O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, coronel Evandro Cunha, foi exonerado pelo Ministério do Meio Ambiente. A exoneração aconteceu após ele ter afirmado que iria parar a destruição de equipamentos apreendidos em garimpos ilegais no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
De acordo com o portal G1, a declaração foi dada durante audiência pública em Altamira, no sudoeste do Pará, na segunda-feira (9). A destruição de produtos e instrumentos usados em crimes ambientais é autorizada pela legislação ambiental quando não for possível retirar os equipamentos da mata.
Na audiência, o novo superintendente, nomeado no dia 4 de setembro ao cargo, disse que segue ordens do governo federal.
“Fiquem certos que isso [a destruição de equipamentos] vai cessar, entendam que nós somos únicos, mas vamos trabalhar diuturnamente para acabar com essa problemática de estarem danificando patrimônio alheio. O trabalhador merece respeito, e terá o respeito do governo federal. Eu sou soldado e eu sei cumprir ordem, a ordem que recebi foi para parar com isso daí”, afirmou.
A região de Abrolhos, entre o Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo, vive uma ameaça à biodiversidade. O problema decorre de mortes em massa de corais. Segundo a Folha, um levantamento – feito entre 16 de junho e 5 de julho – registrou a morte de 90% dos corais-de-fogo da região, o que inclui colônias de mais de 80 anos. O fenômeno coloca em risco um quarto da biodiversidade de corais da região.
A pesquisa ocorreu em 8 localidades entre os municípios de Prado e Santa Cruz Cabrália e foi realizada por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do AquaRio (Aquário Marinho do Rio). Ainda conforme a pesquisa, a morte dos corais ocorre devido a uma anomalia climática nas águas da região com o aquecimento do planeta que se reflete na temperatura das águas dos oceanos.
Ainda segundo o jornal, desde 1998 já ocorreram seis episódios de aumento da temperatura média das águas do litoral brasileiro com impactos nos corais do litoral. Outra problemática causada pela morte dos corais é o avanço do mar, que já afetou cidades como Belmonte, Prado e Mucuri. O fim dos corais, que servem de contenção das águas, pode agravar a situação.
A baleia que encalhou na praia no bairro de Coutos, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (30), morreu. O portal G1 Bahia confirmou a informação com a bióloga do Instituto Baleia Jubarte, Luena Fernandes.
De acordo com o portal, o animal era um adulto de cerca de 15 metros comprimento e 39 toneladas. Equipes do instituto continuam no local, fazendo exames e colhendo amostras, que vão apontar a causa da morte da baleia.
A previsão é de que o corpo seja retirado ainda nesta sexta, por equipes da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb).
O encalhe desta sexta ocorreu um dia após outra jubarte ser encontrada morta em praia de Plataforma, a cerca de oito quilômetros de Coutos.
Três suspeitos de provocar as queimadas que atingem a Amazônia foram identificados nesta quinta-feira (29), após a Polícia Civil do Pará cumprir mandados de busca e apreensão em suas casas.
Segundo a polícia, dois são irmãos e proprietários da fazenda Ouro Verde, em São Félix do Xingu, e o terceiro é gerente da propriedade, que fica localizada dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu. No local foi encontrado um grupo de trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Durante a operação desta quinta, um dos suspeitos foi preso em flagrante com um revólver calibre 38, sem porte legal. Os três vão responder por danos em área de proteção ambiental, poluição, queimadas e associação criminosa.
De acordo com a polícia, equipes fazem buscas na fazenda e em outras propriedades dos investigados, localizadas no estado de Goiás. Segundo o diretor de Polícia do Interior da Polícia Civil do Pará, delegado José Humberto Melo, as investigações mostram que o grupo já derrubou e tocou fogo em mais de 5 mil quilômetros de mata.
As investigações indicam que um dos suspeitos pode ter contratado mais de 50 homens para derrubar 20 mil hectares na fazenda Ouro Verde, que dica em área de proteção ambiental.
A situação da Amazônia foi um dos temas tratados na manhã desta sexta-feira, 23, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante a Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul, em Salvador.
Ela ressaltou que a preservação ambiental é um dever de todos e precisa ser discutido também com outros países. “A importância da proteção ambiental está em nossas leis e sabemos que este é um grande desafio desta geração: proteger para esta e para as futuras gerações do Brasil. A Constituição Brasileira diz que é um dever do Estado. Nas últimas semanas, tem acontecido uma tragédia na floresta amazônica. As razões destas queimadas precisam ser investigadas adequadamente, para que aqueles que cometem o crime de incendiar a floresta – um patrimônio da humanidade – sejam punidos”.
