Advogados eleitorais do PT não descartam ingressar na Justiça questionando o presidente do Tribunal Superior Eeleitoral (TSE), Luiz Fux, por ter antecipado sua posição a favor da inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A preocupação não é com o julgamento na Corte Eleitoral. O mandato dele termina no dia 14 e quem vai conduzir o caso é a ministra Rosa Weber. Mas a discussão sobre a candidatura deve chegar ao Supremo. É nesse momento que a defesa vai bater o martelo sobre um eventual pedido de suspeição por declarações de Fux que podem indicar um prejulgamento. Fux já afirmou nos autos que a inelegibilidade de Lula é “chapada”. Também declarou em entrevista, sem citá-lo nominalmente, que político ficha-suja não pode forçar candidatura.