Policiais da Delegacia Territorial (DT) de Mucugê, em conjunto com uma equipe da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Seabra), prenderam quatro pessoas neste sábado (16), por suspeita de participação de uma tentativa de homicídio em Mucugê.
O coordenador da Coorpin/Seabra, delegado Thomas Victor Galdino, explicou que os suspeitos foram flagrados com maconha, cocaína e a arma utilizada no crime. “As roupas que eles vestiam no dia do ataque também foram apreendidas”, completou o coordenador.
A vítima, que está internada em estado grave, foi atingida por cinco disparos, dentro da própria residência, enquanto dormia. “A motivação do crime teria sido pelo fato da esposa dele ter atingido o rosto de um dos criminosos com um copo, depois de uma discussão em um bar”, disse o delegado.
“Já solicitamos a prisão preventiva deles”, acrescentou Galdino. Os suspeitos passaram pelos exames de lesões corporais e estão custodiados na sede da coordenadoria.
Após uma série de tentativas de paralisação neste ano, caminhoneiros junto à frente parlamentar da categoria determinaram na noite deste sábado (16) que iniciam uma paralisação no dia 1º de novembro caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não atenda as demandas do setor. Os motoristas exigem cumprimento do frete mínimo e nova política de preços para os combustíveis, que nunca estiveram tão caros no Brasil.
A definição ocorreu após uma assembleia de motoristas organizada por três entidades representativas no Rio de Janeiro, incluindo participantes que lideraram a greve de 2018. A interlocução com o governo será feira por meio da Frente Parlamentar do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, presidida pelo deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS).
“Nós, caminhoneiros autônomos do Brasil, estamos em estado de greve”, afirmou Crispim em vídeo que já circula em grupos de motoristas. “Significa dizer ao governo Bolsonaro que o prazo de três anos que ele teve para desenvolver, desencadear, melhorar a vida do transportador autônomo não foi cumprido.” A categoria pede que o governo atenda suas reivindicações, que incluem melhores condições de trabalho, em 15 dias para não iniciar uma paralisação.
Crispim protocolou um requerimento para abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a alta dos preços dos combustíveis pela Petrobras. O pedido foi feito no dia em que a estatal aumentou em 8,9% o preço do diesel, em setembro. Em 2021, a empresa já elevou a gasolina em 51%. Diesel e gás de cozinha subiram 38% no ano.
Desde setembro, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores ) promoveram encontros nacionais para definir uma pauta única dos motoristas.
O setor, junto a deputados da frente parlamentar, se descola da imagem de caminhoneiros que pararam estradas em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contrárias ao STF (Supremo Tribunal Federal) nos atos de raiz golpista de 7 de setembro. Wallace Landim, o Chorão, um dos líderes da greve de 2018 e que hoje está à frente da Abrava, afirmou nesta semana à coluna Painel que situação atual é pior que a do ano da paralisação nacional.
Após o senador e pré-candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner, dizer que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, não tem patrimônios realizados na Bahia, que não tem poder de decisão sobre nacionalização das eleições e fazer diversas outras críticas ao seu principal oponente na disputa eleitoral ao governo da Bahia, Neto usou as redes sociais para rebater o petista.
Para o presidente nacional do Democratas, Wagner fecha os olhos para a situação da violência na Bahia, é um dos principais responsáveis pela insegurança no estado e não sabe reconhecer o fracasso do PT.
“Impressionante como o senador Jaques Wagner fecha os olhos para a gravíssima situação da violência em nosso estado. O mínimo que poderíamos esperar da sua parte é que, depois de tantos anos de omissão do PT no combate aos bandidos, fosse feita uma mea-culpa. Depois de quase 16 anos do PT no poder, a Bahia é o estado que mais cresce a criminalidade. Será que precisa acontecer mais alguma coisa para o senador Jaques Wagner reconhecer o fracasso do PT no combate à violência?, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador rebateu ainda que as palavras do senador reforçam que “esse é um projeto que olha para o passado e que é incapaz de tirar a Bahia da triste posição de campeã nacional de homicídios. O ex-governador é um dos grandes responsáveis pela escalada da insegurança. Governou a Bahia por oito anos e a lembrança que se impõe do seu período foram as duas greve da polícia que duraram 14 dias”.
