Apesar de muitos estudos comprovarem os benefícios da ingestão do café para a saúde, a Academia Americana de Pediatria (AAP) orientou que a bebida não deve ser consumida por crianças antes dos 12 anos de idade. Durante a adolescência, o consumo de café deve ser limitado a uma xícara.
Um estudo conduzido por pesquisadores do Boston Medical Center, dos Estados Unidos, mostra que doses regulares de cafeína para crianças são prejudiciais.
De acordo com os pesquisadores, os efeitos nocivos da substância observados em adultos são ainda mais impactantes em crianças. A explicação é que o café sobrecarrega o metabolismo de indivíduos em desenvolvimento por eles terem um peso corporal mais baixo.
Segundo os cientistas, o consumo de café por crianças pode gerar as seguintes consequências:
Em artigo publicado no Journal of Human Lactation, a entidade médica cita um levantamento de 2005 da Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações que registrou mais de 4,6 mil relatos de problemas relacionados ao consumo de cafeína – sendo que 2,6 mil, envolviam pacientes menores de 19 anos.
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As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 2.216 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas nove mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste sábado (15), que está sem as informações atualizadas de 11 estados e do Distrito Federal.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia já soma 34.748.678.
O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 104.692. O termo é usado ara designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.
Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 687.153 desde o início da pandemia. Ainda há 3.219 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 33.956.833 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a mais de 97% dos infectados desde o início da pandemia.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.252), Rio de Janeiro (75.758), Minas Gerais (63.835) e Paraná (45.378).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.164), Roraima (2.174) e Tocantins (4.205).
Vacinação
Até este sábado, o Vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que 485.752.640 doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Dessas aplicações totais de vacina, 180 milhões são primeira dose, 161,6 milhões são segunda e 5 milhões são dose única.
O Brasil registrou, nesta terça-feira (11), 88 mortes por Covid-19, elevando para 687.016 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. A média móvel foi de 69 óbitos. Os dados foram coletados pelo consórcio de imprensa formado pelo O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.
O país também registrou 7.311 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 34.773.515 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 5.425 diagnósticos positivos. O número é 16% menor que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de queda. Os números de casos e mortes foram atualizados em 25 estados.
A Bahia registrou 258 casos ativos da Covid-19, 257 recuperados e 7 óbitos, nas últimas 24h. Os dados são do boletim epidemiológico, divulgado pela Secretária da Saúde do Estado (Sesab), desta terça-feira (11).
Conforme dados da Sesab, dos 1.700.009 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.668.648 já são considerados recuperados, 639 encontram-se ativos e 30.722 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim ainda contabiliza 358.753 casos em investigação e 2.039.218 descartados. Na Bahia, 68.651 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta terça-feira.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.681.306 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.834.136 com a segunda dose ou dose única, 7.394.076 com a dose de reforço e 2.348.609 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.050.013 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 689.508 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 52.175 tomaram a primeira dose e 13.044 já tomaram a segunda dose.
De acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou nove mortes e 482 casos de Covid-19 entre as 18h do sábado (8) e o mesmo horário deste domingo (09).
Segundo o Painel Conass, a média móvel nos últimos sete dias foi de 76 óbitos e 5.711 pessoas infectadas pelo novo coronavírus no país. Considerando os números desde o início da pandemia, o Brasil já soma 686.851 mortes e 34.719.507 casos.
O primeiro lote das vacinas contra a varíola dos macacos chegou ao Brasil nesta terça-feira (04). Segundo o Ministério da Saúde, os imunizantes são importados da vacina Jynneos/MVA-BN. A remessa inicial foi entregue no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e contém 9,8 mil doses do imunizante.
Outras 50 mil doses devem ser adquiridas para estudo em território brasileiro, com a utilização do fundo da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A ação segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
As unidades restantes dos imunizantes têm previsão de chegada ao país até o final do segundo semestre de 2022. Elas serão analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), antes de uma decisão ser tomada a respeito da liberação da aplicação das vacinas.
“É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, afirmou a OMS, em nota.
Pesquisas publicadas recentemente por cientistas brasileiros ajudam a entender os fatores genéticos que protegem algumas pessoas da infecção ou desenvolvimento da forma mais grave da Covid-19. Um dos estudos foi realizado com um grupo de idosos acima de 90 anos resistentes ao Sars-CoV-2.
“Se realmente comprovarmos que alguns genes promovem resistência ao Sars-CoV-2, isso também pode ser verdade para outros tipos de vírus. A partir disso, novos trabalhos podem buscar entender os mecanismos por trás dessa resistência e desenvolver medicamentos para aumentar a proteção das pessoas contra infecções virais”, diz à Agência Fapesp a professora Mayana Zatz, do IB-USP (Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo).
De acordo com o Viva Bem, do Uol, em uma das pesquisas, os cientistas buscavam possíveis genes de resistência ao Sars-CoV-2 e queriam entender mecanismos envolvidos nos extremos, como os casos de idosos resilientes à doença, mesmo podendo ter comorbidades, em contraponto a pessoas mais jovens sem comorbidades que tiveram formas muito graves, algumas letais.
O trabalho foi publicado na Frontiers in Immunology e recebeu apoio da FAPESP por meio do CEPID, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Envelhecimento e Doenças Genéticas e de mais quatro projetos (19/19998-8, 20/09702-1, 13/17084-2 e 17/19223-0).
Os medicamentos conhecidos como inibidores de fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), como o Viagra, têm potencial para melhorar as respostas de pacientes com câncer de esôfago ao tratamento da doença, de acordo com cientistas do Reino Unido. A pesquisa foi publicada este ano na revista científica Cell Reports.
Os estudiosos sugerem que o uso dos remédios utilizados para tratar a impotência sexual podem ser eficazes nos procedimentos terapêuticos de câncer, podendo até mesmo reduzir o tamanho dos tumores.
“As propriedades resistentes à quimioterapia dos tumores esofágicos faz muitos pacientes passarem por quimioterapia intensiva e não terem bons resultados. Encontrar um medicamento que já é prescrito com segurança pode ser um grande passo no combate a esta doença difícil de tratar”, explica o professor de cirurgia gastrointestinal na Southampton University, Tim Underwood, principal autor do trabalho.
Os cientistas pretendem continuar com os estudos em humanos, durante uma nova fase de testes. Eles esperam que a descoberta possa ajudar no tratamento futuro do câncer de esôfago e de outros tipos de tumores.
Nenhuma morte foi registrada por covid-19 de sábado (1º) para o domingo (02), conforme dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Apenas dois casos de covid foram registrados no período. Dos 1.698.100 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.666.598 já são considerados recuperados, 799 encontram-se ativos e 30.703 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico deste domingo (02) contabiliza ainda 2.033.977 casos descartados e 358.515 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste domingo. Na Bahia, 67.007 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Um tipo de tratamento conhecido como inibidor de checkpoint imunológico, usado em certos tipos de câncer, pode ser benéfico em alguns casos graves de Covid-19, segundo apontou um estudo publicado na revista Science Advances.
De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), os criadores desse tipo de terapia ganharam o Prêmio Nobel de Medicina em 2018.
As conclusões do artigo se baseiam em experimentos feitos com células de pacientes que precisaram ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após contrair Covid-19, além de camundongos infectados por outro betacoronavírus, o MHV-A59 (vírus da hepatite murina A59).