Depois do crime, a mulher ainda tentou se matar com uma faca, mas foi impedida por um vizinho. Foto: Divulgação
Uma dona de casa matou a filha grávida e esfaqueou o neto de 4 anos na manhã de sábado (25) em Ribeirão Preto (SP). Depois do crime, a mulher ainda tentou se matar com uma faca, mas foi impedida por um vizinho, que acabou ficando ferido. O motivo do crime ainda é investigado. Segundo o G1, o crime aconteceu no bairro Riberânia, dentro da casa da família. A dona de casa atacou a filha de 31 anos, grávida de 7 meses, com golpes de faca no abdômen. Depois, ela tentou matar o neto com uma facada no pescoço. Um vizinho percebeu algo estranho e entrou na casa. Ele encontrou a mulher tentando atingir o próprio pescoço com a faca e conseguiu impedir o suicídio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros socorreram as vítimas. A grávida chegou a passar por uma cesária de emergência em um hospital particular da cidade, mas tanto ela quanto o bebê acabaram morrendo. O menino de 4 anos foi atendido no Hospital das Clínicas e passa por cirurgia. A avó foi levada para o mesmo local e não há informação sobre seu estado de saúde. O vizinho teve ferimentos leves nas mãos e braços, mas não precisou de atendimento médico.
Segundo a delegada, a lavradora sofreu várias pancadas na cabeça e no abdômen, quebrou um dente, um dedo e sofre de sangramento vaginal. Foto: Divulgação
Uma lavradora de 32 anos denunciou um estupro coletivo em Barra do Choça, no sudoeste baiano, na madrugada da sexta-feira (24). A vítima foi severamente espancada e está internada no Hospital Municipal Doutor José Maria de Magalhães Neto, aguardando transferência para uma unidade médica em Vitória da Conquista. Segundo a delegada Gabriela Garrido, titular de Barra do Choça, a lavradora saía de uma festa junina na cidade quando foi atacada por homens – a quantidade não está clara no momento. O crime aconteceu por volta das 5h30. Ela foi encontrada desacordada em uma vala no final da manhã e socorrida para o hospital, onde deu entrada por volta das 11h30. Segundo a delegada, a lavradora sofreu várias pancadas na cabeça e no abdômen, quebrou um dente, um dedo e sofre de sangramento vaginal. “Ela está muito machucada”, diz. A mulher foi atacada com golpes de um pedaço de pau, além de socos. A vítima identificou um dos homens que a atacaram como sendo Evandro Pinto Matos, 22 anos, mais conhecido como Peu. Tanto a vítima quanto ele são do distrito de Barra Nova e já se conheciam. Preso, Evandro confessou o espancamento, mas negou o estupro. Ele alegou que bateu na lavradora depois de uma briga. Ele também afirmou que não houve outros envolvidos no caso. O suspeito já tem passagens por tráfico e furto. Já a vítima não tem nenhuma passagem policial. A lavradora está sob sedação, por conta das dores, acompanhada da mãe. Ela ainda deve prestar um depoimento formal quando melhorar. Familiares da vítima serão ouvidos na delegacia na segunda-feira. “Ela está para ser transferida porque precisa fazer uma tomografia, porque levou muita pancada na cabeça, mas aqui não tem a máquina”, diz a delegada.
Quatro dos cinco mandados de prisão da Operação Turbulência, deflagrada na manhã desta terça-feira (21), já foram cumpridos pela Polícia Federal. A ação investiga as empresas proprietárias da aeronave na qual o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos estava no dia do acidente fatal, em 13 de agosto de 2014. João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite, apontados como donos do Cessnar Citation PR-AFA, foram presos quando desembarcavam em São Paulo. Eles estão sendo encaminhados para Recife. De acordo com a investigação da PF, as empresas que possuem a aeronave são de fachadas e foram abertas em nome de laranjas. As companhias realizavam transações entre si e com outras empresas, incluindo algumas envolvidas na Operação Lava Jato, participando da formação de caixa-dois de empresas e pagamento de propinas a políticos.
