Na cerimônia de posse de Marcelo Calero como ministro da Cultura, o presidente em exercício Michel Temer destacou a capacidade de diálogo e a experiência acumulada pelo gestor, que era secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro. “Verifiquei desde os primeiros momentos, desde os primeiros instantes, a profundidade com que ele tratava do tema e que produziu um trabalho extraordinário, conseguindo reunificar todo o setor cultural, e deu-lhe grande desempenho. Como todo diplomata, é capaz de fazer uma coisa que é essencial para o Brasil hoje, que é o diálogo”, discursou Temer, nesta terça-feira (24). O presidente defendeu a valorização do MinC e afirmou que os recursos destinados ao setor serão honrados, com autorização de pagamentos remanescentes da pasta, estimados em pouco mais de R$ 230 milhões de reais. “Nós queremos exatamente redimir a cultura, nós queremos, exatamente, ao fazer este pagamento, não só estabelecer um critério administrativo, mas também enaltecer cada vez mais o setor. Vamos adiante pela cultura e pelo Brasil”, concluiu o presidente. Temer disse ainda que vai ampliar o orçamento para o setor em 2017.
por Valdir Fachini
Não se falava de outra coisa na cidade se não na morte do coronel Deoclécio, até gente da cidade vizinha veio pro velório, Conhecido feito ele só ,todo mundo queria dar o último adeus, jogar uma flor e um punhado de terra na sua derradeira morada. Seu irmão Deocleciano viajou mais de quinhentos quilômetros pra assistir ao funeral e aproveitou pra ver se a cunhada ainda estava enxutona… tava não,ainda depois do passamento do marido, tava de dar dó.,Enquanto as empregadas serviam café com bolo pras visitas as carpideiras choravam.
O presidente interino Michel Temer (PMDB) decidiu recriar o Ministério da Cultura (MinC) após as diversas críticas e ocupações realizadas desde o anúncio de que a pasta se transformaria em uma secretaria. Com a decisão, o novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última quarta-feira (18) como secretário do órgão subordinado ao Ministério da Educação (MEC). A informação foi divulgada neste sábado (21) pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, apenas um dia após o Diário Oficial da União trazer uma medida que dava “natureza especial” à secretaria da Cultura. Em seu perfil no Twitter, Mendonça Filho informou que conversou com Temer sobre a decisão e que “o compromisso do presidente com a Cultura é pleno”. “A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”, disse o ministro da Educação. “Com Marcelo Calero vamos trabalhar em parceria para potencializar os projetos e ações entre os ministérios da Educação e da Cultura”, completou.
O governo do presidente provisório Michel Temer estaria disposto a devolver o status de Ministério à Cultura. A informação vem do final da noite desta sexta-feira (20), segundo o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, crítico ferrenho dos governos do PT e aliado dos que pedem o impeachment definitivo de Dilma Rousseff. De acordo com o colunista, Michel Temer deve recriar o Ministério da Cultura como forma de diminuir o desgaste com o setor cultural, que criticou a medida de extinguir a pasta federal. A possível volta do Ministério é considerado um recuo estratégico do governo interino.
por Nildo Freitas
A cada dia que passa Brumado vem se consolidando como um grande celeiro cultural, principalmente pelo seu potencial artístico literário que há muito tempo tem se revelado. Em uma noite muito concorrida o momento poético ilustra o cenário cultural em uma grande explosão de estrelas, lumes e segredos, revelando entre os amantes o verdadeiro sentido do amor, na imensidão do mundo. O lançamento do livro ‘Poesia em Alquimia’ da professora Mena Azevedo, só vem reforçar a tese da importância de valorizar a criação artística literária de seu povo, revelando cores e versos, aguçando a criação do poeta, e costurando os retalhos da nossa imaginação em um processo de Alquimia. O ápice da grande celebração foi quando a professora Zilda Neves, aos 92 anos rebuscou em sua jovem memória, o soneto Anjos Tutelar da autora, e recitou com muita maestria seus versos para os presentes. O evento aconteceu nesta sexta-feira (20), no salão de eventos da loja Maçônica Manoel Carvalho, na Rua Lupércio José de Oliveira, 08 – Bairro Feliciano Pereira Santos, Brumado-Ba. Veja as Fotos do “Álbum Lançamento do Livro de Mena Azevedo ‘Poesia em Alquimia’ Brumado BV” .
