Cerca de 325 mil taxistas foram cadastrados pelas prefeituras para receber o benefício emergencial Bem-Taxista. Deste total, 290 mil não possuem pendências, o que os coloca como habilitados para receber essa compensação concedida até dezembro, com o objetivo de amenizar os efeitos do alto preço de combustíveis e derivados para esses profissionais.
Segundo a Agência Brasil, os números, que ainda não fechados, apresentados nesta segunda-feira (15) pelo ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, em coletiva para esclarecer eventuais dúvidas sobre este benefício e sobre o Auxílio Caminhoneiro, concedido pelo mesmo motivo a motoristas autônomos.
No caso dos transportadores autônomos, o governo trabalha tendo como referência a base de dados da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), segundo a qual há, no país, pouco mais de 848,3 mil caminhoneiros.
“Temos R$ 7,4 bilhões disponibilizados para os dois benefícios. Nossa intenção é a de usar todos esses recursos”, disse o ministro. Ele lembrou que, caso não sejam usados no prazo de 90 dias, os recursos “voltam para o Tesouro”.
O valor mensal máximo dos dois benefícios é de R$ 1 mil. O ministro lembrou que esse valor pode ser reduzido, caso a demanda seja maior do que a projetada, de forma a ultrapassar o limite orçamentário de R$ 7,4 bilhões. “O valor teto é R$ 1 mil, mas pode reduzir caso haja um boom de taxistas inscritos, por exemplo”, disse Oliveira. Ele acrescentou que, pelo mesmo motivo, é possível também a redução do número de parcelas previstas.
O ministro comentou que houve casos de prefeituras que não enviaram o cadastro de taxistas “por questões ideológicas”. “Não foi uma coisa alarmante, mas aconteceu”, ponderou sem detalhar quais teriam sido essas prefeituras.
O auxílio emergencial voltado a taxistas começará a ser pago amanhã (16) em seis parcelas de R$ 1 mil, “observadas a quantidade de taxistas elegíveis e o limite global disponível para o pagamento do auxílio”, conforme informado pelo Ministério do Trabalho. As parcelas de julho e agosto serão pagas juntas, e a terceira parcela será paga em 30 de agosto. Têm direito ao benefício motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedidos até 31 de maio.
A Petrobras anunciou uma nova redução no preço do diesel vendido às distribuidoras nesta quinta-feira (11). A partir desta sexta-feira (12), o litro do combustível passa a ser vendido a R$ 5,19 – redução de R$ 0,22 ou pouco mais de 4% em relação aos atuais R$ 5,41.
Essa é a segunda queda consecutiva no preço do diesel após uma sequência de alta desde 2021. Na semana passada, o valor do litro do combustível foi reduzido em 3,57%.
Em nota, a Petrobras informa que a redução “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
por Leonardo Almeida
As instituições financeiras registraram o maior lucro da história, chegando a R$ 132 bilhões no ano passado, de acordo Relatório da Estabilidade Financeira do Banco Central (BC) divulgado nesta terça-feira (9). A série histórica para o indicador do BC começou em 1994.
Em comparação com 2020, quando os bancos reportaram lucro líquido de R$ 89 bilhões, o valor do ano passado representa uma alta de 49%. Sobre o período pré-pandemia, em 2019, quando houve lucro de R$ 120 bilhões, o crescimento é de 10%.
O BC explica que os resultados foram impulsionados pela alta da taxa de juros, atualmente em 13,75%. Além disso, a autarquia afirma que neste ano os lucros dos bancos devem diminuir o ritmo.
“O crescimento da margem de juros,a redução das despesas com provisões e ganhos de eficiência explicam a melhora dos resultados. A rentabilidade do sistema deve se manter resiliente, mas os lucros tendem a crescer em ritmo mais lento”, disse o BC em relatório.
“O cenário para 2022 é de atividade econômica mais fraca, menor crescimento do crédito, normalização da inadimplência e de custo de captação e operacional mais altos. Esses elementos representam obstáculos para a evolução da rentabilidade à frente”, completou.
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (4) um reajuste para baixo do preço médio de venda do diesel A para as distribuidoras. Segundo nota divulgada pela estatal, o valor passará de R$ 5,61 para R$ 5,41, uma queda de R$ 0,20 por litro.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, declarou a estatal em comunicado.
Ainda na publicação, a estatal ressaltou que “considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba”.
por Joana Cunha
O anúncio do corte de R$ 0,20 no preço do diesel nas refinarias pela Petrobras animou caminhoneiros foi bem recebido entre os caminhoneiros. José Roberto Stringasci, presidente da associação de motoristas ANTB, diz que a categoria pode atribuir positivamente a Bolsonaro o corte no preço.
A baixa se somaria ao Auxílio Caminhoneiro, benefício dado pelo governo a esses trabalhadores meses antes das eleições.
“Teve uma grande parte que mudou de pensamento, mas hoje uns 70% da categoria continua apoiando. E, com certeza, eles vão atribuir tudo que está acontecendo ao presidente”, afirma Stringasci.
Ele ressalva que será necessário esperar para ver como a redução chegará aos postos de combustíveis.
Essa é a mesma avaliação de Wallace Landim, o Chorão, um dos principais líderes da grande paralisação de 2018. Segundo ele, caso chegue na bomba, a “redução pode ser positiva no combate à inflação”.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta sexta-feira (29) que manterá a bandeira tarifária verde para todos os consumidores em agosto. Com isso, não haverá acréscimos à tarifa de energia no mês.
