A advogada Mônica Bahia Odebrecht entrou com um recurso junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para não ser testemunha de defesa do seu irmão, Marcelo Odebrecht. De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o pedido de dispensa encaminhado na última sexta-feira (08) ao juiz Sérgio Moro inclui também o marido de Mônica e ex-diretor jurídico da Braskem, o advogado Mauricio de Carvalho Ferro, além da diretora da Odebrecht Participações e Engenharia, Marta Pacheco Kramer. A recusa tem como base uma lei federal que dá ao advogado o direito de se recusar a depor como testemunha em processos que atua ou já atuou, ou sobre fatos relacionados aos seus clientes. O pedido de Mônica contrariou Odebrecht, que, enviou um documento a Moro nesta terça (12) afirmando que a “as razões invocadas não desobrigam as pessoas referidas de comparecerem na audiência”. “A inquirição de referidas testemunhas terá como objeto o contato e relação com os fatos que tiveram na condição de executivos da empresa leniente Odebrecht S.A., e não em eventual exercício da advocacia”.