Além das queimadas, Dodge também falou sobre a autonomia do Ministério Público (MP), extradição de criminosos, lavagem de dinheiro e o combate ao tráfico de drogas. Sobre o MP, a procuradora-geral afirma que o órgão tem condições para fazer um trabalho independente e cumprir com a lei. “O Ministério Público é uma instituição independente que tem condições de realizar com coragem suas tarefas institucionais para fazar cumprir a lei”, afirma a procuradora.
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Uma onça-pintada foi resgatada no mês passado depois de ficar 22 dias presa em uma caverna nas proximidades de Sento Sé, no região do sertão do São Francisco. Conforme o G1, as informações sobre o resgate do animal foram divulgadas pelo programa Amigos da Onça, da organização Pró-Carnívoros, na manhã deste sábado (8).
Moradores da região relataram que a onça levou uma ovelha morta para a caverna. O felino estava em uma dolina, que é uma abertura que se forma no solo quando o teto de uma caverna desaba. Ainda conforme o G1, com o objetivo de manter a onça dentro do local, os moradores colocaram pedras sobre a abertura da dolina.
Um grupo foi montado pela bióloga Claudia Campos, coordenadora do programa Amigos da Onça, para ir ao local e verificar se o animal estava mesmo aprisionado e com vida.
De acordo com o programa Amigos da Onça, o resgate durou três dias e teve a ajuda de bombeiros, veterinários, ajudantes de campo, biólogos e espeleólogo (especialista em cavernas).
Com a campanha “Vida Sim, Barragem Não”, manifestante que foram às ruas de Guanambi, no Sertão Produtivo, sudoeste baiano, nesta quinta-feira (6) cobraram uma posição do Inema [Instituto do meio Ambiente e Recursos Hídricos] sobre a construção da Barragem Pedra de Ferro, da Bahia Mineração (Bamin). Para se ter ideia, a barragem projetada em Guanambi é cerca de15 vezes maior que a de Brumadinho, que rompeu no final de janeiro.
Segundo a advogada e pesquisadora Débora Clemente, uma das organizadoras do protesto, até o momento o Inema não respondeu às críticas de moradores sobre a instalação da barragem. Em março passado, o mesmo órgão renovou a licença ambiental da Bamin para exploração de minério de ferro.
“Dentro desse processo de aprovação e de preparação das obras iniciais a população de Guanambi sequer foi consultada. Nos causa muita preocupação o fato de que isso está sendo imposto e pronto para ser implantado sem diálogo com a população”. A manifestação começou por volta das 7h, na Praça da Matriz, e foi encerrada às 10h30 na frente da sede do Inema na cidade.
Os manifestantes cobram mudança na forma de construção [querem método mais seguro do que “ajusante”] e do local onde a barragem foi planejada. Neste caso, a barragem vai ser construída cem cima da microbacia do rio Carnaíba de Dentro, responsável pelo abastecimento da região. Caso o projeto da barragem se concretize, uma barragem de água potável também seria afetada.
Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes. Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo.
A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente. Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.
A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente. Desta forma, é importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em outros locais. No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente.
A PNMA define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. A sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos.
O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar. É importante que a sustentabilidade do meio ambiente seja cada vez uma prioridade para os políticos no poder, para que a conservação do meio ambiente possa ser alcançada.
Um homem de 58 anos foi preso no bairro de Paripe, no subúrbio de Salvador, nesta quarta-feira (29), por suspeita de tráfico de animais silvestres. Com ele foram encontrados cinco serpentes do tipo jiboia, entre outros animais, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
A pasta informou que o cativeiro foi descoberto depois que a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) recebeu uma denúncia anônima e foi até o local.
De acordo com o G1, além das serpentes, no local ainda haviam três teiús, sete canários da terra e um cardeal, três jabutis, duas curiatãs, dois coelhos, cinco porcos da Índia, três curiós e 200 ratos albinos. Ainda foram apreendidas duas espingardas tipo artesanal para caça, com cartuchos.
Tendo em vista a estrutura armada no local, a polícia acredita que o suspeito praticava tráfico de animais há algum tempo. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, e foi autuado por crime ambiental.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde de quarta-feira (29), quatro animais silvestres abatidos. A ação foi registrada no KM 117 da BR 407, trecho do município baiano de Senhor do Bonfim.
Segundo informações da PRF, os policiais abordaram um Ford/Cargo, ocupado por três homens. Ainda de acordo com o órgão, o trio demonstrou nervosismo – o que levantou suspeita de alguma irregularidade.
Na averiguação, os agentes encontraram, no interior do veículo, quatro tatus mortos, típicos de caça irregular, além de diversas unidades de agrotóxicos. Os homens não possuíam licença ambiental para a atividade.
Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência contra os homens pelos delitos previstos no art. 29 e 56 da Lei 9.605/1998, que tipifica os crimes ambientais.
A PRF informou que a caça ilegal, proibida no país desde os anos 60, reduz a população de várias espécies de animais e eleva o risco de desequilíbrio ambiental