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Netinho defende Bolsonaro e Manno Góes dispara: ‘Bicha burra’

7 março 2019 | 14:25

O ex-Jammil proibiu Netinho de regravar seus grandes sucessos, ‘Milla’ e ‘Pra Te Ter Aqui’, após criticar Daniela Mercury e sair em defesa do presidente. Foto: Divulgação

O clima esquentou entre os artistas baianos. Após Daniela Mercury escrever uma carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), sobre a Lei Rouanet, a ‘Rainha Má’ foi criticada indiretamente pelo cantor Netinho, que por sua vez recebeu uma alfinetada daquelas do músico Manno Góes.

Em seu perfil no Instagram, o intérprete da canção Milla, de autoria de Manno Góes, manifestou seu apoio ao atual presidente. “Eu nunca usei Lei Rouanet, nem quero. #EleSim me recebeu respeitosamente e não fui lá pedir nada, reclamar nada. Fui lá apenas para dizer a ele que se recuperaria da facada que recebeu”, escreveu.

O que ele não esperava era uma resposta do ex-amigo, Manno, que através do seu perfil no Facebook pediu para que Netinho não o chamasse mais de amigo.

“Desculpa aí, galera; mas a Milla que eu compus é Daniela Mercury futebol clube, tá? A Milla da música é amor! É liberdade! É diversidade! Jamais seria tortura, homofobia, xenofobia, preconceito. Jamais seria ligada à milícia ou laranjas. A música ‘Milla’ tem que estar conectada ao lúdico, alegre, divertido, adolescente, amoroso… jamais a essas pessoas horríveis que admiram Bolsonaro e criticam colegas de trabalho por pura maldade, inveja ou burrice. A Milla fala de mil e uma noites de amor. De alto-astral. De uma lembrança boa e inesquecível; às vezes dolorosa como ferida aberta; eterna como tatuagem. Eu compus essa música quando era militante do PV (quando o PV era um partido de esquerda). Eu andava de bata. Fumava maconha e queria ser professor de história. Milla jamais seria composta por um admirador de Bolsonaro”.

Em seu desabafo, Manno diz que Netinho se tornou uma vergonha para a música e é um exemplo de retrocesso por conta do seu posicionamento.

“Milla é minha. É minha alma. Sou eu falando. Tem muito amor e cumplicidade na história dessa música. Que nos enriqueceu. E minha maior riqueza é ouvir Milla sendo tocada e cantada até hoje. Milla é mais que uma música; é uma história. Que teve em Netinho, um homossexual não assumido-gente-boa, uma voz. Não um reaça. Não esse cara de hoje. O problema não é nem ele ter votado em Bozo. Conheço um monte de gente que votou naquele imbecil. Milla pode alegrar o coração até de quem votou em Bozo. O problema de Netinho é o que ele virou. Um rapaz que rebate sua colega de profissão, Daniela, com memes e ironias, por ela querer defender o diálogo. Um rapaz que virou um constrangimento. Um outdoor de vergonha e retrocesso medieval. Esse rapaz de hoje jamais faria sucesso com Milla. Para ele, a história de Milla ficou pra trás”.

No texto, o ex-músico do Jammil proíbe que Netinho regrave Milla ou Pra Te Ter Aqui, composições dele que fizeram sucesso na voz do baiano.  E por fim, após ter chamado o artista de homossexual não assumido, concluiu o texto chamando o ex-amigo de ‘Bicha burra’.

“A Milla da música não tem nada haver com o personagem constrangedor que Netinho virou. Que NUNCA MAIS vai gravar Milla, ou Pra Te Ter Aqui, ou qualquer coisa que eu compuser. Não quero estar perto dessa gente que posa de gente, que fala de um Deus malvado, que apoia Ustra! Qual o sentimento que é pra gente ter sobre Netinho? Pena, constrangimento ou vergonha alheia? Naufrague com sua maldade, Netinho. Se achasse que você só está ainda doente, não te escreveria isso. Você está são e completamente conectado com esse governo inacreditavelmente perverso. Nao me chame de amigo. Não sou seu amigo. Não quero mais ser seu amigo. Você não merece Milla. Bicha burra”.

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