Uma operação de fiscalização ambiental já resgatou mais de 200 animais silvestres, entre aves e repteis, na região da Bacia do Rio Paraguaçu. A ação é coordenada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), através do Núcleo de Defesa do Rio Paraguaçu (Nurp), e teve início no último domingo (6).
Uma área com mais de 286 mil hectares já foi vistoriada. Três equipes percorreram os municípios de Itaberaba, Milagres, Itatim, Iaçu, Ruy Barbosa, Itaeté, Boa Vista do Tupim, Marcionílio de Souza e Amargosa.
Foram fiscalizadas propriedades rurais de exploração agrícola e pecuária com sistema de irrigação. Os fiscais buscaram, durante a operação, observar a captação de água, extração e beneficiamento mineral, além da supressão vegetal, transporte e guarda de produtos de fauna e flora e a preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) também integraram a fiscalização.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou vistoria em uma área de 286 mil hectares e resgatou mais de 200 animais silvestres, entre aves e répteis, durante operação de fiscalização ambiental realizada nos municípios de Itaberaba, Milagres, Itatim, Iaçu, Ruy Barbosa, Itaeté, Boa Vista do Tupim, Marcionílio Souza e Amargosa, região Bacia do Rio Paraguaçu, na Bahia.
As ações aconteceram entre 6 e 12 de outubro, sob a coordenação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Núcleo de Defesa do Rio Paraguaçu (Nurp), coordenado pelo promotor de Justiça Thyego Matos. Segundo o órgão, uma área com mais de 286 mil hectares foi vistoriada.
De acordo com o MP-BA, durante a operação, foram fiscalizadas propriedades rurais de exploração agrícola e pecuária com sistema de irrigação, observando-se captação de água, extração e beneficiamento mineral; supressão vegetal, transporte e guarda de produtos de fauna e flora, além do estado de preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
A fiscalização contou com a participação de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT).
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai solicitar esclarecimentos da Royal Dutch Shell — empresa multinacional petrolífera Shell — sobre o aparecimento de barris no litoral do Nordeste em nome da empresa.
O órgão também solicitará uma cópia do laudo técnico da Universidade Federal de Sergipe (UFS) sobre o material que foi encontrado nos barris que chegaram ao litoral do estado. A apuração está relacionada às manchas que se espalham pelo mar na Região Nordeste. A informação foi confirmada pelo presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim.
A Marinha do Brasil informou que as manchas de óleo que chegaram às praias do Nordeste não são ‘compatíveis’ com o material encontrado em amostra extraída em barril da Shell.
Nesta semana, investigações da Marinha e da Petrobras encontraram petróleo com a mesma “assinatura” do óleo da Venezuela nas manchas do litoral. Essa informação já havia sido comunicada ao Ibama. O poluente já foi identificado em mais de 138 pontos no litoral dos nove estados da região.
Por meio de nota, a Shell afastou relação entre os barris e as manchas de óleo. “A Shell Brasil esclarece que o conteúdo original dos tambores localizados na Praia da Formosa, no Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da costa brasileira”, diz o texto. “São tambores de óleo lubrificante para embarcações, produzido fora do país. O Ibama está ciente do caso.”
O Ministério Público da Bahia junto com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), através do Projeto Harpia, demoliram três fornos de produção ilegal de carvão do extremo sul da Bahia. As operações foram realizadas entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro, nos municípios de Canavieiras, Santa Luzia, Camacã, Mascote, Itapebi, Belmonte, Pau Brasil, Santa Cruz Cabrália e Potiraguá.
Além disso, foi apreendida uma arma de fogo. Três animais silvestres e quatro motosserras também foram levados pela fiscalização. Sete m³ de madeira nativa desdobrada em pranchões, além de alguns exemplares de caibros e ripões sem comprovação de origem florestal legal foram levados para a Unidade Regional de Itabuna.
Os técnicos da sede do Inema e das Unidades Regionais Sul e Extremo Sul, participaram da ação junto com policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA) de Ilhéus e Porto Seguro.
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, informou, em entrevista ao G1, que o Governo Federal deve pedir ajuda externa para combater o vazamento de petróleo nas praias de todos os estados do Nordeste. Segundo Salles, o Brasil não possui atualmente equipamentos suficientes para elucidar a questão ambiental.
“Vamos analisar o pedido de ajuda externa para não só combater o derramamento de óleo no litoral brasileiro como identificar quem foi o responsável por isso. A ajuda pode ser importante, porque o Brasil não dispõe de alguns equipamentos e instrumentos, que podem nos auxiliar, como satélites específicos para esse trabalho”, disse.
Segundo o ministro, ainda nesta terça-feira (8) devem ficar prontos novos laudos que podem auxiliar a identificação da origem do petróleo que está se espalhando pelo litoral nordestino.