A fim de abrandar as reivindicações contra a extinção do Ministério da Cultura, o presidente em exercício Michel Temer decidiu criar um cargo especial para Marcelo Calero, agora secretário especial nacional de Cultura. Anunciada nesta sexta-feira (20), a decisão foi anunciada através da retificação da Medida Provisória, publicada no último dia 12 com a reorganização dos ministérios. Com status maior, o cargo de Calero possui maior autonomia que um secretário comum, porém, ainda menor que um ministro. Temer criou ainda cinco secretarias especiais – a de Agricultura Familiar, subordinada ao Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, a de Micro-Empresa subordinada ao Ministério da Casa Civil, a de Direitos Humanos, a de Igualdade Racial e a de Mulheres, todas três vinculadas ao Ministério da Justiça.
O atual secretário de Cultura do Rio de Janeiro, Marcelo Calero, será o secretário Nacional de Cultura do governo Temer. Apesar das críticas, o órgão chefiado por ele será subordinado ao Ministério da Educação, já que o presidente interino Michel Temer não recuou da decisão de extinguir a pasta da Cultura. Ele também não aceitou as ideias de transformar a secretaria da Cultura em órgão vinculado à Presidência da República ou à Casa Civil. Formado em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Calero começou a carreira jurídica numa empresa de telefonia móvel. Em 2013, ingressou na Prefeitura do Rio, onde trabalhou na assessoria internacional até presidir o Comitê Rio 450. Além de não voltar atrás na decisão de extinguir a pasta da Cultura, Temer não conseguiu colocar no cargo uma mulher, para atenuar as críticas de que sua equipe ministerial é composta apenas por homens. Até chegar ao nome de Marcelo Calero, o peemedebista enfrentou a negativa de sete mulheres convidadas para ocupar o posto. Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Daniela Mercury, Adriana Rattes, Cláudia Leitão, Eliane Costa e Bruna Lombardi teriam dito “não” ao presidente interino.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira (17) a convocação do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), para fornecer explicações sobre o polêmico fim do Ministério da Cultura e sua absolvição pelo Ministério da Educação. Ele tem o dever de comparecer ao colegiado, já que se trata de uma convocação. A data para o depoimento ainda não foi marcada. Autor do requerimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) justificou que “são inúmeras as manifestações contrárias à decisão do governo federal [de extinguir o ministério]“. A comissão também aprovou um pedido para realização de audiência pública com artistas para debater a extinção do Ministério da Cultura. Após a repercussão negativa da notícia do fim da pasta, o presidente interino Michel Temer anunciou que a estrutura da Cultura será mantida, mas sem o status de ministério.
Após a apresentação que marcou um reencontro dos Novos Baianos após 17 anos (veja aqui), os integrantes da banda conversaram com a imprensa nos bastidores da Concha Acústica do TCA. Com um evento marcado por protestos políticos por conta do governo interino de Michel Temer e pela extinção do Ministério da Cultura, os artistas lembraram que começaram a se apresenta, em 1969, num período de ditadura militar. “O que a gente acha muito importante entender é que, assim como chegamos, no tempo da ditadura e fizemos uma festa incrível, nós chegamos novamente num momento que curiosamente, coincidentemente ou ‘deocidentemente’ [sic], nós chegamos pra falar ‘Brasil, esquentai vossos pandeiros. Porque nós vamos sambar’, disse Baby do Brasil. A cantora também afirmou que acredita que o momento seja, independentemente de opinião política, destacável pela mudança. “E olha, nós não temos que chiar nada.Não pedimos por grandes mudanças? Um Brasil novo? Estamos caminhando pra isso. As novas gerações estão aprendendo que vale a pena ser honesto e justo”, afirmou ela, sendo completada pelo companheiro de palco, Moraes Moreira.
A cantora Maria Bethânia abriu com chave de ouro a programação do Festival Eu Sou a Concha, que marca a reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Com um repertório baseado no show especial de 50 anos de carreira, a baiana iniciou a apresentação com “Sangrando”, de Gonzaguinha. “Parabéns Salvador. A Concha é um show!”, disse logo após a primeira canção. A artista seguiu com “Começaria Tudo Outra Vez” e “Negue”. “Estamos reinaugurando a Concha Acústica. Os senhores e nós. Atuem”, convocou, antes de cantar “Ya Ya Massemba”. Em um dos momentos mais marcantes, Bethânia emendou músicas como “É o Amor”, “Vai Dar Namoro” e “Olhos nos Olhos”, acompanhada do público em coro. O show contou com a participação de Margareth Menezes, que apresentou “Os Mais Doces Bárbaros”, “É D`oxum”, e “Luz de Tieta”. Bethânia voltou ao palco com “Brincar de Viver”, “Reconvexo”, e “Non, Je Ne Regrette Rien”, de Édith Piaf. Para o bis, a cantora apresentou o samba enredo da Mangueira de 2016, “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá”, que falou sobre sua trajetória.