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PF faz nova operação contra o PCC por tráfico e lavagem de dinheiro

9 agosto 2019 | 11:00

Suspeitos são Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto. Foto: Divulgação

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), coordenada pela Polícia Federal, deflagrou na manhã desta sexta-feira (9) a operação Caixa-Forte de combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro contra o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Cerca de 250 policiais federais, rodoviários federais e civis cumprem 52 mandados de prisão preventiva (sem prazo), 48 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias em cidades e unidades prisionais dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Seis alvos de mandados de prisão já estão detidos em presídios localizados em Uberaba (MG), Campo Grande (MS), Londrina, Matinhos e Piraquara (PR). Foram identificadas 45 contas bancárias, todas bloqueadas e com valores sequestrados judicialmente. A movimentação financeira teria ultrapassado R$ 7 milhões no período das investigações, de novembro do ano passado até agora.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte e são cumpridos em 20 cidades de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É a segunda operação contra a facção criminosa nesta semana. Na terça (6), 20 supostos integrantes do PCC foram presos na Operação Cravada, com o objetivo de desarticular um núcleo financeiro da organização que teria movimentado cerca de R$ 1 milhão por mês.A

Segundo a PF, as investigações da operação de hoje identificaram a existência de uma seção dentro da facção, chamada “Geral do Progresso”, que gerenciava o tráfico de drogas e orquestrava a lavagem do dinheiro angariado com os crimes praticados.

Contas bancárias de pessoas aparentemente estranhas ao grupo criminoso eram usadas para ocultar o crime.

Ainda segundo a polícia, a facção usava o método de “depósitos fracionados” para lavar o dinheiro, realizando depósitos bancários de pequenas quantias em uma série de contas, de forma a impedir a identificação do autor do depósito e passar despercebido ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Depois, o dinheiro era transferido a outras contas ou sacado em terminais eletrônicos.

Os alvos da operação são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 33 anos de prisão

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