A empresa dinamarquesa, Carlsberg, revelou na última semana dois protótipos de garrafas biodegradáveis, a Green Fibre Bottle, feitas de fibras de madeira e com uma camada interna impermeável. Com informações da Época.
O projeto tem como iniciativa a criação de garrafas de papel. Em um dos protótipos, a proteção é uma fina camada de plástico feita de garrafas PET recicladas. O outro modelo usa o polímero biodegradável PEF (polietileno 2,5-furandicarboxilato).
Myriam Shingleton, vice-presidente de desenvolvimento da Carlsberg, falou sobre sucesso da criação. “Estamos contentes com os avanços com a Green Fibre Bottle. Ainda não chegamos lá, mas os dois protótipos são um passo importante para realizar nossa ambição final de trazer essa novidade ao mercado”.
A iniciativa faz parte do projeto da Carlsberg em zerar as emissões de carbono em suas cervejarias até 2030. Na cadeia inteira de produção, o objetivo é diminuir emissões em 30%. A busca pela embalagem de papel começou em 2015, quando a Carlsberg se juntou com outras empresas locais para desenvolver a tecnologia.
Em 2019, a Paboco foi formada para criar garrafas sustentáveis. É uma joint-venture entre a empresa de embalagens BillerudKorsnäs e a fabricante de garrafas Ampla.
Junto com a Green Fibre Bottle, a Carlsberg anunciou uma parceria com Coca-Cola, L’Oreal, Absolut e a Paboco para avançar na pesquisa e desenvolvimento da garrafa de papel. “Parcerias como essa, que são unidas pelo desejo de criar inovações sustentáveis, são a melhor maneira de trazer mudanças reais,” disse Shingleton.
A chuva tão esperada pelos brumadenses, principalmente para o homem do campo, começou a cair no município no início da noite desta segunda-feira (21) por volta das 18h e continuou chovendo durante a madrugada. A temperatura estava tão alta nestes últimos dias que chegou aos 40° causando total desconforto na população, principalmente nas crianças.
Segundo a Seagri (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia) está previsto pancadas de chuva para Brumado durante a semana.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) foram desde o último sábado (18) ao interior do estado para combater os incêndios florestais na Chapada Diamantina. Com ações estratégicas, o Programa Bahia Sem Fogo, do Governo do Estado, empregou 28 florestais, bombeiros militares especialistas em Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.
Uma equipe atua em Livramento de Nossa Senhora, próximo à cachoeira do Rio Brumado, região conhecida como Véu de Noiva, que é de difícil acesso. Outra equipe foi deslocada para Rio de Contas, onde foram identificados grandes focos distantes entre si que.
A região conhecida como Serra da Cravada, entre os municípios de Iraquara, Palmeiras e Lençóis também recebeu uma equipe do projeto.
Nesta segunda-feira (21), pro meio do programa, foram disponibilizadas duas aeronaves Air Tractor para dar suporte no combate e auxiliar na definição de estratégias de combate terrestre, com maior eficiência. Ainda não há informações sobre as causas do incêndio e o tamanho da área atingida.
Extinto incêndio florestal em Palmeiras –Após monitoramento, brigadistas militares informaram que foi debelado o incêndio florestal nas Gerais do Campo São João, no município de Palmeiras, também na Chapada Diamantina. Oito bombeiros militares especializados em incêndios florestais e voluntários atuaram no combate ao fogo.
Bahia Sem Fogo – As ações de prevenção e combate aos incêndios florestais na Bahia se tornaram mais efetivas a partir de 2010, com a criação do Bahia Sem Fogo, que é coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e integra e coordena o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Bahia, formado por representantes de secretarias estaduais, instituições municipais e federais.
Entre eles estão Inema; Casa Militar do Governador; Segurança Pública (SSP); Saúde (Sesab); Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); Educação; Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri); Turismo (Setur); a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (SUDEC); e Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA).
O Bahia Sem Fogo atua na prevenção às queimadas, promovendo cursos para formação de peritos, treinamento de brigadistas, reuniões e oficinas com as comunidades rurais, campanhas de prevenção, sensibilização e educação ambiental e a organização de subcomitês.
Uma operação de fiscalização ambiental já resgatou mais de 200 animais silvestres, entre aves e repteis, na região da Bacia do Rio Paraguaçu. A ação é coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), através do Núcleo de Defesa do Rio Paraguaçu (Nurp), e teve início no último domingo (6).
Uma área com mais de 286 mil hectares já foi vistoriada. Três equipes percorreram os municípios de Itaberaba, Milagres, Itatim, Iaçu, Ruy Barbosa, Itaeté, Boa Vista do Tupim, Marcionílio de Souza e Amargosa.
Foram fiscalizadas propriedades rurais de exploração agrícola e pecuária com sistema de irrigação. Os fiscais buscaram, durante a operação, observar a captação de água, extração e beneficiamento mineral, além da supressão vegetal, transporte e guarda de produtos de fauna e flora e a preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) também integraram a fiscalização.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou vistoria em uma área de 286 mil hectares e resgatou mais de 200 animais silvestres, entre aves e répteis, durante operação de fiscalização ambiental realizada nos municípios de Itaberaba, Milagres, Itatim, Iaçu, Ruy Barbosa, Itaeté, Boa Vista do Tupim, Marcionílio Souza e Amargosa, região Bacia do Rio Paraguaçu, na Bahia.
