Chefe da maior milícia do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24), véspera de Natal. Foragido desde 2018, ele acumula 12 mandados de prisão em aberto.
Conforme o G1, Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio após meses de negociações e várias operações da PF para detê-lo.
Depois de se apresentar às autoridades, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, encaminhado ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
“Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, por meio das redes sociais, comemorando a prisão do miliciano.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), por sua vez, classificou a prisão como “uma vitória da sociedade”. “A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, disse o chefe do Executivo estadual.
Um homem de 21 anos foi executado a tiros na tarde deste domingo (24), véspera de natal, na Fazenda Lagoa do Leite, zona rural da Brumado. Segundo a Polícia Militar, Pedro Henrique Gouveia dos Santos estava dentro de um bar, quando foi assassinado.
De acordo com testemunhas, dois indivíduos encapuzados adentraram no local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Pedro Henrique morreu no local.
A Polícia Militar encontrou munição deflagrada no local. Ainda de acordo com a PM, próximo ao corpo da vítima foi localizada uma arma de fogo calibre .38. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Brumado para ser necropsiado. A Polícia Civil já instaurou um inquérito e investiga o caso. Esse é o 25º homicídio registrado em 2023 e o 4º no mês de dezembro.
por Thalys Alcântara
A morte da liderança indígena Lucas Kariri-Sapuyá, de 31 anos, em Pau Brasil (BA) na quinta-feira (21), é o quarto assassinato de indígenas Pataxó na região sul da Bahia em pouco mais de um ano.
Na localidade vive-se um cenário de conflito por terras envolvendo indígenas da etnia Pataxó e fazendeiros, conforme o Metrópoles. Lucas era dirigente estadual da Rede Sustentabilidade (Rede) e pré-candidato a prefeito na região e foi morto em uma emboscada por dois homens encapuzados.
Lucas, que era do povo Pataxó Hã-hãe-hãe, estava em uma motocicleta com o filho na garupa, no momento do crime.
Soma-se à morte dele a dos jovens Samuel Cristiano, de 21 anos, e Nawir Brito, de 16, que foram baleados em 17 de janeiro deste ano, quando seguiam de motocicleta na rodovia BR-101, em Itabela (BA).
Meses antes, na madrugada de 4 de setembro de 2022, o adolescente Gustavo Silva da Conceição, de 14 anos, foi assassinado com um tiro na nuca em Prado (BA).
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Foi sob forte emoção que o ex-jogador Marcelinho Carioca falou com a imprensa na noite desta segunda-feira (18), logo após prestar depoimento na Delegacia Antissequestro (DAS), no centro da capital paulista. Marcelinho estava desaparecido desde domingo (17) e foi encontrado hoje por policiais em uma casa em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo, onde era mantido refém.
Aos jornalistas, Marcelinho contou que foi sequestrado em seu carro logo após assistir a um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo. “Fui para o show do (cantor) Thiaguinho no sábado e saí de lá por volta de meia-noite e quarenta minutos, na Neo Química Arena [estádio do Corinthians]”, contou. Segundo o atleta, os sequestradores queriam dinheiro. “Eles pediram a senha do meu telefone. E aí você pensa nos seus filhos, na sua família”, disse ele. “Não é fácil você ter um revólver apontado para você a todo momento”, acrescentou.
Marcelinho contou que estava voltando para casa, no Guarujá, quando decidiu passar próximo da casa de uma amiga, Taís, para entregar a ela ingressos para o show de domingo. “E eu falei: ‘domingo eu não vou poder ir porque estarei em um evento no centro de treinamento do Corinthians. E estou aqui para entregar os ingressos para vocês irem [no show] no domingo. Isso foi próximo da casa dela, na rua debaixo da casa dela”, disse o ex-jogador.
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Uma operação da Polícia Penal Federal, em parceria com as polícias dos estados, apreendeu mais de mil celulares em penitenciárias estaduais do país. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a operação enfraquece o poder de comando de facções criminosas que atuam em presídios.
“Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados”, escreveu o ministro neste sábado (16) em uma rede social.
A segunda fase da Operação Mute, deflagrada entre segunda (11) e sexta-feira (15), foi realizada em 106 unidades prisionais dos 26 estados e do Distrito Federal. A ação envolveu 4.384 policiais penais e teve 5.204 celas revistadas.
Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação é a maior deste tipo realizada no país, devido à quantidade de policiais penais estaduais e federais envolvidos e unidades prisionais estaduais. O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
Na primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Dez deles demonstraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais
Com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), entregou, na manhã desta terça-feira (12), em Salvador, 19 viaturas e 46 escudos balísticos para unidades da Polícia Civil. O governo investiu R$ 3,8 milhões na compra dos equipamentos.
