O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou apenas US$ 750 (R$ 4.171, na cotação atual) em impostos federais em 2016, ano em que ganhou as eleições presidenciais, de acordo com uma investigação do jornal The New York Times publicada neste domingo (27) que reúne dados de quase 20 anos de declarações fiscais dele.
Segundo a reportagem, Trump não pagou qualquer imposto sobre a renda em dez dos 15 anos avaliados, em grande parte porque declarou mais perdas do que receitas. O jornal obteve informações fiscais federais de 2000 a 2017, tanto do presidente quanto de suas empresas.
Para obter os abatimentos, Trump declarou grandes perdas financeiras. Há dúvidas, no entanto, se esses prejuízos foram reais ou se eram apenas uma estratégia para abater impostos, prática permitida nos EUA.
As Organizações Trump juntam mais de 500 empresas diferentes. Muitos de seus negócios, como campos de golfe e um hotel com seu nome em Washington, relataram perdas de milhões de dólares ano após ano.
Trump também colocou gastos pessoais, como o custo de um avião particular e mais de US$ 70 mil (R$ 389 mil, na cotação atual) em serviços de cabeleireiro durante a produção de “O Aprendiz”, como despesas empresariais. Manobras como essas ajudam a deduzir taxas.
O presidente também teria mais de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) em empréstimos a vencer nos próximos anos, em dívidas nas quais ele tem responsabilidade pessoal.
As declarações de imposto de renda de Trump estão no centro de uma batalha jurídica, já que ele sempre se negou a publicá-las, indo contra a tradição criada por seus antecessores na Casa Branca.
A prefeitura de Schenzhen, na China, anunciou nesta quinta-feira (13), quedetectou o novo coronavírus em um frango importado do Brasill, maior produtor mundial. Rapidamente a informação começou a ser repercutida na imprensa internacional.
Atualmente 6 frigoríficos brasileiros estão com a exportação suspensa para a China por precaução. A prefeitura chinesa também informou que encontrou traços do coronavírus em camarões importados do Equador.
Nos Estados Unidos, a TV CBS utilizou o título “Asas de frango importadas do Brasil para a China testam positivo para COVID-19, dizem autoridades chinesas”. Já a CNN destacou “Asas de frango testam positivo para Covid-19 na China, mas não há evidências de transmissão de alimentos, dizem os especialistas”.
A agência internacional de notícia Reuters publicou o título “Cidades chinesas encontram vírus em asas de frango brasileiras e embalagens de camarão equatoriano”.
Em Portugal, o Jornal de Notícias, apontou as informações da Organização Mundial da Saúde na manchete “Asas de frango com vírus? OMS diz que comida não é fonte de contágio”.
A informação de que o Ministério da Justiça brasileiro montou um dossiê para monitorar servidores públicos e professores envolvidos em atos contra o fascismo chegou à ONU (Organização das Nações Unidas).
De acordo com o colunista do UOL, Jamil Chade, os relatores da organização mundial foram informados de maneira discreta por pessoas que temem represálias do governo brasileiros. Cientes do dossiê, a ONU se debruça agora no caso, podendo incluir o Brasil em uma espécie de “lista suja” de governos que promovem “intimidações”.
A ação sigilosa do Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro foi revelada com exclusividade pelo UOL há duas semanas. Um grupo de 579 servidores federais e estaduais de segurança foi identificado como integrante do “movimento antifascismo”, além de três professores universitários.
Uma das relatoras que foi informada é Agnes Callamard, encarregada de investigar a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. No início do ano, ela já havia tecido duros comentários contra Bolsonaro. Na ocasião, chegou a pedir autorização para fazer uma missão ao Brasil e investigar execuções e assassinatos sumários no país.
No que se refere ao dossiê, fontes indicam que um dos caminhos avaliados é de que relatores enviem uma carta oficial ao governo brasileiro cobrando esclarecimentos. O gesto seria uma forma de indicar ao país que o caso está sendo acompanhado e colocar pressão.
A comunicação, meses depois, é tornada pública e circulada entre todos os governos, como maneira de constranger o país envolvido.
O número de mortos em decorrência da grande explosão ocorrida em Beirute na terça-feira (04) já passa de cem pessoas, e já se contam mais de 4.000 feridos, de acordo com o balanço divulgado na manhã desta quarta (5) pela Cruz Vermelha do Líbano.
“Nossas equipes ainda seguem realizando operações de busca e resgate nas áreas adjacentes [ao local da explosão]”, disse o comunicado. O saldo informado na véspera pelas autoridades libanesas dava conta de 78 mortes provocadas pela explosão na região portuária de Beirute. O número deve crescer ainda mais, dada a escala da destruição registrada.
Uma grande explosão atingiu na tarde desta terça a capital libanesa, levantando bolas de fogo e colunas de fumaça gigantescas e afetando construções a quilômetros de distância. Paredes de prédios foram destruídas, janelas quebraram, carros foram virados de cabeça para baixo e destroços bloquearam várias ruas, forçando feridos a caminhar em meio à fumaça até hospitais.
De acordo com o premiê do Líbano, Hassan Diab, o incidente foi causado por 2.750 toneladas de nitrato de amônio estocadas na região portuária há seis anos “sem medidas preventivas”. “Isso é inaceitável e não podemos permanecer calados”, disse Diab.
A substância é comumente usada como fertilizante, mas também na confecção de artefatos explosivos e pirotécnicos. (Com informações do jornal Folha de S. Paulo)
O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan mostrou otimismo nesta quarta-feira (22), com os resultados preliminares das candidatas a vacinas para Covid-19, mas também pediu realismo na expectativa sobre prazos e taxa de eficácia. Ele também insistiu na necessidade de que se mantenham e reforcem as medidas comprovadas para conter a disseminação do vírus.
