Uma criança de apenas 13 anos foi vítima de estupro de vulnerável na cidade de Barra da Estiva, no sudoeste do estado. O caso foi registrado na 1ª Delegacia Territorial de Brumado, localizada a cerca de 120 km de distância da cidade onde ocorreu o crime.
Segundo o registro da Polícia Civil, o suspeito do crime é um vizinho, de 52 anos. “Oitivas e perícias estão sendo realizadas. Demais informações não serão divulgadas em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca)”, informou a PC, em nota.
Uma mulher de 23 anos está sendo acusada de tráfico de crianças após vender seu bebê de oito meses. O caso ocorreu em outubro, na África do Sul, mas só foi divulgado recentemente por uma agência de notícias local.
A suspeita mora em Mabopane e disse que se arrependeu da decisão que tomou em meio a dificuldades financeiras. Uma semana após a entrega do bebê, ela procurou a mulher que comprado comprado a criança para pedir a devolução. O pai da criança disse à agência que acreditava que o neném tinha sido enviado para ficar com parentes e que não sabia da transação.
“Eu me arrependo de tudo que fiz. Eu fiz isso por desespero. Eu estava lutando financeiramente para criar meu bebê. Eu não estou bem. Eu quero meu bebê. Eu amo meu bebê”, desabafou a mãe em entrevista à agência sul-africana SNL24.
De acordo com a polícia da cidade sul-africana, ela anunciou a filha para venda no Facebook Marketplace, até que uma mulher demonstrou interesse. Em seguida, ela pegou a criança e prometeu dar à mãe o equivalente a R$ 1.000 mensais até que ela se recuperasse. A mãe foi liberada sob fiança, mas ainda responde na Justiça.
Balanço da SSP-BA (Secretaria de Segurança Pública da Bahia) aponta que ao menos 92 líderes de organizações criminosas foram presos entre janeiro e novembro de 2024. Destes, 27 foram encontrados em outros estados. No mesmo período, houve a apreensão de 77 fuzis. O montante é 40% superior aos 55 tirados de circulação no ano passado.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa no COI (Centro de Operações e Inteligência), no Centro Administrativo.
De acordo com a SSP, entre os presos estão envolvidos com homicídios, tráficos de drogas e armas, corrupção de menores, roubos, entre outros delitos. Dos 92 líderes criminosos, 22 integravam o Baralho do Crime da SSP.
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A campanha “Racismo é Crime e Crime a Gente Denuncia”, promovida pela Polícia Civil da Bahia (PCBA) em parceria com o Esporte Clube Bahia e a Federação Baiana de Futebol (FBF), será lançada neste domingo (24), durante a partida entre Bahia e Atletico Paranaense, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
O objetivo da ação é divulgar os canais de denúncia da Polícia Civil em casos de racismo, além de reforçar a conscientização da população sobre a importância do combate a esse crime. A iniciativa também aproveita o mês de novembro para destacar a luta pela igualdade racial.
A Polícia Civil realiza o trabalho de prevenção e repressão contra crimes de intolerância e discriminação por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid). A proposta da campanha é divulgar os serviços de acolhimento, orientação e as formas para denúncia de delitos cometidos em razão de raça ou etnia.
Antes do jogo, policiais civis irão distribuir panfletos com informações sobre os contatos e serviços da Coordenação de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid). Também será exibido um vídeo institucional durante o intervalo, enquanto mensagens sonoras e postagens nas redes sociais reforçarão o alcance da ação.
Os 23 jogadores do Bahia entrarão em campo com uma faixa, simbolizando o compromisso do clube e da sociedade com a erradicação do racismo no esporte e em outras esferas. A Coercid, especializada no combate a crimes de intolerância e discriminação, está localizada na Rua do Tesouro, Pelourinho, em Salvador.
No X (antigo Twitter), o Partido dos Trabalhadores (PT) comemorou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de estado em 2022, após a Polícia Federal (PF) divulgar a informação nesta quinta-feira (21).
O perfil utilizou uma expressão do ex-presidente e classificou a data como “grande dia”. Bolsonaro costumava usar a expressão. “Seguimos vigilantes para que a justiça seja feita e que o Brasil nunca mais viva sob a sombra de ameaças golpistas. Sem anistia para os envolvidos”, disse o partido, referindo-se ao PL da Anistia.