Conforme a SSP, os veículos reforçarão as operações e o trabalho de inteligência da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), das Delegacias e Núcleos Especializados de Atendimento à Mulher (Deam/Neam), entre outros Departamentos da polícia judiciária.
“Estamos investindo para garantir que os nossos policiais combatam o crime, mas que retornem para os seus lares em segurança. Os veículos e escudos são equipamentos de primeira linha”, afirmou o secretário Marcelo Werner.
Equipes das 26 Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins) prenderam 230 pessoas durante a 11ª Fase da Operação Unum Corpus, deflagrada nesta terça-feira (12). Nas ações realizadas simultaneamente em mais de 400 municípios, por mais de 700 policiais civis, foram cumpridos 156 mandados de prisão e 210 de busca e apreensão.
Do total de presos, 47 são envolvidos com os crimes contra a vida, 43 com o tráfico de drogas e 17 crimes contra o patrimônio, além de 29 por estupros e 13 por violência doméstica e familiar. Também foram realizadas 48 autuações em flagrante, com a apreensão de três adolescentes.
Nesta fase da Unum Corpus também foram apreendidos 14 quilos de drogas, 36 armas de fogo e seis veículos. Nas quatro fases da operação realizadas neste ano, foram registradas 882 prisões, apreendidos 444 quilos de drogas, além de 175 armas de fogo retiradas das ruas. Ao longo das 11 fases iniciadas em 2021, mais de 1600 pessoas foram presas.
Dois homens foram presos na tarde deste sábado (09), em Santa Cruz do Sul (RS), após tentarem vender uma falsa rifa a um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que estava de folga.
Conforme a PRF, o policial passeava de carro com a família quando foi abordado por pessoas que vendiam uma rifa para os motoristas que estavam parados na fila das obras de recapeamento da BR 471. Ao desconfiar de que se tratava de um golpe, ele avisou aos colegas.
“Os PRFs que estavam de plantão deslocaram ao local e abordaram dois homens que comercializavam rifas junto aos veículos parados na rodovia. A dupla, natural de Taquara, de 31 e 36 anos, não conseguiu explicar a veracidade da rifa, que anunciava estar arrecadando fundos para uma suposta mulher doente. O mais velho já tinha em sua ficha ocorrências de estelionato através da venda de rifas e posse de drogas”, informou a PRF.
Com a dupla foram apreendidos talões de rifa e recibos com numeração desordenada, além de fotos de uma pessoa doente, cerca de R$ 500 e celulares onde eles acompanhavam o depósito de Pix, que também era aceito como forma de pagamento. Os dois homens foram conduzidos para a delegacia com o material apreendido e o automóvel Ka que utilizavam no momento da ocorrência.
Um homem suspeito de estelionato e acusado de dar golpes de R$1 milhão utilizando do esquema de “pirâmide financeira” para atrair as vítimas foi preso, nesta terça-feira (28), por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Vitória da Conquista (DRFR), vinculada ao Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). Ele responde a sete inquéritos policiais pelo mesmo crime na unidade especializada.
O homem se passava por investidor e utilizava o método de pirâmide financeira, prometendo rentabilidade de 9.3% ao mês, para atrair as vítimas. Os valores eram apropriados pelo suspeito, e o prejuízo é estimado em aproximadamente R$ 1 milhão. Com ele foi apreendida grande quantidade de medicamentos de uso restrito sem nota fiscal, além de aparelhos celulares, notebooks e uma pistola de airsoft.
A ação ocorreu no âmbito da Operação Paz, que apenas em Vitória da Conquista realizou 21 prisões, sendo 16 por cumprimento de mandado e cinco prisões em flagrante. O preso passou por exames de lesões corporais e está à disposição da Justiça.
A equipe destacada para fazer a segurança durante a aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já identificou oito pessoas que vazaram o caderno de questões da primeira prova, realizada no último dia 5. A informação foi divulgada neste domingo (12), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela elaboração do exame.
De acordo com o Inep, fotografias que mostram as perguntas que constavam da prova foram detectadas por meio de monitoramento do Ministério da Educação (MEC) e do instituto, que acionaram a Polícia Federal para apurar o caso. A corporação concluiu que não há informação sobre postagem de conteúdo da prova antes do início do teste.
A PF já colheu depoimentos das pessoas que cometeram as irregularidades nos municípios de Caruaru (PE), Natal, Cornélio Procópio (PR) e Brasília. Além disso, as investigações prosseguem no Rio Grande do Sul e no Ceará.
“A operação também apreendeu materiais com suspeita de uso para aplicação de fraude ao exame em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA). As empresas responsáveis pelo gerenciamento das mídias sociais foram oficializadas para preservar as imagens das provas e auxiliar com o rastreamento das postagens”, acrescentou o Inep, em nota.
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