Um grupo formado por juízes de cinco estados protocolou nesta quinta-feira (27), na secretaria do Conselho de Ética do Senado, representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eles acusam o peemedebista de quebra de decoro parlamentar pelo fato de ter declarado na última segunda (24) que um “juizeco” de primeira instância não pode “atentar contra um poder”. Apesar de não citar nomes, o ataque foi destinado ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a Operação Métis, na qual quatro policiais do Senado foram presos. “Houve uma agressão injusta, indevida, desproporcional, sobretudo, quando vem de um senador da República. É uma ofensa ao magistrado que presidia a ação, à magistratura, a todos juízes de primeira instância e, também, uma ofensa ao poder Judiciário. É preciso se reestabelecer a respeitabilidade no trato entre os membros dos poderes”, afirmou o juiz pernambucano Luiz Rocha, um dos que assinaram a representação contra Renan, ao G1.