Ainda segundo o democrata, a Bahia precisa de um governador que chame para si a responsabilidade no combate à violência e coloque o bandido na cadeia ou para fora do estado, o que, segundo Neto, “Jaques Wagner nunca conseguiu fazer”.
O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.
No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença, o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.
A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.
O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543). As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.
No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.
Liberado desde agosto de 2019, o saque das contas dos fundos do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) está esquecido por muitos trabalhadores. Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 10,5 milhões de brasileiros ainda não retiraram R$ 23,3 bilhões.
Tem direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Os interessados devem procurar a Caixa Econômica Federal para retirar o dinheiro. O prazo para o saque vai até 1º de junho de 2025. Após essa data, o dinheiro será transferido à União. As informações são da Agência Brasil.
Até maio de 2020, a Caixa administrava apenas as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado. No entanto, o Banco do Brasil (BB), que gerenciava o fundo do Pasep, destinado a servidores públicos, militares e funcionários de estatais, transferiu as cotas para a Caixa, o que permitiu a unificação dos saques.
O saque pode ser pedido no aplicativo Meu FGTS, que permite a transferência para uma conta corrente. A retirada em espécie varia conforme o valor a que o beneficiário tem direito. O saldo pode ser consultado no aplicativo, no site do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou no internet banking da Caixa.
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Um grave acidente foi registrado na tarde deste sábado (16), na BR-030 nas proximidades da entrada do distrito de Umburanas em Brumado. Segundo informações de populares, um motocicleta veio a óbito após uma colisão. Com o acidente, o trecho ficou fechado e uma grande fila de carros se formou esperando a chegada do Departamento de Polícia Técnica.
Com a chegada do carro, o socorro teve início, no entanto por conta da fila de carros um novo acidente foi registrado no local. Uma carreta desgovernada atingiu vários carros, e ocasionou fraturas em algumas pessoas, entre elas, policiais que realizavam o controle do tráfego. Ao todo quatro agentes tiveram ferimentos.
A carreta atingiu também uma mulher grávida, a qual ficou bastante ferida. As vítimas foram encaminhadas ao hospital Professor Magalhães Neto em Brumado. O corpo do jovem que faleceu foi encaminhado para necrópsia.
O governador Rui Costa anunciou nesta quarta-feira, 13, que não permitirá mais festas paredão no estado. Segundo o chefe do Executivo baiano, para a realização de festas nas ruas será necessária autorização das prefeituras e comunicação prévia à Polícia Militar. “Não vamos permitir mais nenhuma festa de paredão na Bahia.
Para festas serem realizadas fechando ruas, as prefeituras precisarão autorizar e comunicar à Polícia Militar previamente. Caso não haja autorização prévia, a PM deverá apreender os equipamentos sonoros”, escreveu o governador no Twitter. A decisão foi anunciada depois da morte de seis pessoas em uma festa paredão, realizada no bairro do Uruguai, em Salvador, entre a noite da última terça-feira, 12, e a madrugada desta quarta. Outras 18 pessoas ficaram feridas.
Dois suspeitos foram presos. Segundo a Polícia Civil, um grupo armado chegou ao local onde acontecia a festa e efetuou vários disparos. Testemunhas relataram que vários adolescentes com idade entre 14 e 16 anos participavam do evento. A escalada da violência na Bahia tem pressionado o governador nas últimas semanas, com episódios em série como invasões de criminosos a residências e moradores feito reféns. Em entrevista à imprensa nesta quarta, Rui atribuiu a violência à piora das condições sociais no país.
“Sabemos da dificuldade que o Brasil atravessa. E como sempre acontece, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, que todas as vezes que se degradam as condições sociais, de sobrevivência, vem no rastro dessa piora o aumento dos indicadores da violência”, avaliou.
O chefe do Executivo estadual já havia decretado guerra aos paredões desde 2020, mas na época em um contexto de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Em agosto do ano passado, Rui informou que festas do tipo passariam a ser enquadradas como crime contra a saúde pública.