As ações aconteceram entre 6 e 12 de outubro, sob a coordenação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Núcleo de Defesa do Rio Paraguaçu (Nurp), coordenado pelo promotor de Justiça Thyego Matos. Segundo o órgão, uma área com mais de 286 mil hectares foi vistoriada.
De acordo com o MP-BA, durante a operação, foram fiscalizadas propriedades rurais de exploração agrícola e pecuária com sistema de irrigação, observando-se captação de água, extração e beneficiamento mineral; supressão vegetal, transporte e guarda de produtos de fauna e flora, além do estado de preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
A fiscalização contou com a participação de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT).
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai solicitar esclarecimentos da Royal Dutch Shell — empresa multinacional petrolífera Shell — sobre o aparecimento de barris no litoral do Nordeste em nome da empresa.
O órgão também solicitará uma cópia do laudo técnico da Universidade Federal de Sergipe (UFS) sobre o material que foi encontrado nos barris que chegaram ao litoral do estado. A apuração está relacionada às manchas que se espalham pelo mar na Região Nordeste. A informação foi confirmada pelo presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim.
A Marinha do Brasil informou que as manchas de óleo que chegaram às praias do Nordeste não são ‘compatíveis’ com o material encontrado em amostra extraída em barril da Shell.
Nesta semana, investigações da Marinha e da Petrobras encontraram petróleo com a mesma “assinatura” do óleo da Venezuela nas manchas do litoral. Essa informação já havia sido comunicada ao Ibama. O poluente já foi identificado em mais de 138 pontos no litoral dos nove estados da região.
Por meio de nota, a Shell afastou relação entre os barris e as manchas de óleo. “A Shell Brasil esclarece que o conteúdo original dos tambores localizados na Praia da Formosa, no Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da costa brasileira”, diz o texto. “São tambores de óleo lubrificante para embarcações, produzido fora do país. O Ibama está ciente do caso.”
O Ministério Público da Bahia junto com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), através do Projeto Harpia, demoliram três fornos de produção ilegal de carvão do extremo sul da Bahia. As operações foram realizadas entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro, nos municípios de Canavieiras, Santa Luzia, Camacã, Mascote, Itapebi, Belmonte, Pau Brasil, Santa Cruz Cabrália e Potiraguá.
Além disso, foi apreendida uma arma de fogo. Três animais silvestres e quatro motosserras também foram levados pela fiscalização. Sete m³ de madeira nativa desdobrada em pranchões, além de alguns exemplares de caibros e ripões sem comprovação de origem florestal legal foram levados para a Unidade Regional de Itabuna.
Os técnicos da sede do Inema e das Unidades Regionais Sul e Extremo Sul, participaram da ação junto com policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA) de Ilhéus e Porto Seguro.
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, informou, em entrevista ao G1, que o Governo Federal deve pedir ajuda externa para combater o vazamento de petróleo nas praias de todos os estados do Nordeste. Segundo Salles, o Brasil não possui atualmente equipamentos suficientes para elucidar a questão ambiental.
“Vamos analisar o pedido de ajuda externa para não só combater o derramamento de óleo no litoral brasileiro como identificar quem foi o responsável por isso. A ajuda pode ser importante, porque o Brasil não dispõe de alguns equipamentos e instrumentos, que podem nos auxiliar, como satélites específicos para esse trabalho”, disse.
Segundo o ministro, ainda nesta terça-feira (8) devem ficar prontos novos laudos que podem auxiliar a identificação da origem do petróleo que está se espalhando pelo litoral nordestino.
Ele também negou que houve demora do Governo Federal para agir no problema, argumentando que desde o início de setembro órgãos federais estavam limpando as praias e fiscalizando a origem do derramamento.
Um incêndio atinge a Serra do Mimo, em Barreiras, no oeste baiano, nesta quinta-feira (19). O fato ocorreu há pelo menos dois dias. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há registro de feridos. A área atingida pelas chamas e as causas do incêndio ainda não foram indeterminadas.
De acordo com a TV Oeste, moradores da região temem que as chamas cheguem até casas próximas à serra. A mesma Serra do Mimo sofreu também um incêndio no dia 21 de agosto. No caso, o fogo chegou perto de residências. No entanto, não houve feridos. O incêndio atingiu uma área de três hectares e foi debelado no mesmo dia.
A operação ‘Mata Atlântica em Pé’ apreendeu na Bahia cerca de 75 metros de carvão vegetal e mais de 48,56 metros de madeira nativa sem beneficiamento. Deflagrada esta semana em 16 unidades federativas brasileiras que têm o bioma mata atlântica, a operação já visitou 14 alvos no estado. Um proprietário foi multado em mais de R$ 50 mil pela produção de carvão sem licença.
O coordenador do Núcleo Mata Atlântica do MP baiano, promotor de Justiça Fábio Fernandes Corrêa, que comanda a operação no estado, disse que a mata atlântica precisa de forte proteção. “É um bioma que apresenta um alto grau de ameaça ao lado de sua riquíssima biodiversidade, o que faz com que ela seja considerada um ‘hotspot’ mundial”, frisou.
Este ano, a operação conta, na Bahia, com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). “Além dos polígonos detectados nacionalmente, usamos dados do Inema, que detectam desmatamentos mais recentes no estado”, afirmou Fábio Fernandes, salientando que, por conta desses dados extras, na Bahia a operação se estenderá por mais de uma semana.