Na América Latina, mesmo com a maioria dos países sem casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) até o momento, diversas autoridades já reconhecem que a chegada da doença é uma questão de tempo. Nesta segunda-feira (3), a Argentina confirmou o primeiro caso da doença.
Equador, México, Brasil e República Dominicana são os outros países afetados da região, com seis, cinco, dois e um caso, respectivamente.
Ainda hoje é esperada uma coletiva de imprensa na Argentina, onde o ministro da Saúde, Ginés González García, se pronunciará sobre o assunto. O homem infectado tem entre 40 anos e 45 anos e fez recentemente um voo com escala na Itália, país que já tem mais de 2 mil infectados. Os protocolos de atenção já foram aplicados e o homem está isolado em um quarto da Clínica Suiço Argentina, em Buenos Aires.
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Os Estados Unidos e os representantes dos talibãs assinaram neste sábado (29), no Qatar, um acordo de paz histórico para o Afeganistão. Este pode ser o ponto final num conflito que já dura há 18 anos.
Para além do fim dos combates, durante os próximos 14 meses será concluída a retirada dos soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e dos Estados Unidos.
Essa retirada fica, no entanto, pendente do respeito dos talibãs pelo acordo e do seu compromisso de combater o terrorismo. O secretário da Defesa americano, Mark Esper, afirmou que os Estados Unidos “não hesitarão em anular o acordo” se este for desrespeitado.
A assinatura do documento ocorre uma semana depois de a coligação internacional – liderada pelos Estados Unidos – e os talibãs se comprometerem a reduzir a violência na região.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi absolvido do processo de impeachment do qual era alvo no Congresso americano. Com a decisão desta quarta-feira (5), o republicano se torna o terceiro presidente do país a ser absolvido, mas apenas o primeiro a passar pela situação enquanto tenta a recondução ao cargo.
De acordo com o G1, foram 52 votos a favoráveis à absolvição na primeira acusação (48 contrários) e 53 votos na segunda (47 contrários). Para que fosse condenado, era necessário reunir votos de dois terços dos senadores, ou seja, 67 entre os 100.
A decisão não surpreende, já que a bancada do Partido Republicano, que ocupa maioria no Senado, afirmava que votaria pela absolvição do presidente. O único da bancada que votou pela condenação de Trump por abuso de poder foi Mitt Romney, candidato à presidência em 2008 e 2012.
O processo de impeachment se baseava nas denúncias de abuso de poder e obstrução ao Congresso. O pedido foi aprovado na Câmara em 18 de dezembro.
Turistas naturais da China não serão impedidos de entrar no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29) durante coletiva na sede do órgão.
“Não vai haver bloqueio de pessoas que vem da China. Nós estamos orientando aos brasileiros não irem para China e o governo de lá também está fazendo a mesma recomendação em relação as viagens”, afirmou João Gabbardo, secretário do MS. A pasta ainda esclareceu sobre a medida de aferir a temperatura de pessoas nos aeroportos.
“Não há evidência alguma que a medida de temperatura na entrada do aeroporto seja efetiva para evitar a transmissão de doenças. Isso vale para coronavírus como para influenza”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, na coletiva.
O Ministério da Saúde ainda destacou que a recomendação para as companhias aéreas é de que façam desinfecção dos aviões. A pasta ainda vai distribuir panfletos com orientações.
Na tentativa de conter o avanço de novos casos de coronavírus, que já matou 26 pessoas e tem mais de 900 casos confirmados até esta sexta-feira (24), o governo da China está em uma corrida científica e estrutural. Além da China, outros oito países tiveram registros da doença.
O país está desenvolvendo pesquisas a fim de identificar detalhes da cepa do vírus, e está construindo um hospital para tratar exclusivamente dos infectados e restrições de circulação e fechamento de pontos turísticos. As informações foram divulgadas pelo Xinhua News.
O empreendimento segue o modelo de Pequim para tratamento de doenças respiratórias agudas, conhecidas como SARS. O hospital terá 1 mil leitos, uma área de 25 mil m² e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.
Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil * Brasília
Milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã, hoje (11), para protestar contra o governo iraniano. A manifestação foi causada pela indignação com o fato de militares iranianos terem derrubado, por engano, na última quarta-feira (8), um Boeing 737 da companhia Ukraine Airlines que transportava 176 pessoas de várias nacionalidades. Mais cedo, o presidente Hassan Rouhani admitiu publicamente a responsabilidade iraniana, afirmando que o avião foi derrubado “por acidente”, ao ser confundido com um míssil.
