O MPF (Ministério Público Federal) no Distrito Federal reforçou as acusações contra o ex-presidente do Brasil Michel Temer (MDB) à Justiça Federal, nesta quarta-feira (10). O emedebista já tinha sido denunciado por esses fatos no curso do mandato de presidente pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas os processos foram suspensos por decisão da Câmara dos Deputados.
Quando deixou o cargo, Michel Temer perdeu o foro privilegiado e, com isso, os processos voltaram à primeira instância, tendo as acusações que passar por nova análise do Ministério Público. O ex-presidente é alvo de mais duas denúncias na Justiça. Segundo a Veja, desta vez, Temer é apontado como chefe de uma organização criminosa e responsável por tramar contra a Operação Lava Jato.
As imputações partiram da Procuradoria da República no Distrito Federal com base nas acusações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Os investigadores apontaram que Michel Temer atuou na compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e comandou uma quadrilha do MDB na Câmara.