O Ministério Público Federal (MPF) acusa o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de ter patrimônio oculto de cerca de US$ 13 milhões que podem estar em contas bancárias no exterior. A alegação consta no pedido de prisão preventiva encaminhado ao juiz federal Sérgio Moro, cumprido nesta quarta-feira (12) em Brasília. Os procuradores também apontaram no documento que o peemedebista tem dupla cidadania (brasileira e italiana), justificando o mandado de prisão preventiva. “A dupla nacionalidade associada à existência de depósitos milionários no exterior, como também os inúmeros atos concretos adotados pelo investigado para se furtar à aplicação da lei penal, são fundamentos mais do que suficientes para a decretação da prisão preventiva por risco à ordem pública e econômica e para assegurar a aplicação da lei penal”, relata o MPF. Na tarde de hoje, advogados de Cunha divulgaram uma nota em que o ex-parlamentar classifica a prisão como “absurda” e “sem nenhuma motivação”.