por Fernanda Chagas / Reinaldo Oliveira
Com votação prevista para a noite desta quinta-feita (24), em dia e horário atípicos, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) refutou que a apreciação por parte dos deputados da segunda parcela dos precatórios do Fundef na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) ocorrerá ‘na calada da noite’. Segundo ele, tudo está acontecendo conforme manda a legislação. Contudo, o projeto não agrada a classe mais interessada: a dos professores.
“No projeto que enviamos para Assembleia, estamos pagando o que a lei obriga: 60%, e mandamos, inclusive, uma possibilidade de chegar a mais 30% do valor total do pagamento recebido”, argumentou o governador em entrevista a imprensa, ressaltando querer fazer dessa maneira porque não perderá sua essência de professor.
“Eu quero fazer isso de forma a passar mais quatro anos dirigindo, atuando em parceria com a educação. Vocês verão que eu não vou abrir mão do meu lugar de professor, de governador. Vou investir em infraestrutura, fortalecer programa na permanência na educação e vou valorizar os professores, pode ter certeza disso. Estou cumprindo o que a lei, mas também o que foi consenso com a bancada”, explicou.
Sobre as críticas, ele assegurou que ‘não é calada da noite’. “É o rito da Assembleia, que tem prazos e horários, eu sou Executivo, mas as pessoas precisam parar com esse processo, mas votado, se houver votação, resolver, virar a página. Tenho ainda um compromisso com os deputados, de uma vez votado, fazer uma folha extra, levando em consideração que não entrará mais na desse mês.”