Entre os passageiros e tripulantes do avião havia dezenas de iranianos. Segundo a emissora pública de TV do Japão NHK, os manifestantes ficaram furiosos com o que eles chamaram de tentativa do governo de encobrir o fato de que vários mortos eram cidadãos iranianos. Eles criticaram o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, gritando “Morte ao ditador”.
Mais cedo, logo após Hassan Rouhani admitir que o Irã abateu o avião, Khamenei divulgou uma nota em que atribui o incidente a um “erro humano” o “trágico acidente”. Os manifestantes disseram que o governo provavelmente sabia desde o início o que realmente aconteceu, mas que mentiram sobre os fatos.
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O Irã anunciou neste sábado (11) que seus militares derrubaram “sem querer” o avião ucraniano que caiu na última quarta-feira (8) próximo a Teerã. A explosão vitimou 176 pessoas. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, chamou o desastre de “erro imperdoável”.
Militares informaram que o avião voava perto de um local sensível e foi derrubado devido a um “erro humano”. O comunicado lido na TV estatal diz que as partes ??responsáveis serão punidas, de acordo com o G1.
Logo depois, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, escreveu em uma rede social que investigação interna das Forças Armadas concluiu que a aeronave foi abatida por mísseis. Segundo o líder do Irã, as apurações sobre “essa grande tragédia e erro imperdoável” continuam.
Rouhani também declarou que seu país “lamenta profundamente”. As Forças Armadas iranianas prestaram condolências a todas os parentes das vítimas. O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Zarif, também disse lamentar profundamente e pediu desculpas às famílias e aos mortos.
Já o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, cobrou um pedido oficial de desculpas de Teerã e pediu que as investigações sobre o desastre continuem.
Um Boeing 737 com 176 pessoas a bordo caiu na madrugada desta quarta-feira (08) logo após decolar do aeroporto de Teerã, no Irã, com destino a Kiev, na Ucrânia.
De acordo com a ISNA, agência de notícias do Irã, não há sobreviventes do acidente. O avião pertence à Ukraine International Airlines. A agência oficial IRNA informou ainda que a bordo estavam 167 passageiros e 9 membros da tripulação.
Por meio do Twitter, a Boeing afirmou estar “coletando informações”, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a “embaixada está a procura de informações sobre as circunstâncias desta tragédia e a lista de mortos”.
Mísseis iranianos foram disparados nesta terça-feira (7) contra bases norte-americanas no Iraque, segundo informações do Jornal Nacional. De acordo com o noticiário, a informação foi dada por fontes do exército dos Estados Unidos.
Um dos alvos atingidos está a base de Al-Asad, no oeste do Iraque. O local é utilizado de forma conjunta entre iraquianos e americanos. Ainda não há informações sobre possíveis vítimas.
A rede estatal de TV iraniana, segundo o G1, informou que o Irã lançou “dezenas” de mísseis contra a base. A ação teria sido denominada “Mártir Soleimani”, em referência à morte do general Qasem Suleimani, em Bagdá. Ele foi morto após uma ação autorizada pelo presidente norte-americano Donald Trump, na última semana.
O militar era comandante da Força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável por conduzir operações militares secretas no exterior. Ele era considerado o número dois na hierarquia do Irã, atrás apenas do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.
Após a ação que culminou com o falecimento do general, lideranças iranianas prometeram uma “severa vingança” contra os Estados Unidos. Nas No dia seguinte à morte dele, manifestantes lotaram as ruas da capital Teerã em protesto. Bandeiras americanas foram queimadas e os protestantes pediam “morte à Israel e aos EUA” .
De acordo com a Folha de S. Paulo, a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, informou que o presidente Donald Trump está a par do ocorrido e monitorando a situação junto a especialistas de segurança do governo.
O Pentágono anunciou, nesta sexta-feira (03) o envio de mais 3 mil soldados ao oriente Médio. A medida, segundo o G1, é uma precaução após ameaças às forças americanas na região. Os militares são da unidade da 82ª Divisão Aerotransportada (Carolina do Norte).
O site revelou ainda que, conforme a Associated Press, cerca de 750 soldados dessa unidade militar já haviam sido enviados para o Kuwait no início desta semana, depois de ataques à embaixada americana em Bagdá, no Iraque, atribuído a membros de milícias iranianas.