Cerca de 37 pessoas foram indiciadas pela PF. Além de Jair Bolsonaro, estão entre os indiciados os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL). O resultado foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
A deputada Gleisi Hoffmann (PR) e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) comentou sobre a operação da Polícia Federal contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Lula (PT). Segundo ela, a investigação da PF pode resultar na prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“É muito grave o que aconteceu. É algo que coloca responsabilidade direta no colo de Jair Bolsonaro”, diz Gleisi ao Painel da Folha de São Paulo. “Não tem como dizer que ele não sabia. O vice sabia e estava articulando. A pessoa que estava na Secretaria-Geral da Presidência teve participação. O Mauro Cid sabia. E o maior beneficiado disso seria Bolsonaro. Óbvio que ele tem grande responsabilidade e isso tem de ser apurado”, afirma.
“Caminha para a prisão de Bolsonaro essa situação pela gravidade dos fatos. Você tem uma tentativa de homicídio, de golpe, é formação de quadrilha. E isso foi gestado dentro do Palácio do Planalto”, afirma a presidente do PT.
Entre os alvos da operação está o general da reserva Mario Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro. Além disso, segundo a PF, o plano de golpe e homicídio foi discutido na casa do general da reserva Braga Netto, vice de chapa de Bolsonaro em 2022 e ministro da Casa Civil e da Defesa no governo.
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou que um homem morreu na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (13), após um “artefato” explodir nas proximidades da Praça dos Três poderes. Os bombeiros e a Polícia Militar estão no local. A informação é de uma matéria da Veja.
Fontes do STF relatam correria na Corte, diante das explosões. “O homem tentou se aproximar do STF e ao ser abordado explodiu as bombas contra o próprio corpo”, relata uma fonte da Corte. O esquadrão antibombas foi chamado para vistoriar todo o local.
A Veja aponta que imagens que já circulam nas redes também mostram várias explosões em um carro carregado aparentemente de fogos de artifício numa das vias que passam na frente de uma das entradas do Supremo.
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Antes de ser executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o empresário Antônio Gritzbach, 38, recebeu joias no valor de R$ 1 milhão durante a viagem que fez ao Nordeste. O valor, segundo a polícia, era parte de um pagamento de dívida. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Quem entregou as joias a ele agora é tratado pelos investigadores do caso como suspeito. O empresário viajava com a namorada e era acompanhado pelo motorista. A mulher apresentou à polícia a mala com as joias e seus respectivos comprovantes de origem, e o material foi apreendido.
Ainda segundo a polícia, Gritzbach não tinha valores ou bens significativos. Ele era jurado de morte pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) após uma série de problemas com a facção criminosa.
Um deles envolvia US$ 100 milhões (cerca de 573,8 milhões em valores atuais) repassados por dois homens ligados ao PCC. O dinheiro sumiu, e Gritzbach foi acusado de ter mandado matar a dupla.
Já no ano passado, ele havia sido denunciado por lavagem de dinheiro e financiamento de organização criminosa, sob a acusação de usar recursos do PCC para comprar imóveis na Riviera de São Lourenço, condomínio em Bertioga, no litoral paulista.
A principal linha de investigação é que o empresário tenha sido alvo da facção criminosa. Agentes do DHPP (divisão de homicídios da Polícia Civil) considera que o grupo criminoso tinha treinamento especial e contava com informações privilegiadas.
A Polícia Federal, em parceria com outros órgãos de segurança pública, participa do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, neste domingo (10). Ação faz parte da Operação Integrada de Segurança do ENEM, que tem como objetivo garantir a ordem e a segurança durante a realização do exame e combater práticas fraudulentas.
Com mais de 750 policiais federais mobilizados, a operação é realizada em todos os estados e no Distrito Federal, com ações específicas de polícia judiciária e inteligência.
A principal missão da PF é prevenir e reprimir fraudes durante a aplicação das provas, como o uso de tecnologias ilícitas e outros meios que possam comprometer a lisura do processo seletivo.
A polícia baiana matou 1.321 negros durante operações ao longo de 2023, apontou o boletim Pele Alvo, realizado pela Rede de Observatórios de Segurança. Ao todo, foram 1.702 mortes em operações policiais no ano passado na Bahia, o segundo maior já registrado pela entidade no Brasil. Dessas, 1.396 descrevem a cor/raça das vítimas – em 381 casos, esse dado não foi registrado). Ou seja, a morte de negros representa 94,6% dos números em que o dado foi considerado. A informação é de uma reportagem do jornal Correio8
Em 2023, a Bahia foi o único estado brasileiro a registrar mais de mil mortes decorrentes de ações policiais. O cenário de violência policial, no entanto, não é o único que a Bahia lidera. O estado é campeão de mortes violentas no primeiro semestre de 2024, com 2.087 homicídios dolosos registrados, segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Sinesp), sistema do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). É também o que mais mata mulheres e negros, conforme dados do Atlas da Violência 2024.
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