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A prefeitura de Ibicuí, no sul da Bahia, anunciou nesta terça-feira (7) o cancelamento dos festejos juninos deste ano, que aconteceriam de 19 a 24 junho, na praça Régis Pacheco. A medida foi adotada diante da recomendação de se evitar aglomerações de pessoas por conta da pandemia de coronavírus.
A decisão se deu na tarde de segunda-feira (6), quando as prefeituras de Ibicuí e de outras nove cidades que sediam as maiores festas de São João na Bahia assinaram um termo conjunto, cancelando os festejos juninos. Com isso, além de Ibicuí, as festas de São João estão canceladas também em Amargosa, Senhor do Bonfim, Irecê, Miguel Calmon, Seabra, Itaberaba, Piritiba, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus.
As administrações municipais de Jaguarari e Vitória da Conquista já haviam anunciado que não realizariam festas no período. Também foi cancelado o Festival de Quadrilhas, que acontece há três anos em Ibicuí, uma semana antes da festa oficial de São João.
“Nós, que somos representantes de algumas das maiores festas juninas do Nordeste, entendemos que por maior que seja o prejuízo econômico e cultural, o mais importante no momento é a saúde e, principalmente, a vida das pessoas. E nós, como grandes e tradicionais no São João, precisamos dar o exemplo. Cancelamos este ano, mas com a certeza que no próximo voltaremos ainda maiores e mais fortes”, disse o prefeito de Ibicuí, Marcos Galvão.
Em Ibicuí, já estavam pré-acordadas 10 grandes atrações, além de dezenas de bandas regionais. Os serviços que estavam licitados, como montagem de palco, não serão contratados. Segundo a prefeitura, os cancelamentos não trazem nenhum custo extra ao município.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou na manhã desta terça-feira (7) que registrou o 11° óbito pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado.
Segundo a Sesab, o paciente era um homem de 64 anos. Ele faleceu na segunda-feira (6) e sofria com diabetes e problemas cardíacos. O paciente morava em Salvador e foi internado em 24 de março em um hospital público da capital baiana.
A prefeitura de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, decretou que as aulas da rede municipal de educação e instituições privadas de ensino seguem suspensas por mais 30 dias. Além dessa medida, o órgão liberou o funcionamento do comércio de rua, que vai voltar a funcionar com revezamento de horários.
Segundo informações da prefeitura, a medida adotada com o comércio começa na segunda-feira (06) e tem validade de sete dias. O funcionamento se dará em horário parcial, mediante distribuição das atividades em dois blocos que se revezarão diariamente entre os turnos da manhã e da tarde.
Conforme órgão, os dias de sábado e domingo vão ficar reservados para as feiras livres e demais atividades essenciais. Confira o esquema de rodízio de horários adotados pela prefeitura:Segunda e quarta: 8h às 13h e terça e quinta: 13h às 18h
A prefeitura de Alagoinhas divulgou um novo decreto para que os estabelecimentos comerciais voltem a funcionar a partir desta segunda-feira (6). A medida de fechar teve o objetivo de evitar aglomerações por conta do coronavírus.
O funcionamento, no entanto, será reduzido. De acordo com o decreto, as atividades estão liberadas das 8h às 14h. A medida deve durar até o dia 12 de abril.
Bares, restaurantes e lanchonetes poderão funcionar das 8h às 21h, também até o dia 12. Até a manhã deste domingo (05), o município tinha quatro casos confirmados da Covid-19.
Um estudo sobre o avanço da pandemia do novo coronavírus na Bahia aponta que 91 dos 417 municípios, incluindo Salvador, oferecem risco acentuado de propagar novos casos de Covid-19 nas próximas semanas.
Feira de Santa, Alagoinhas, Barreiras, Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista também aparecem na lista (veja quadro completo mais abaixo).
O levantamento é de autoria de pesquisadores vinculados a quatro universidades — as baianas Ufba e Uefs, além da Unicamp, de estado de São Paulo.
Ao compilar dados geográficos de cada cidade, o grupo considerou a presença de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos como vetores de contaminação e os relacionou àqueles que já apresentam registros do novo coronavírus.
As informações foram tratadas em sistemas de informações geográficas, cuja estimativa total abrange 323 municípios, dos quais 91 deles integram a faixa de probabilidade acentuada.
