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Em dia do suposto ataque às escolas, nenhuma instituição teve registro de violência

21 abril 2023 | 0:45

Escolas da Bahia e do Brasil relizaram ato de paz. Foto: Divulgação PASB

Nos últimos dias, as redes sociais foram marcadas por ameaças de massacres em escolas que ocorreriam no dia 20 abril na Bahia e em todo o Brasil. A situação causou medo e desconfiança em muitos pais e alunos, mas, apesar das ameaças, não houve nenhum registro oficial de massacre.

Para combater o suposto massacre, pais, alunos e professores de várias escolas da rede pública e particular da Bahia resolveram realizar ações de pedidos de paz. Em Salvador, algumas escolas distribuíram balas, balões brancos e flores. Houve ainda uma caminhada do Garcia até o Campo Grande com pais de alunos pedindo paz.

Mais cedo, a secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro, disse que o papel da escola é fundamental na cultura de paz. “Nossa rede tem mostrado a sua força e sua capacidade de mobilização nos últimos dias. Quando todo mundo se junta e abraça nossas escolas, somos capazes de fazer uma verdadeira revolução e a escola é esse espaço transformador, de onde podemos iniciar mudanças profundas em nossa sociedade”, disse.

Já na escola particular Gênesis, a campanha teve o tema “Espalhe Sua Luz”, com o objetivo com o intuito de iluminar os corações das pessoas com momentos de paz, música, orações e muito amor.

Na última quarta (19), o governador visitou alguns colégios da cidade e lançou o plano de ação Escola Segura. A visita teve o objetivo de disseminar, junto à comunidade escolar, a cultura de paz e estabelecer a ordem, em resposta às situações de ameaças e violência nas instituições de ensino.

De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, a visita às unidades de ensino foi a oportunidade para fazer chegar a todas as escolas da Bahia, públicas e privadas, o posicionamento do Estado no enfrentamento às ameaças à segurança de estudantes.