaristo, uma das escritoras mais reconhecidas do país, autora por obras como Ponciá Vicêncio, Becos da Memória, Insubmissas Lágrimas de Mulheres, Histórias de Leves Enganos e Parecenças e Olhos D’Água, esta última responsável pela conquista do Prêmio Jabuti. Esta é a segunda vez que a homenageada participa da Flica, e vai marcar presença na mesa “Admiráveis Olhos D’água Que Nos Contemplam”, com mediação de Lívia Natália, que acontece no sábado, 13, às 20h.
Na próxima terça-feira (25), às 18h30, no Teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), quem curte literatura e música poderá desfrutar de um encontro de cultura e arte. Uma nova edição do projeto “O Violão e a Palavra”, desta vez com a cantora Margareth Menezes, vai integrar a programação da Feira do Livro de Feira de Santana (Flifs), que este ano acontece na Praça Padre Ovídio. A atividade será uma conversa onde o violão se une à poesia para mostrar a força da palavra cantada. Como o espaço tem limite de lotação, serão liberadas 230 cédulas de entrada, a partir das 17h30, na portaria do Cuca, situada na Rua Conselheiro Franco. O acesso do público será apenas pela entrada principal do local. O projeto O Violão e a Palavra, criado e desenvolvido pela Fundação Pedro Calmon (FPC), é uma conversa sobre a relação das palavras e da música que visa estreitar o diálogo entre as pessoas e a literatura. A iniciativa integra a estratégia da Fundação de aliar atividades de estímulo e sensibilização do público em geral e a população jovem, em particular, para a leitura e a escrita. O espetáculo, de gênero híbrido, pode variar entre o debate e a aula-show, a depender do efeito que o encontro tenha.
A literatura de cordel foi transformada em patrimônio cultural do Brasil, na manhã desta quarta-feira (19). Em reunião no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultura —órgão colegiado de decisão máxima do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) — aprovou por unanimidade o tombamento. O Iphan, por sua vez, é vinculado ao Ministério da Cultura (MinC). Estiveram presentes o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e o presidente da ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel), Gonçalo Ferreira da Silva, que foi o proponente do pedido de registro. Na parte da tarde, será analisado o tombamento do acervo Arthur Bispo do Rosário como patrimônio material. Na quinta-feira (20), mais quatro serão avaliados: a Procissão do Senhor dos Passos, em Florianópolis (SC), Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira (SP), os terreiros de candomblé Ilê Obá Ogunté Sítio Pai Adão, em Recife (PE), e Tumba Junsara, em Salvador (BA).
A associação de capoeira Ginga Brasil realizou nos dias 1° e 2 de setembro seu 19° batizado e troca de cordões sob a coordenação do mestrando Beira Mar e supervisão do mestre Pica-pau. O evento contou com a participação de vários mestres do Brasil, em especial o Mestre Baiano do estado do Rio de Janeiro. Várias apresentações culturais abrilhantaram o evento. Na oportunidade a graduada Cinderela, aluna da Associação Ginga Brasil, trouxe seus alunos da escola Élcio Trigueiro, para serem graduados pelos mestres presentes.
O Dia do Folclore Brasileiro foi definido oficialmente através do Decreto de Lei nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de então, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país. A data foi escolhida porque em 22 de agosto de 1846, o pesquisador britânico William John Thoms usou esta palavra pela primeira vez num artigo. A preocupação em sistematizar e divulgar o folclore brasileiro ganhou força no começo do século XX no Brasil. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, várias obras apresentadas tiveram como inspiração o folclore brasileiro. Em 1947 foi criada a Comissão Brasileira de Folclore e, posteriormente, as comissões estaduais. Em 1951 se realiza por primeira vez, no Rio de Janeiro, o1º Congresso Brasileiro de Folclore, evento que acontece a cada dois anos. O Dia do Folclore costuma ser bastante festejado pelas escolas. Algumas das atividades mais comuns que os estudantes podem desempenhar para aprenderem mais sobre a cultura e as tradições típicas de suas regiões.
Foi com a canção, “Brasil dos Invisíveis”, dos mineiros Zebeto Correia e Martim César que Chiquinho Amorim (violonista – Brumado-Ba) e Ítalo Soares (intérprete – Vitória da Conquista) conquistaram o 2º lugar no XLII FEMPI – Festival de Música Popular de Ibotirama nesse último final de semana. Além do 2º lugar, melhor música, conquistaram, também, o 1º lugar em Melhor Letra. “Há um povo de verdade… e que nas telas não se vê!
E que luta dia-a-dia… igual a mim e a você
Uma gente que resiste e que no futuro ainda crê
O Brasil dos invisíveis… o que não passa na Tevê.”
Nossos parabéns a estes grandes músicos que não deixam, a chama dos festivais apagar.
Vida longa aos festivais!
O projeto Escolas Culturais foi implantado pelo Estado da Bahia nesta sexta-feira (10), em Brumado, no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Gestão e Meio Ambiente. O lançamento do projeto no município, que fica a 337 km de Salvador, mobilizou a comunidade e contou com apresentações de música, dança, poesia, capoeira, cordel, balé e outras manifestações culturais. A iniciativa vem sendo desenvolvida em 85 escolas em todo o estado. A Sra. Maria José Ramalho Meireles, conhecida carinhosamente como “Tia Zé”, foi escolhida a madrinha do projeto e muito emocionada falou sobre a importância da valorização da cultura no município.
A cidade de Brumado (539 km de Salvador) será a 16ª a receber o projeto Escolas Culturais, que será lançado, nesta sexta-feira (10), no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Gestão e Meio Ambiente, às 9 horas. Implantado pelo Estado da Bahia, o projeto Escolas Culturais objetiva promover o protagonismo estudantil, além de reconhecer e requalificar a escola como um espaço de circulação e produção da diversidade cultural do Território de Identidade onde está inserida. A iniciativa potencializa as experiências artísticas e culturais já existentes nas unidades escolares e fomenta novas atividades. O projeto, que também já foi lançado em Jequié, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Gandu, Bom Jesus da Lapa, Feira de Santana, Itaberaba, Teixeira de Freitas, Guanambi, Seabra, Ipiaú, Irecê, Santo Antônio de Jesus e Itapetinga, é resultado de parceria entre as Secretarias da Educação, de Cultura (SECULT), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Casa Civil.