“Sendo otimista, estamos acelerando o máximo possível, mas temos de garantir segurança, tomar toda precaução para ter resultado seguro. Mas, sendo realista, será na primeira parte do próximo ano até que comecemos a ver pessoas sendo vacinadas”, previu ele durante sessão de perguntas e respostas, ao lado da líder da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove.
Ryan disse que há notícias positivas na busca pelas vacinas, como o fato de que as candidatas que até agora chegaram à fase 1 dos testes foram aprovadas, mostrando que são seguras. Ele também elogiou o fato de que pessoas têm se candidatado para os testes. “Estamos trabalhando com muitos parceiros para expandir os testes pelo mundo”, informou.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, lançou na última terça-feira (9/6), um relatório em que destaca que a pandemia da Covid-19 representa uma ameaça à segurança alimentar e nutricional no mundo, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.
Segundo ele “Há alimentos mais do que suficientes no mundo para alimentar a nossa população de 7,8 mil milhões (7,8 bilhões) de pessoas. No entanto, hoje, mais de 820 milhões de pessoas passam fome. E cerca de 144 milhões de crianças com menos de 5 anos são raquíticas – mais do que uma em cada 5 crianças em todo o mundo”.
Entre as várias recomendações e como medidas imediatas para uma ação coletiva, Guterres destacou que as pessoas devem se mobilizar para salvar vidas e assegurar que a assistência humanitária essencial de alimentos e os meios de subsistência e nutrição continuem a ser prestados a grupos vulneráveis e sem obstáculos.
Ao encontro dessa recomendação da ONU, a Legião da Boa Vontade (LBV) com seu permanente trabalho humanitário intensificou as suas ações e vem provendo pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e em risco alimentar atendidas por ela e por organizações parceiras em todo o país com cestas de alimentos, refeições, kits de limpeza e higiene para que não passem fome e se protejam do novo coronavírus.
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Pelo menos 10 contas de distribuição de mensagens no WhatsApp que pertencem ao Partido dos Trabalhadores (PT) foram supostamente derrubadas sem nenhuma explicação, de acordo com a sigla. O partido afirma que as contas, chamadas “Zap do PT”, eram mantidas para distribuição de notícias e conteúdos a filiados, e foram derrubadas desde o último dia 25.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, de acordo com reportagem do G1, que procurou o Facebook, dono do WhatsApp, na última segunda-feira (06). A assessoria do partido informou nesta quarta (09) que a empresa ainda não respondeu ao pedido.
A reportagem do G1 procurou o WhatsApp, e a empresa respondeu que várias contas foram banidas por “disparos massivos”, sem citar quais, quantas e a quem pertenciam, e que não comenta casos específicos. Mas que sabe que entre essas contas havia alguma ligada ao partido porque o PT recorreu da decisão.
O partido diz que soube que os canais foram suspensos por meio de um email padrão, após o bloqueio, onde o WhatsApp afirmava que houve “reclamações”. O WhatsApp ainda afirmou, através de nota, que seus produtos “não foram projetados para enviar mensagens em massa ou automatizadas, que violam nossos termos de serviço”. E que “por meio de nossos avançados sistemas de aprendizado de máquina somos capazes de detectar essas práticas”.
Duas semanas após ser morto por asfixia por um agente de segurança pública em Minnesota, nos Estados Unidos, o corpo de George Floyd chega nesta segunda-feira (08) à cidade de Houston, no Texas, onde reside a sua família. Nas últimas semanas, Floyd se transformou em um símbolo de luta contra o racismo e a violência policial naquele país.
O funeral do segurança norte-americano está marcado para esta terça (9) e será aberto ao público. A expectativa é que milhares de pessoas compareçam à despedida. As cerimônias fúnebres de George Floyd começaram na quinta-feira (4) em Minneapolis, onde o afro-americano morreu.
A estrutura da polícia em Minneapolis enfrenta problemas. A Assembleia Municipal da cidade norte-americana votou a favor do desmantelamento do Departamento da Polícia. Isso significa que o financiamento das forças de segurança fica suspenso após o caso da morte de George Floyd, morto pela polícia.
O objetivo é redefinir os alicerces da polícia de Minneapolis, promovendo a segurança da comunidade e repensando a forma como os agentes respondem às situações de emergência.
Margaret Harris, porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), declarou na manhã desta sexta-feira (5), em Genebra, que a situação no Brasil e na América do Sul é “profundamente, profundamente preocupante”, informa o colunista Jamil Chade, do portal UOL.
Segundo a publicação, diante da estatística que sombria de registrar uma morte a cada minuto, a entidade faz um apelo aos governos da região, que se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus: “Encontrem o vírus”.
O Brasil é hoje o terceiro país com maior número de mortes e segundo em termos de casos. Considerando apenas os últimos sete dias, o país lidera o ranking mundial, segundo os dados da própria OMS.
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Decreto assinado pelo presidente Donald Trump assinado neste domingo (24) confirmou o fechamento de fronteiras para pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus. A medida já havia sido cogitada durante a semana em virtude do número de casos no Brasil, que passou a ocupar o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás justamente dos EUA.
“Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão nos Estados Unidos”, ressaltou, em um comunicado deste domingo, a secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
A restrição não será aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenha residência permanente no país, Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também poderão entrar, desde que tenham menos de 21 anos.