Procuradores que integram a força-tarefa responsável pela Operação Lava Jato no Ministério Público Federal afirmam em conversas privadas que não negariam um acordo de delação premiada com o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, caso esteja interessado em firmar o acordo, o peemedebista precisa apresentar apenas uma proposta consistente. Na avaliação dos procuradores, não se deve recusar uma delação de Cunha se ele se dispuser a apresentar provas contra figuras proeminentes da República ainda não implicadas. O deputado afastado é réu em três processos na Lava Jato, dois no Supremo Tribunal Federal (STF) e um na Justiça do Paraná.