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A prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, decretou na última sexta-feira (03) estado de calamidade pública por causa do novo coronavírus. No mesmo decreto, a gestora prorrogou por mais 15 dias as medidas de isolamento social.
O decreto libera empresas que comercializam alimentos, vestuários, calçados e flores a fazerem entrega em domicílio. Os profissionais liberais também vão poder fazer seus atendimentos com hora marcada para evitar aglomeração de pessoas.
Na última quinta-feira (02) a prefeita se reuniu com empresários e representantes de diversos setores. O impacto da doença na economia foi o tema mais debatido.
Por meio de decreto municipal, o prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PT), liberou a reabertura das feiras livres e mercados centrais, que estavam fechados em virtude da pandemia do novo coronavírus.
No entanto, o decreto obriga os comerciantes adotarem algumas medidas de segurança visando o combate à disseminação do coronavírus. Os feirantes precisam fazer uso constante de máscara, álcool gel, limitar o número de atendimentos simultâneos e distância mínima de um metro entre as pessoas e um metro entre barracas e equipamento.
Até a próxima quinta (9), os mercados poderão funcionar de forma contínua. Porém, na sexta (10), como já acontece em todos os anos, as feiras e mercados estarão fechados por conta do feriado da Semana Santa.
O consumidor poderá encontrar nas feiras e mercados itens como verduras, frutas, peixes, carnes, temperos secos, além de qualquer produto de origem vegetal e animal, inclusive seus derivados. Já as barracas que fornecem lanches e alimentação em geral somente poderão funcionar como delivery.
Até o momento, Juazeiro registrou dois casos de coronavírus. As vítimas já estão curadas.
A fim de conter o avanço da contaminação por coronavírus na população baiana, o governador Rui Costa (PT) prorrogou até 15 de abril o decreto que suspende o transporte interestadual e intermunicipal em algumas cidades baianas. A medida iria expirar neste domingo (5).
No mesmo ato, o governador incluiu cinco municípios na restrição: Conde, Uruçuca, Itapetinga, Conceição do Coité e Utinga, onde ocorreu a sexta morte do estado.
Com elas, o número de cidades atingidas com a medida chega a 49. As demais são Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca, Dias D’Ávila, Alagoinhas, Barra, Candeias, Coaraci, Itajuípe, Medeiros Neto, Santa Cruz Cabrália, Barra do Rocha, Eunápolis e Belmonte.
Ficam suspensas nesses municípios a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo interestadual e intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. Em algumas cidades sem casos de coronavírus, o sistema de transporte intermunicipal foi suspenso porque está integrado ao de municípios com registros da doença.
Um projeto de autoria do deputado Capitão Alden (PSL) proíbe a suspensão do fornecimento de água, energia elétrica, telefone móvel ou fixo e internet pelos próximos 90 dias por motivo de inadimplência. O parlamentar alega impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus.
“Além de refletir sobre aspectos da saúde pública e da economia, também é preciso pensar medidas para proteger os direitos essenciais dos cidadãos. Fundamenta-se dignidade da pessoa humana”, argumenta o deputado no projeto.
Esse não é o primeiro projeto que trata do assunto na Assembleia Legislativa da Bahia. O deputado Júnior Muniz (PP) apresentou um projeto de indicação ao governador Rui Costa para suspender o corte de energia elétrica, água, telefonia e gás de canalizado que sejam realizados por concessionárias de serviço público.
Em âmbito federal, o deputado José Medeiros (Podemos-MT) pediu que o presidente Jair Bolsonaro determine a mesma suspensão enquanto durar a pandemia.
O prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, prorrogou por mais 15 dias o fechamento de cinemas e casas de shows, além de parques infantis privados e academias de ginástica.
O descumprimento da medida pode culminar na cassação de licença de funcionamento do local, ainda de acordo com o decreto que suspendeu essas atividades no dia 17 de março.
Como noticiado pelo Bahia Notícias, em Barreiras podem funcionar mercados, supermercados, hipermercados, padarias, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e demais comércios de gêneros alimentícios; hotéis e pousadas; estabelecimentos bancários, para a realização de serviços essenciais; casas lotéricas; casas agropecuárias e estabelecimentos congêneres e etc.
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