O estudante de Engenharia de Produção, Jacson Silva Barreto, foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (20), em frente a um bar no cruzamento entre as Avenidas Itabuna e Aracaju. O crime teria sido motivado por ciúmes. Jacson estava no local, acompanhado de Paulo Jordy Hesketh Leite, quando Osmilton Ribeiro Barros se aproximou e atirou. Jacson foi alvejado no peito e caiu. Paulo correu até um bar na Av. Frei Benjamim e se escondeu dentro do freezer. Insatisfeito por ter baleado apenas Jacson, o atirador foi atrás de Paulo, mas acabou detido por uma guarnição da 78ªCipm que estava a menos de 60 metros do local do crime. Após conversar com o amigo de Jacson, que conseguiu escapar, ficou constatado que o alvo do atirador era Jacson, pois ele teria flertado com a namorada de Osmanilton. Revoltado com a provável e futura traição, o suspeito quis resolver o assunto “na bala”. Osmanilto foi preso em flagrante pelo crime de homicídio. Segundo informações da polícia, Osmanilton tem antecedente criminal por homicídio. Fato ocorrido em 2011, na cidade de Encruzilhada. Em 2008 ele foi vítima de tentativa de homicídio, sendo atingido por três disparos. O corpo será velado pela família em Brumado.
No final da tarde desta terça-feira (14), um homem identificado como Hilton Akihiro Okishi, de 49 anos, foi encontrado sem vida no apartamento em que vivia na Rua Coronel Tibério Meira, no Posto de Gasolina. Segundo informações apuradas pelo site Brumado Verdade, Akihiro tinha vários problemas de saúde, e fazia tratamento de hemodiálise, e como faltou ao trabalho, alguns colegas de trabalho foram até o imóvel verificar o que poderia ter acontecido. Akiro já trabalhou na EPCL e atualmente trabalhava na Use Vidros, no apartamento onde estava morando, foi encontrado sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionado e constatou a morte de Okishi. A Polícia Militar esteve na residência fazendo a ocorrência, e a Polícia Técnica fez o resgate do corpo para ser periciado.
Um jovem, de 21 anos, foi preso em Palmas de Monte Alto, sudoeste baiano, acusado de estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos. A prisão ocorreu no domingo (12), após denúncia da mãe da adolescente, que percebeu um sangramento nas partes íntimas da menor. Segundo a Polícia Civil, o acusado – que trabalha como gari – disse em depoimento que tinha um relacionamento com a vítima há três meses. Segundo informações, o acusado levou a menor para a casa dele após uma festa junina, que ocorria em uma praça da cidade. Ainda em depoimento, o suspeito, que é casado, disse que aproveitou a ausência da esposa em casa para cometer o crime. Segundo ele, a relação teria sido feito consensualmente com a vítima. Pelo Código Penal Brasileiro, praticar sexo ou ato libidinoso com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. Ainda é aguardado o exame de corpo de delito da menor, previsto para ocorrer nesta terça-feira (14) no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Guanambi.
A criança foi internada com marcas de mordidas, hematomas e espancamentos diversos, além de ferimentos no pênis. Foto: Divulgação
O padrasto de um bebê de 1 ano e quatro meses que foi internado no domingo (12) com marca de mordidas confessou que foi responsável pelas lesões e pelo estupro da criança. Na delegacia, o suspeito, que tem 17 anos, confessou o crime e disse que agiu sob efeito de drogas. A mãe do bebê, de 22 anos, foi presa, mesmo negando saber do crime. O caso foi em Manaus. A criança foi internada com marcas de mordidas, hematomas e espancamentos diversos, além de ferimentos no pênis. A família inicialmente negou que a criança tivesse sido alvo de violência, mas a polícia acabou apreendendo o padastro na casa da avó. A mãe do garoto foi presa quando prestava depoimento no domingo. Já na delegacia, o adolescente contou que estuprou e mordeu o enteado. “Tava drogado, tinha cheirado pó. Só lembro que mordi. Eu brincava com ele”, afirmou o suspeito. Segundo o G1, ele ainda contou em depoimento que sufocou o bebê várias vezes. A mãe afirmou não saber o que acontecia, mas a polícia investiga, pois a criança chorou muito e costumava dormir na cama com o casal. A mãe negou o crime. “Nem desconfiava que ele fazia isso com meu filho”, garantiu, dizendo-se revoltada por estar “pagando por algo que não fiz”. A mãe e o padrasto foram indiciados por crime de tortura e estupro de vulnerável. A mulher também vai responder por omissão.