A agência afirma que as condições de energia nas hidrelétricas continuam favoráveis e não há necessidade de acionar usinas mais caras, o que permitiu a continuidade da medida em agosto. É o quarto anúncio de bandeira verde desde o fim da bandeira escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até abril deste ano.
Para os consumidores beneficiários da tarifa social, que não precisaram pagar a bandeira escassez hídrica, a bandeira verde é válida desde dezembro de 2021. Antes disso, esses consumidores pagavam a tarifa amarela. A mudança representou uma diminuição de R$ 1,87 para cada 100 kWh gastos.
Podem se beneficiar da tarifa social as famílias que estejam inseridas no CadÚnico, do governo federal, e tenham renda por pessoa de até meio salário mínimo por mês (R$ 606).
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A Caixa Econômica Federal conclui, nesta sexta-feira (29), o pagamento da parcela de julho do Auxílio Brasil. Recebem o benefício aqueles que têm o Número de Inscrição Social (NIS) com final 0, e as datas seguem o mesmo modelo do Bolsa Família, cujos pagamentos ocorriam nos dez últimos dias úteis do mês.
Neste mês, as parcelas mínimas ainda são de R$ 400, mas de agosto a dezembro o programa pagará o mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.
Para obter informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e as parcelas, o beneficiário pode consultar os aplicativos Auxílio Brasil e o Caixa Tem. No início deste ano, mais três milhões de famílias foram incluídas no programa, que atualmente soma 17,5 milhões de famílias atendidas.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinou o manifesto a favor da democracia, proposto pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Por meio de nota, o órgão informou, nesta quarta-feira (27), que “por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado ‘Em Defesa da Democracia e da Justiça'”.
Após a adesão de banqueiros ao documento, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, reagiu ao manifesto e afirmou “não estar surpreso”, pois o pix fez o bancos perder R$ 40 bilhões “para beneficiar os brasileiros” . Aliados do governo de Jair Bolsonaro sugerem que as assinaturas de representantes do setor aconteceram por conta das perdas de receita causada pela implementação da ferramenta. Atualmente, o documento conta com quase 3 mil assinaturas, incluindo a de banqueiros.
por Leonardo Almeida
A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) surtiu efeito na redução dos preços dos combustíveis, desacelerando a prévia da inflação de julho (IPCA-15). O diesel, portanto, foi na contramão e seguiu com avanço dos valores, com alta de 7,32% neste mês.
Nos últimos 12 meses, o combustível ficou 62,89% mais caro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por conta disso, o preço-médio do diesel ultrapassou o da gasolina pela primeira vez em 10 anos. Segundo o levantamento do IBGE, os preços da gasolina recuaram 5,01% neste mês de Julho, porém acumulam alta de 20,38% nos últimos 12 meses.
Apesar da redução do ICMS, o preço-médio do combustível da Bahia é o terceiro mais caro do Brasil, custando R$ 6,21. O estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (R$ 6,35), Roraima (R$ 6,25) e Maranhão (R$ 6,24), de acordo com o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Em relação a um ano atrás, o preço-médio do etanol recuou 0,55%. Apenas neste mês de julho o valor do álcool nos postos de reabastecimento caíram 8,16%.O IPCA-15, conhecido como a prévia da inflação, registrou alta de apenas de 0,13% em julho.
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganharam ação na Justiça contra o órgão previdenciário vão receber, neste mês, pouco mais de R$ 1,5 bilhão em requisições de pequeno valor (RPVs). O montante foi liberado na última sexta-feira (22) pelo Conselho da Justiça Federal (CJF).
Serão contemplados com os repasses 99.395 segurados do INSS em 77.360 processos referentes a revisões de aposentadorias, auxílios-doença, pensões e outros tipos de benefícios previdenciários. As requisições foram autuadas em junho deste ano.
Cabe aos Tribunais Regionais Federais (TRFs), segundo cronogramas próprios, efetuarem o depósito dos recursos financeiros liberados. Tem direito a uma RPV a ação já concluída, com pagamento definido pela Justiça e com atrasados de, no máximo, 60 salários mínimos: R$ 72.720 neste ano.
“Com relação à data em que as contas serão efetivamente liberadas para saque, tal informação deve ser buscada na consulta de RPVs disponível no portal do respectivo Tribunal Regional Federal”, explicou o CJF, em nota.
Veja a lista onde você pode consultar:
• TRF da 1ª Região (DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AC, RR, RO e AP): RPVs previdenciárias – R$ 598 milhões (33 mil beneficiários). Acesse aqui;
• TRF da 2ª Região (RJ e ES): RPVs previdenciárias – R$ 136 milhões (8,7 mil beneficiários). Acesse aqui;
• TRF da 3ª Região (SP e MS): RPVs previdenciárias – R$ 245 milhões (11 mil beneficiários). Acesse aqui;
• TRF da 4ª Região (RS, PR e SC): RPVs previdenciárias – R$ 342 milhões (25 mil beneficiários). Acesse aqui;
• TRF da 5ª Região (PE, CE, AL, SE, RN e PB): RPVs previdenciárias – R$ 212 milhões (21 mil beneficiários). Acesse aqui.