O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou em Manaus, neste domingo (17), por volta das 13h30 (horário de Brasília) no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, dando início a uma visita histórica à região amazônica.
Segundo o portal G1, por volta das 14h, o democrata embarcou em um helicóptero modelo VH-60N White Hawk para fazer um sobrevoo de helicóptero pela Amazônia. Outros seis helicópteros da Força Aérea Americana decolaram para realizar a escolta do presidente durante o passeio com duração prevista de 15 minutos.
Durante a passagem pela capital amazonense, Biden também visitará o Museu da Amazônia (Musa) e realizará um pronunciamento oficial para a imprensa, conforme informações divulgadas pelo governo americano. Esta é a primeira vez que um presidente em exercício dos Estados Unidos visita a região.
Duas aeronaves do governo americano pousaram na capital amazonense. A primeira aeronave, onde estava o presidente Biden, pousou às 13h30. Uma segunda aeronave pousou às 13h35. Os aviões decolaram de Lima, no Peru, por volta das 11h50. A viagem até Manaus durou cerca de 1h40.
Biden foi recebido pela embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, pelo governador do Amazonas, Wilson Lima e pelo prefeito de Manaus, David Almeida. O cientista brasileiro Carlos Nobre também acompanhará o presidente americano durante a visita.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou nesta segunda-feira (11) que o ciclone-bomba, fenômeno que gera ventos fortes e chuvas intensas, não deve mais se formar na região Sul do Brasil.
Segundo divulgado pelo Metrópoles, o Inmet afirmou que “as condições meteorológicas atuais não indicam a formação de um ciclone-bomba”.
Na semana passada, modelos climáticos indicaram a possibilidade de o fenômeno se desenvolver próximo ao Uruguai e ao Rio Grande do Sul, com potencial de afetar o clima na região Sul do Brasil nesta terça-feira (12).
O ciclone-bomba é caracterizado por uma rápida queda na pressão atmosférica, o que provoca ventos fortes e, em algumas situações, chuvas intensas e ressacas, devido à atuação de uma baixa pressão.
No entanto, novas análises meteorológicas indicam que uma massa de ar de alta pressão está chegando ao Sul do país, impedindo a formação do ciclone.
Por essa razão, o risco de formação do fenômeno, que poderia causar grandes estragos no Sul do Brasil, foi descartado pelo Inmet.
A previsão do tempo deste domingo (10) indica chuvas intensas em áreas do sul, centro-sul e sudoeste da Bahia, com os maiores volumes de precipitação esperados na região sul do estado. Salvador também deverá ser afetada entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira (11), segundo o Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (CEMADEC).
O órgão emitiu um alerta sobre o risco de deslizamentos, especialmente em áreas urbanas, devido à saturação do solo pela chuva. Esse risco de deslizamentos pontuais em Salvador é atribuído à combinação de altos volumes de chuva e à vulnerabilidade de encostas na capital baiana.
Com risco hidrológico, já existem acumulados de chuva prévios no sul da Bahia. A região mantém alertas ativos e a possibilidade de novos alertas, especialmente ao longo da faixa litorânea e na área que se estende até a região metropolitana de Salvador.
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Neste sábado (09), de novembro a chuva da florada do umbú, chegou para anunciar que teremos uma boa safra da fruta neste fim de ano de 2024. O tempo amanheceu abafado e aos poucos foi fechando e a chuva chegou finalmente durante o começo da noite para alegria de todos, principalmente do homem do campo.
O tempo continua abafado com possibilidade de mais pancadas de chuvas durante o decorrer do mês de novembro. A chuva deve prosseguir durante a noite, com possibilidade de se estender até o domingo (10).
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) coordenou o resgate de 400 pássaros que estavam sendo transportados ilegalmente na BR-349, na região de Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia.
A operação, realizada pela Polícia Civil na sexta-feira (11), interceptou um veículo que mantinha os animais em condições de maus-tratos, confinados em apenas 19 gaiolas. Segundo as autoridades, algumas aves foram encontradas mortas devido à superlotação e ao transporte inadequado, destacando a realidade cruel do tráfico de animais silvestres.
Após a apreensão, as aves sobreviventes foram encaminhadas à Unidade Regional Rio Corrente do Inema, onde receberam os cuidados necessários. Durante quatro dias, uma equipe multidisciplinar do Inema, composta por médicos veterinários e outros profissionais, garantiu alimentação e tratamento aos pássaros, que estavam debilitados.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta segunda-feira (30) um alerta de tempestade com grau de perigo para o Rio Grande do Sul, com chuva entre 30 e 60 milímetros por hora (mm/h) ou entre 50 e 100 milímetros por dia (mm/dia). O alerta indica ventos intensos, entre 60 e 100 km/h, e queda de granizo em algumas regiões.