Dois homens foram presos em flagrante em um trecho da BR- 242 em Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu, na madrugada deste sábado (11). Com eles, policiais rodoviários federais apreenderam duas armas de fogo. O flagrante ocorreu por voltas da 2h25, no km 201 da rodovia. Durante abordagem e vistoria a uma caminhonete com placas de Pojuca/BA, os agentes encontraram uma pistola Taurus, calibre 380 ACP, com 20 munições intactas, que estava dentro de uma bolsa atrás do banco do motorista. Já dentro do porta-luvas, foi encontrado um revólver calibre .38 SPL, carregado com seis munições. A pistola estava registrada no nome do condutor do veículo, mas ele não tinha porte de arma de fogo. Já o revólver não possuía registro. O passageiro da caminhonete, que também não possuía porte, assumiu a propriedade.
O policial federal Newton Ishii, batizado em redes sociais como “Japonês da Federal” após aparecer em algumas das diversas fases da Operação Lava Jato, foi preso nesta terça-feira (7), em Curitiba (PR). Ishii encontra-se detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense – mesmo local em que os conduzidos por ele ficaram encarcerados após mandados resultantes da Operação Lava Jato. O pedido de prisão foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ishii foi condenado a quatro anos e dois meses em 2003 por envolvimento na Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país. “O Superior Tribunal de Justiça (STJ) denegou um recurso que nós tínhamos recorrido na semana passada sobre a condenação em Foz. Ao saber da expedição do mandado de prisão, meu cliente foi avisado e imediatamente se apresentou em Curitiba”, disse o advogado ao G1. O caso tramita em segredo de justiça.
Uma das operações deflagradas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Cutelo, desdobramento da “Velho Mundo”, também investiga tráfico de drogas, mas desta vez, busca vínculos associativos e evidências de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva – alguns dos alvos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro e associação para o tráfico. A operação Velho Mundo, deflagrada no último dia 11, apreendeu o total de 4 toneladas de maconha, segundo o delegado André Rocha. Na ocasião, foi preso o marido da cantora Viviane Trípodi, Marcelo Paiva Caetano Rodrigues – com ele, estava 1 tonelada de maconha, na fazenda Tripolândia, em Jaguaquara, onde foi realizada parte da ação. “Com o administrador dessa fazenda que foi preso nessa ocasião, verificamos que essa pessoa tinha movimento financeiro grande. Passamos a seguir o dinheiro e já tínhamos indicativo da forma como eles processavam a lavagem. Identificamos empresas usadas como fachadas pra transmissão de dinheiro, fornecedores baseados no Mato Grosso do Sul, e o modus operandi era aplicação de dinheiro em carros de luxo”, explica Rocha. Além de servir para lavagem de dinheiro, os veículos eram trocados por drogas. A organização criminosa consegue mandar os carros pra outros países e trocar por entorpecentes. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, que já foram todos cumpridos, sendo cinco em Jequié, um em Porto Seguro e um em Ponta Porã (MS). Também foram cumpridas três prisões temporárias, sendo que uma dos alvos não foi encontrado, além de uma condução coercitiva em Porto Seguro e duas conduções coercitivas em Americana (SP) e Santa Bárbara do Oeste (SP).