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Festa de Iemanjá é reconhecida como Patrimônio Cultural da capital baiana

1 fevereiro 2020 | 15:05


Celebração, que conta com grande cortejo marítimo e entrega de presentes para a “Rainha do Mar”, é promovida pelos pescadores de Salvador desde a década de 1920. Foto: Valter Pontes/Secom

Um ato solene realizado na manhã deste sábado (1º) na Colônia de Pescadores do bairro do Rio Vermelho marcou o reconhecimento da Festa de Iemanjá, celebrada no dia 2 de fevereiro, como patrimônio cultural de Salvador. A celebração, que conta com grande cortejo marítimo e entrega de presentes para a “Rainha do Mar”, é promovida pelos pescadores da capital baiana desde a década de 1920.

A cerimônia foi realizada na Colônia de Pescadores Z1, no Rio Vermelho, e contou com a presença do prefeito ACM Neto, do secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, do presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, do presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, Fabrício Castro, entre outras autoridades e a população.

A partir do reconhecimento municipal – realizado por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM) –  um plano de salvaguarda será desenvolvido. A intenção é promover ações de apoio para que as tradições ligadas à manifestação sejam preservadas e continuem sendo transmitidas às próximas gerações.

De acordo com a prefeitura, o plano será elaborado com os pescadores e tem por objetivo buscar um coletivo deliberativo, com representantes de detentores e produtores, para implementar as ações.

“A Festa de Iemanjá leva a imagem de Salvador para o Brasil e o mundo. Esse é um título extremamente justo, e o bacana é que esse evento acontece às vésperas da celebração, realizado amanhã (02), embelezando e enriquecendo ainda mais o Rio Vermelho e a primeira capital do Brasil”, afirmou ACM Neto.

Para o prefeito, o título de Patrimônio Cultural de Salvador à Festa de Iemanjá é mais um sinal de respeito à importância histórica da celebração. “A gente só constrói uma sociedade forte preservando a nossa história e projetando o futuro através da nossa sociedade. E fico muito feliz que a proposta de registro para que a Festa de Iemanjá se tornasse mais um patrimônio da cidade tenha partido da seccional baiana da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil”, disse.

Foto: Valter Pontes/Secom

O processo para tornar a Festa de Iemanjá Patrimônio Cultural de Salvador foi registrado em novembro de 2019, sob o nº 1002/2019, visando a inscrição da festa no Livro do Registro Especial dos Eventos e Celebrações da FGM. A notificação pública de abertura do processo, assinada pelo presidente da FGM, foi publicada no Diário Oficial do Município do dia 19 de novembro.

O pedido partiu da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Bahia (OAB-BA) e teve a declaração de anuência da Colônia de Pescadores Z1, responsável pela realização da festa.

Para abertura do processo, a equipe técnica da Diretoria de Patrimônio e Humanidades consultou os pescadores do Rio Vermelho. O registro é assegurado por meio da lei 8550/14 e constitui ações de valorização e reconhecimento da festa.

A celebração a Iemanjá, orixá ligado aos mares na mitologia iorubana, tem início na noite do 1º de fevereiro no Rio Vermelho, com a abertura do caramanchão montado ao lado da colônia de pescadores. Neste local, os devotos colocam os presentes que, no dia seguinte, serão colocados nas embarcações e depositados no mar.

Para este ano, está programada uma alvorada de fogos de artifício, às 5h deste domingo (02), que irá marcar a chegada do presente principal oferecido a Iemanjá pela Colônia de Pescadores Z1, que fica no Largo de Santana.

A procissão para a entrega do presente principal e dos cerca de 600 balaios dos milhares de devotos será às 15h30. O encerramento da festa religiosa acontece às 18h, mas a parte profana deve terminar somente às 22h, quando os equipamentos sonoros começam a ser desligados.

Foto: Valter Pontes/Secom

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