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Laudo diz que homem agredido por seguranças morreu por asfixia; delegada não vê racismo

20 novembro 2020 | 20:30

Foto: Divulgação

Agredido até a morte por seguranças de um supermercado em Porto Alegre, João Alberto Silveira, um homem negro de 40 anos, assim como o norte-americano George Floyd, foi a óbito por asfixia. A causa da morte foi indicada pelo primeiro resultado da necropsia realizada pela perícia. 

As imagens das agressões contra João Alberto chocaram o país nesta sexta-feira, 20 de novembro, dia em que se rememoram as lutas do líder negro, Zumbi dos Palmares, e celebra o Dia da Consciência Negra. O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (19). 

Após colher os primeiros depoimentos, a delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, recebeu, na tarde desta sexta, os médicos legistas para elucidar as causas da morte de João Alberto. Durante as agressões, a vítima também foi imobilizada pelos vigias, com o joelho de um deles nas costas.

“O maior indicativo da necropsia é de que ele foi morto por asfixia, pois ele ficou no chão enquanto os dois seguranças pressionavam e comprimiam o corpo de João Alberto dificultando a respiração dele. Ele não conseguia mais fazer o movimento para respirar”, informou.

Conforme reportagem do Estadão, além dos dois presos envolvidos na morte de João, a delegada adiantou que outros envolvidos estão sendo investigados por omissão de socorro. “Duas ou mais pessoas podem ser implicadas por não terem impedido que as agressões continuassem. Foi uma ação completamente desproporcional e atípica para pessoas que exercerem essa atividade”.

A delegada, no entanto, recusa a hipótese de racismo. “Até este momento, não deslumbramos nada de cunho racial. Não temos nenhum indicativo por essa motivação”, disse. 

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