O boletim alerta também para o risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos. As áreas mais afetadas com o aviso de tempestade são: o Sudoeste e o Sudeste Rio-grandense, a região metropolitana de Porto Alegre, o Centro Ocidental e Oriental Rio-grandense , além da região Noroeste do estado.
Atualmente, o estado tem 55 cidades afetadas pelas chuvas que atingem o território gaúcho desde o último dia 21. O boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado às 16h, indica que os acumulados de chuva poderão variar entre 30 a 80 mm sobre áreas da Campanha, Sul, Costa Doce, Noroeste, Norte, Nordeste e Serra. Nas demais regiões, os acumulados devem ser inferiores a 25 mm.
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por Alexandre Santos
O fenômeno La Niña, se as tendências dos modelos de previsão estiverem corretas, provavelmente será fraco e talvez não se sinta os efeitos costumeiros, segundo a climatologista Francis Lacerda, do Instituto Agronômico de Pernambuco, em entrevista ao programa Natureza Viva, da Rádio Nacional da Amazônia.
O La Niña é marcado pelo resfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico. De acordo com Francis, o La Niña provoca chuva no Nordeste do Brasil, e gera seca na Região Sul, em boa parte do Centro-Oeste e no Sudeste.
A climatologista explica que o fenômeno iniciou há dois meses o processo de resfriamento, porém em velocidade mais lenta que o habitual.
“O que a gente tem observado e os modelos de previsão do mundo inteiro indicam é que o La Niña este ano está atrasado, já era para estar um pouco mais avançado no tempo e a previsão é que seja uma La Niña fraca”, disse.
De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a probabilidade do La Niña nos meses de outubro-novembro-dezembro aumenta para 60%.
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A Confederação Nacional do Agronegócio (CNA) estima que propriedades rurais tiveram um prejuízo de pelo menos R$ 14,7 bilhões entre junho e agosto em razão dos incêndios que atingem o Brasil. A lista dos estados com maior prejuízo é puxada por São Paulo (R$ 2,8 bilhões), Mato Grosso (R$ 2,3 bilhões), Pará (R$ 2 bilhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 1,4 bilhão).
O valor foi divulgado pela entidade nesta quinta-feira (26). A cifra foi estimada a partir da área queimada identificada em mapeamentos de satélite feitos pelo Mapbiomas, pelo laboratório de geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O cálculo também levou em consideração informações sobre preços do Sindicato de Nacional dos Peritos Federais Agrários, da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da USP (Universidade de São Paulo), entre outras fontes.
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A chuva voltou a causar problemas no Rio Grande do Sul, deixando pessoas sem luz e obrigado dezenas de pessoas a deixarem suas casas. Em função do temporal, a Defesa Civil emitiu alerta na noite desta quarta-feira (25) de que duas barragens no município de Pelotas estão em situação de emergência pelo risco de ruptura iminente.
Ao menos 149 pessoas estão fora de suas casas, em abrigos públicos ou em residências de parentes ou amigos. São 95 pessoas desabrigadas e 54 pessoas desalojadas no estado. Elas vivem nos municípios de Bagé, Cerrito, Jaguarão, Pedro Osório, Rio Grande e Pelotas.
A defesa Civil informou que já adotou as medidas necessárias para garantir a segurança da população, e que equipes estão no local orientando a retirada de moradores de áreas consideradas de risco, além de medidas de contingência para direcionar o fluxo de água para regiões inabitadas.
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Uma operação com foco no combate de crimes ambientais no sul da Bahia resultou no embargo de mais de 370 hectares de Mata Atlântica e na apreensão de quatro tratores e uma retroescavadeira. A Operação Mata em Pé, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi desencadeada nesta sexta-feira (20) em parceria com o Ministério Público Estadual e outras instituições de fiscalização ambiental, além de forças policiais especializadas.
De acordo com o agente ambiental federal, André Santos, da unidade do Ibama em Eunápolis (BA), muitos agricultores e pecuaristas do Espírito Santo têm sido atraídos pela oferta de terras mais baratas na região, porém, sem respeitar a legislação ambiental vigente.
O Ibama reforçou que a fiscalização será mantida em todos os estados que abrigam o bioma da Mata Atlântica, protegido pela Lei Federal nº 11.428/2006 e outras normas. A remoção da vegetação do bioma só é permitida mediante a análise do estágio de regeneração das áreas.
Ao longo da ação, foram investigados 35 alertas de desmatamento nos municípios de Belmonte, Santa Luzia, Canavieiras e Uma, emitidos pela Rede Mais Brasil, do Ministério da Justiça, e pelo MapBiomas. Em Santa Luzia, os maquinários foram encontrados em plena atividade ilegal dentro de uma área de floresta. O responsável pela destruição de mais de 25 hectares de vegetação foi multado.