O presidente Jair Bolsonaro reagiu à decisão do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, de propor seu indiciamento no relatório final do colegiado. Em conversa com apoiadores na noite desta sexta-feira (15), Bolsonaro chamou Renan de “bandido” e disse que ele “está de sacanagem” com seu relatório. Como havia adiantado em entrevista à Folha, Renan planeja sugerir o indiciamento de Bolsonaro por 11 crimes.
O relatório final deve propor indiciamento de Bolsonaro pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, genocídio de indígenas e crimes de responsabilidade (mais especificamente violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo) e homicídio comissivo.
O documento prevê ainda o envio de denúncia de crime contra a humanidade ao Tribunal Penal Internacional. “O que nós gastamos com auxílio emergencial foi o equivalente a 13 anos de Bolsa Família. Tem cara que critica ainda. O Renan me chama de homicida, um bandido daquele. Bandido é elogio para ele”, declarou Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
“O Renan está achando que eu não vou dormir porque está me chamando de homicida, [ele] está de sacanagem.” Em outro trecho da conversa, Bolsonaro voltou a se queixar do indiciamento sugerido pelo relator da CPI.
“O que passa na cabeça dele [Renan] com esse indiciamento? Esse indiciamento, para o mundo todo, vai dizer que eu sou homicida. Eu não vi nenhum chefe de estado [governador] ser acusado de homicida no Brasil por causa da pandemia. E olha que eu dei dinheiro para todos eles”, disse.
O relatório final completo da CPI deve ser divulgado na próxima segunda-feira (18). A leitura do texto será feita em sessão da comissão no dia seguinte, com a votação pelos membros na quarta-feira (20).
O governo federal e estados discutiram nesta sexta-feira (15) uma proposta de acordo que pode permitir a suspensão do pagamento do Bolsa Família para até 22 mil beneficiários. Segundo o G1, a medida valeria para famílias com irregularidades no cadastro como, por exemplo, indícios de fraudes, renda excessivamente alta e posse em cargos políticos.
O acordo ainda não foi fechado porque a União pediu mais tempo para analisar o caso. O Supremo Tribunal Federal (STF) tenta costurar um entendimento entre o governo federal e os estados, que questionam um suposto tratamento desigual entre os entes da federação no cancelamento dos benefícios do programa.
Os técnicos da União devem discutir a questão e apresentar uma resposta ao STF em cinco dias. A sugestão do governo será avaliada pelos representantes dos governos locais. A audiência, que durou quase cinco horas, contou com a presença de juízes do gabinete do ministro Gilmar Mendes, que é o relator do caso, defensores públicos e representantes de governos estaduais.
A Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que a falta de um censo demográfico e o impacto da pandemia provocaram discrepância nos pagamentos do programa social diante do aumento da pobreza do país em algumas regiões. Segundo a advogada da União Andréa Dantas, o governo saiu de uma situação de pleno atendimento do programa para uma situação de ter que priorizar atendimentos.
Por Jonas Valente
Em 24 horas, as secretarias estaduais e municipais de saúde registraram 15.239 novos casos de covid-19 e 570 mortes em decorrência de complicações associadas à infecção pelo novo coronavírus. Com os acréscimos às estatísticas, a soma de vítimas que não resistiram à doença chegou a 602.669.
Ainda há 3.124 óbitos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre se a causa foi covid-19 ainda demanda exames.
Com os novos casos registrados, o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia alcançou 21.627.476. Ainda conforme as autoridades de saúde, há 250.981 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no balanço diário desta sexta-feira (15). A atualização sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Até esta sexta-feira, 20.773.826 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,1% das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (151.017), Rio de Janeiro (67.457), Minas Gerais (55.106), Paraná (39.747) e Rio Grande do Sul (35.151). Já os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.842), Amapá (1.987), Roraima (2.016), Tocantins (3.828) e Sergipe (6.020).
Vacinação
No total, até o início da noite desta sexta-feira o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 254,4 milhões de doses no Brasil, sendo 150,7 milhões da primeira dose e 103,7 milhões da segunda dose e da dose única.