Ele também negou que houve demora do Governo Federal para agir no problema, argumentando que desde o início de setembro órgãos federais estavam limpando as praias e fiscalizando a origem do derramamento.
Um incêndio atinge a Serra do Mimo, em Barreiras, no oeste baiano, nesta quinta-feira (19). O fato ocorreu há pelo menos dois dias. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há registro de feridos. A área atingida pelas chamas e as causas do incêndio ainda não foram indeterminadas.
De acordo com a TV Oeste, moradores da região temem que as chamas cheguem até casas próximas à serra. A mesma Serra do Mimo sofreu também um incêndio no dia 21 de agosto. No caso, o fogo chegou perto de residências. No entanto, não houve feridos. O incêndio atingiu uma área de três hectares e foi debelado no mesmo dia.
A operação ‘Mata Atlântica em Pé’ apreendeu na Bahia cerca de 75 metros de carvão vegetal e mais de 48,56 metros de madeira nativa sem beneficiamento. Deflagrada esta semana em 16 unidades federativas brasileiras que têm o bioma mata atlântica, a operação já visitou 14 alvos no estado. Um proprietário foi multado em mais de R$ 50 mil pela produção de carvão sem licença.
O coordenador do Núcleo Mata Atlântica do MP baiano, promotor de Justiça Fábio Fernandes Corrêa, que comanda a operação no estado, disse que a mata atlântica precisa de forte proteção. “É um bioma que apresenta um alto grau de ameaça ao lado de sua riquíssima biodiversidade, o que faz com que ela seja considerada um ‘hotspot’ mundial”, frisou.
Este ano, a operação conta, na Bahia, com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). “Além dos polígonos detectados nacionalmente, usamos dados do Inema, que detectam desmatamentos mais recentes no estado”, afirmou Fábio Fernandes, salientando que, por conta desses dados extras, na Bahia a operação se estenderá por mais de uma semana.
O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, coronel Evandro Cunha, foi exonerado pelo Ministério do Meio Ambiente. A exoneração aconteceu após ele ter afirmado que iria parar a destruição de equipamentos apreendidos em garimpos ilegais no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
De acordo com o portal G1, a declaração foi dada durante audiência pública em Altamira, no sudoeste do Pará, na segunda-feira (9). A destruição de produtos e instrumentos usados em crimes ambientais é autorizada pela legislação ambiental quando não for possível retirar os equipamentos da mata.
Na audiência, o novo superintendente, nomeado no dia 4 de setembro ao cargo, disse que segue ordens do governo federal.
“Fiquem certos que isso [a destruição de equipamentos] vai cessar, entendam que nós somos únicos, mas vamos trabalhar diuturnamente para acabar com essa problemática de estarem danificando patrimônio alheio. O trabalhador merece respeito, e terá o respeito do governo federal. Eu sou soldado e eu sei cumprir ordem, a ordem que recebi foi para parar com isso daí”, afirmou.
A região de Abrolhos, entre o Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo, vive uma ameaça à biodiversidade. O problema decorre de mortes em massa de corais. Segundo a Folha, um levantamento – feito entre 16 de junho e 5 de julho – registrou a morte de 90% dos corais-de-fogo da região, o que inclui colônias de mais de 80 anos. O fenômeno coloca em risco um quarto da biodiversidade de corais da região.
A pesquisa ocorreu em 8 localidades entre os municípios de Prado e Santa Cruz Cabrália e foi realizada por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do AquaRio (Aquário Marinho do Rio). Ainda conforme a pesquisa, a morte dos corais ocorre devido a uma anomalia climática nas águas da região com o aquecimento do planeta que se reflete na temperatura das águas dos oceanos.
Ainda segundo o jornal, desde 1998 já ocorreram seis episódios de aumento da temperatura média das águas do litoral brasileiro com impactos nos corais do litoral. Outra problemática causada pela morte dos corais é o avanço do mar, que já afetou cidades como Belmonte, Prado e Mucuri. O fim dos corais, que servem de contenção das águas, pode agravar a situação.
A baleia que encalhou na praia no bairro de Coutos, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (30), morreu. O portal G1 Bahia confirmou a informação com a bióloga do Instituto Baleia Jubarte, Luena Fernandes.
De acordo com o portal, o animal era um adulto de cerca de 15 metros comprimento e 39 toneladas. Equipes do instituto continuam no local, fazendo exames e colhendo amostras, que vão apontar a causa da morte da baleia.
A previsão é de que o corpo seja retirado ainda nesta sexta, por equipes da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb).
O encalhe desta sexta ocorreu um dia após outra jubarte ser encontrada morta em praia de Plataforma, a cerca de oito quilômetros de Coutos.