O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, negou um pedido de liminar feito pela defesa do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para que fosse concedida a prisão domiciliar. Maluf está preso desde dezembro de 2017 por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Estadão, a defesa alegou questões humanitárias, devido a idade de Maluf e riscos à saúde para justificar a concessão da liminar, mas o ministro entendeu que o parlamentar tem recebido assistência média adequada na prisão. Maluf foi condenado pelo STF à pena de 7 anos e 9 meses de prisão, em regime fechado na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, pela prática de crime de lavagem de dinheiro. Ele é acusado de ter desviado recursos dos cofres públicos quando exerceu o cargo de prefeito de São Paulo (1993-1996) e transferido o dinheiro para contas nos Estados Unidos. Ainda segundo a defesa, o crime imputado ao parlamentar teria sido cometido há mais de 20 anos, o que demonstraria “a ausência de risco à ordem pública ou econômica no caso de concessão de prisão domiciliar”.