A extremista Sara Winter, apontada como líder do grupo bolsonarista autodenominado “300 do Brasil”, foi denunciada pelo MPF (Ministério Público Federal) pelos crimes de injúria e ameaça contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o portal UOL, a decisão foi tomada na terça-feira (16), mesmo dia em que ela foi presa pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura manifestações de rua antidemocráticas. Caso condenada, Sara Winter será obrigada a reparar Moraes em valor mínimo de R$ 10 mil por danos morais.
A extremista atacou o ministro nas redes sociais depois de ter sido alvo de mandado de busca e apreensão no inquérito das fake news. Nas publicações, falou em persegui-lo e “trocar socos” com ele.
“Eles não vão me calar. De maneira nenhuma. Pelo contrário. Eu sou uma pessoa extremamente resiliente. Pena que ele mora em São Paulo. Se estivesse aqui, eu tava na porta da casa dele, convidando ele para trocar soco comigo. Juro por Deus, eu queria trocar soco com esse filho da puta desse arrombado. Infelizmente eu não posso. Mas eu queria. Ele mora lá em São Paulo, né? Você me aguarde, Alexandre de Moraes. O senhor nunca mais vai ter paz na vida do senhor”, afirmou ela na ocasião, em vídeo que circulou no Twitter.
Na denúncia enviada à 15ª Vara de Justiça Federal, o procurador da República Frederick Lustosa relatou as declarações proferidas pela líder de extrema direita.